Capítulo 35

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Oi povo lindo vocês não imaginam a semana que eu tive, foi um verdadeiro milagre eu ter conseguido escrever as fanfic dessa semana, só pra vocês terem uma ideia, eu moro em Pernambuco e no Sábado passado o meu pai inventou de me arrastar para ver um Porta Avião que atracou no porto (isso porque o meu irmão mais novo, o anticoncepcional e eu chamo ele disso, não quis ir e nem o do meio, que ainda é mais novo que eu, então a bonita aqui teve que ir) não choveu no dia não gente, caiu o diluvio (eu e tive a brilhante ideia de lavar o cabelo no dia), sair de casa com o cabelo molhado e voltei, de noite, com ele ainda molhado e de bride o meu joelho doendo e a minha lombar, por TRÊS DIAS.E eu achando que tinha me estressado por, fui arrumar sanar pra me cochar, inventei de começar a escrever uma fanfic Wenclair com a temática de Good Omens, cancelei a versão da série e vou usar o livro, porque não me odeio ainda a esse ponto, mas já que o primeiro capítulo já estava escrevito (os 5 primeiros minutos do ep 1) vou publicar essa bagaça como um one short.

  Aquela foi a gota d'água para mim, eu podia aguentar muita coisa, nunca gostei de perder a calma, sempre desprezei os alfas que rosnavam por qualquer coisa, mas agora estava muito perto de se tornar um deles, tudo por causa daquelas palavras e só não o fizera porque Lara tocara em minha mão, me trazendo uma calma imediata.

  Com isso respiro fundo, olhando para Lara atrás de permissão para o que queria dizer e fazer, afinal aquela mulher ainda era a mãe dela.

  — Eu mesma faço isso — disse Lara suspirando enquanto se levantava.

  — Que desperdício de comida — resmunguei meio chateada.

  Tanto trabalho para nada, deixando que ela dissesse o que queria, afinal ela tinha mais direito do que eu nesse assunto.

  — Mãe já chega, pelo visto não vamos ganhar nada com essa sua visita — disse num tom duro com suas mãos sobre a mesa, se inclinando um pouco em sua direção — você claramente não vai aprovar o, meu, relacionamento com a Victoria, e vai continuar achando qualquer defeito pra me criticar, eu já estou impressionada pelo fato que passavam 20 minutos e você ainda não me comparou com o perfeitinho do meu irmão, que tem um trabalho muito melhor que o meu, que já está casado, tem filhos, cultivar amizades com políticos, ele sem sombra de duvidas é o seu preferido.

  Durante todo aquele desabafo, Lara não aumentara seu tom de voz ou gaguejara, mesmo sobre o olhar critico de sua mãe, que ficava mais duro a cada palavra.

  — Eu estou cansada do nosso relacionamento se resumir a você me criticar em tudo o que eu faço, alegando que sabe o que é melhor pra mim. — Dava para sentir o ressentimento em sua voz, por isso toco em sua mão querendo lhe mostrar que estava ali para ela. — Nada te deixa satisfeita, você não gosta do meu trabalho, do meu apartamento, do meu circulo de amigos e agora não gosta da minha parceira, nada que eu faço você gosta, nada, eu só sou uma decepção pra você, e não entendo o porque de eu tentar manter um laço que claramente não existe e estou começando a achar que nunca existiu.

  A Ivete parecia que diria algo, mas é rapidamente interrompida por Lara que continua o seu desabafo, com seus olhos começando a brilhar, talvez por lágrimas não derramadas.

  — Então... faça um favor para nós duas, sai, não só do meu apartamento, mas da minha vida — disse dando uma pausa para respirar fundo — enquanto eu ainda consigo ter... algum tipo de consideração por você, mas não volte a me procurar, não me mande mensagens, eu não quero nem mesmo ouvir o seu nome por um bom, tempo e isso não é por causa da Victoria, o que aconteceu hoje só foi a última gota, de um oceano de decepções que sofri de você, porque eu cansei de esperar que você em algum momento você começasse a agir como mãe enquanto só eu tentei e muito, ser a filha que você queria.

A inofensiva (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora