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O pulso estava acelerado e a respiração pesada quando Aylin acordou

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O pulso estava acelerado e a respiração pesada quando Aylin acordou.

— Foi um pesadelo, se acalme. — Ela não tinha reparado em Conan pairando sobre ela, as mãos grandes segurando o seu rosto suado.

Sua mente estava enevoada e seus ouvidos zuniam com a força que seu coração batia, o mundo ao seu redor era apenas eco e fumaça. Conan segurou o rosto dela com mais firmeza forçando a jovem a olhá-lo nos olhos.

— Aylin... — Ele sussurra, o nariz quase encostando no dela e os dedos frios acariciando sua bochecha — Foi um pesadelo, você está acordada, está bem.

Mas ela não sentia isso e seu cérebro não assimilava nada naquele momento. Tudo ao seu redor parecia perigoso, o pânico corria quente e viscoso em suas veias. Ela não sabia quem era, não sabia onde estava e muito menos reconhecia o homem que tocava o seu rosto.

Com todos os sentidos de alerta ligados, Aylin fechou a mão direita em um punho apertado sem pensar duas vezes e atingiu Conan com toda a sua força. Ele cambaleou para trás com a força do golpe dela e levou uma mão ao queixo.

— Mas que droga, mulher! — Ele grunhe, os olhos levemente arregalados.

Os nós dos dedos da garota se contraem e uma dor aguda sobe por toda a extensão da sua mão. A dor foi o que a despertou, levando em bora a névoa de confusão. Ela imaginou que as ondas que subiam por toda a sua espinha seria o que sentiria se fosse atingida por um raio.

Os olhos arregalados dela encontraram Conan alguns centímetros longe, ele parecia bravo e preocupado ao mesmo tempo.

Aylin ainda tremia e uma camada fina de suor grudava em todo o seu corpo e seu cabelo. O peito subia e descia, a respiração ainda irregular e o coração parecendo que iria rasgar o seu peito. Conan se reaproximou dela, estendendo os dedos cautelosamente para a testa da garota.

— Deuses — a palma da mão dele quase arde em contato com a pele dela. — Você está em chamas, Aylin.

Ela se sentia em chamas.

Mas também se sentia congelando.

Afastando a mão de Conan ela se pôs rapidamente de pé. A brisa da manhã dançava ao seu redor e a aurora derramava um brilho cinzento sobre o bosque. Era cedo, e normalmente em Andarah fazia frio durante as manhãs de primavera, mas só o sopro frio não iria acalmar as chamas dentro dela. Os dedos da mercenária se moveram para os botões da túnica que usava, soltando um de cada vez o mais rápido que seus dedos trêmulos permitiam.

— O que está fazendo? — Conan parecia chocado quando ela retirou a túnica e a jogou no chão ficando nua da cintura para cima. Ela o ignora e começa a desfazer os laços da calça de couro — Aylin!

A voz dele soou como um trovão nos ouvidos da assassina.

— Preciso me esfriar. — Ela finalmente diz, a voz rouca devido a garganta sensível.

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