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nao revisado.

M.M

Despertei o sono sentindo Maiara tremendo de leve em meus braços, talvez seje o ar condicionado.

Um barulho forte na janela do quarto, uma ventania que aparece que vai cair o mundo.

Me soltei devagar da minha esposa, que dormia bem agarrada em mim, prendendo-me até nas pernas. Com o rosto em meu pescoço, ela respirava fundo. Deixei um beijo em sua testa e peguei o celular para ver a hora, 08:46 AM.

Meio cedo.

Mas para compensar o cansaço dela, acho que irei preparar um café da manhã.

Deitei ela nos travesseiros para que não desse por falta de mim e fui fazer minhas higienes pessoais.
Ainda bem que coloquei as pantufas na ponta da cama e as coloquei. Prendi o cabelo em um rabo-de-cavalo folgadinho. Desliguei o ar e liguei o aquecedor para enfim descer.

Assim...eu não sou muito boa cozinhando, Maiara dá de dez em mim, mas ok.

Preparei um suco de laranja e deixei na geladeira para que pudesse continuar os restos das coisas.

Misto quente...uvas com leite condensado que ela ama, uma banana. Acho que só isso.

Então...vamos aos preparativos!

Igual que fosse muita coisa.

(...)

Hum...acho que não falta mais nada.

— Vida? — Sua voz rouca...amo.

Mas quase fez eu tombar tudo pelo pequeno susto. Me virei para olha-lá.

Seus lábios formados em um bico enorme e eu sabia porquê, Maiara odeia acordar sem me ter na cama. Os cabelos pior que ontem, vai sofrer no salão. E a coisa mais fofa é seu pijama, como ela é pequenininha né...tenho vontade de amassar ela toda e deixar num pontinho.

— Eu ia levar café para você. — Deixei a bandeja em cima do balcão e a abracei.

Maiara sorriu tímida me olhando e logo deixando um selinho em meus lábios.

— Acordou porquê? — Perguntei levando o dedo indicador a levantar seu rosto para mim.

Não senti seu corpo e o cheiro do seu perfume.

— Mas eu só uso perfume para te ver ou sair...em casa não.

— Boba, é um cheirinho natural seu! — Voltou a inalar profundamente o cheirinho natural.

Será que sua irmã vai trazer o Léo hoje? — Me soltei devagar e novamente peguei a bandeja. — Vamos lá para cima, aqui está meio frio.

— Ela tem que trazer, não quero ficar sem meu bebê! — Diz toda manhosa me acompanhando.

— E sem contar que sua irmã deve estar dormindo, né? — Perguntou colocando a bandeja na cama e fechando a porta.

— É.

Leva uma banana até a boca e me olha depois de comer o primeiro pedaço.

— Obrigada, meu amor.

Pensando um pouco e me recordei dos acontecimentos anteriores, eu deveria fazer a quarta ocorrência de medida protetiva contra Catarina, sim, a quarta. Já proibi até suas entradas nos meus shows, mesmo assim ela dá um jeito.

Maiara por si, me acompanha em todos que pode, e por sorte, nunca teve o azar de trombar com ela no evento. Henrique me disse que eu teria um show hoje, e sinceramente, eu estou cansada demais, porém é uma das coisas que eu mais amo nessa vida.

Talvez Muito Ciúmes | Mailila G!POnde histórias criam vida. Descubra agora