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📄NOAH URREA

Batidas em minha porta me obrigaram a levantar do sofá para ir atender. Ao abrir, dei de cara com a Any e fiquei confuso. Uma hora ela me expulsa de sua casa e agora ela estava vindo até a minha?

— O que... — comecei a perguntar, mas não pude terminar a frase.

Any avançou na minha direção, agarrou o meu rosto e me deu o beijo mais desesperado que eu já senti. Por um momento eu achei estar mais bêbado do que realmente podia notar e que aquilo era só uma alucinação. Entretanto, as mãos atrevidas dela por baixo da minha camisa e a reação do meu corpo sobre isso provaram que a situação era bem real.

Ela foi me empurrando sem parar o beijo até que chegamos ao sofá onde eu sentei. Olhei para ela um pouco abobado, boquiaberto e ainda confuso, porém incapaz de iniciar protestos. Any me olhava como se tivesse toda a certeza do mundo e como se a excitação estivesse comandando as suas ações.

Quando sentou em meu colo voltou a me beijar e eu correspondi da mesma maneira, segurando as suas pernas e deslizando as minhas mãos por suas coxas desnudas embaixo daquele vestido de tecido fino. O jeito como a sua boca investia contra a minha deixou o meu corpo inteiro em alerta, totalmente pronto e ligado para o que ela quisesse.

Afastando-se um pouco, ela começou a abrir a minha calça apressadamente e foi aí que eu resolvi segurar as suas mãos para que ela parasse.

— Olha, não que eu não esteja gostando do que está acontecendo, eu realmente aprecio isso, mas você poderia por favor me dar uma única explicação antes de qualquer coisa? — pedi.

— É que só uma vez nessa droga de vida eu quero saber qual é a sensação de dormir com um homem de verdade. — havia um resquício de ódio em sua fala, mas com certeza não era ódio de mim e isso bastava.

— Ah... ok. — soltei as mãos dela.

Depois de abaixar o meu zíper e a minha cueca, ela agarrou a minha ereção com certa brutalidade e eu arfei de susto e até um pouco de dor. Any parecia desesperada para fazer aquilo e eu não tinha certeza se ir direto ao ponto era o que ela estava procurando de verdade. Antes que ela se encaixasse em cima de mim, eu agarrei a sua cintura e a deitei no sofá, ficando por cima dela.

— Não sei como funciona o sexo na sua vida, mas na minha eu prefiro que comece com mais suspense.

— Que tipo de suspense? — ansiedade brilhou em seus olhos.

— Eu quero beijar você.

Ela levantou o rosto na direção do meu, mas eu a parei pousando meus dedos em seus lábios.

— Quero beijar você em outro lugar. — esclareci.

Comecei traçando meus beijos por seu maxilar e descendo para o pescoço. A pele dela ficou arrepiada e eu ouvi ela começar a arfar à medida que eu mudava a direção. Abaixei a alça do seu vestido, beijei delicadamente o seu ombro, depois a clavícula, indo para o seu peito e enfim chegando ao primeiro paraíso daquele corpo impecável.

Seus mamilos rosados estavam enrijecidos, implorando para serem saboreados pela minha boca e eu estava igualmente sedento. Passei a minha língua delicadamente por um deles enquanto segurava o seu outro seio que cabia perfeitamente na minha mão.

— Meu Deus... — Any proferiu arqueando o seu corpo para trás.

Ela começou a respirar fundo e longamente, seus olhos estavam fechados, sua boca entreaberta, o que foi deixa o suficiente para eu levar os meus dedos para lá. Ela os chupou no mesmo momento, soltando um murmúrio de prazer que soou como música para os meus ouvidos. Se a risada dela já era boa de se ouvir, o que dizer dos seus gemidos?

Save Me ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora