Nem consigo crer que o mestre nos deu uma missão em conjunto. Akaza-dono e eu juntos dá em confusão. Kokushibo-dono... não é de se encrencar conosco, no máximo suspira muito, mesmo que eu não saiba bem o motivo e não que eu ligue.
- *suspiro* Estamos chegando, Akaza-dono?! - Digo fingindo tédio.
Tédio era um sentimento que eu conseguia fingir, mas não sentia realmente como felicidade, calma e satisfação.
Poderia descobrir? Poderia. Se eu quero? Não quero.
Akaza simplesmente me olha de rabo de olho e fecha bem sua mandíbula. Ele sabia que Kokushibo era muito da ordem e que se meteria se tivesse sinal de briga.
- Não sou um mapa, Douma, pergunte ao Kokushibo, ele conhece bem essas redondezas. - Responde Akaza "calmamente".
Olho Kokushibo que suspira.
- Está perto. - Diz ele.
Volto a Akaza.
- Ei, Akaza-dono, hoje seria um dia perfeito para você provar a carne humana feminina! O que acha?
Vejo suas veias soltarem de sua pele e sua raiva crescer. Adoro o irritar.
- Não, eu não acho. - Diz ele.
- Me preocupo com sua sexualidade, Akaza-dono, esse fervor em não comer carne humana feminina; sendo que é extremamente nutritiva para nós... é de se preocupar...
Akaza se vira para mim, sua raiva era bem óbvia.
- Está querendo dizer o que, seu loiro de farmácia?! - Diz Akaza se aproximando de mim.
- Dizem que os baixinhos são irritados, cuidado, Akaza-dono, isso deixa marcas de expressão! - Advirto fingindo preocupação.
- Escuta aqui...! - Começa Akaza que se para.
Sentimos o cheiro de fumaça mais adiante. Não que nos preocupamos, mas somos curiosos. Curiosidade, ah, outra coisa que eu sinto.
Saímos correndo em disparada.
- Acham que pode ser o que? - Pergunta Akaza com a testa franzida.
- Fogo. - Digo rindo.
- Me parece fogueira para bruxa. - Diz Kokushibo.
O encaramos.
- Isso não existe. - Assinalo.
- Os humanos sabem? - Diz Akaza me olhando.
Compreensão preenche meu ser, ou eu finjo, é algo fácil de entender.
- Tem razão, Akaza-dono. - Digo.
Chegamos a nossa cidade designada e tudo estava em chamas. Meus companheiros entram e eu os sigo. Pessoas mortas eram vistas, seria um trabalho nosso se não fosse pelo fato de que a gente nem tinha chegado ainda.
O homem que tínhamos que matar já se encontrava morto.
Os humanos são miseráveis. A única coisa de boa deles são a alimentação que nos fornece.
Akaza encontra algo e fica encarando perplexo. Kokushibo chega perto e fica do mesmo jeito. Sou obrigado a ir até lá. Quando olho vejo uma garota humana, suas roupas estavam chamuscadas, seus cabelos pretos longos e ondulados estavam sujos, seus olhos cor de amêndoa nos encarava, um sorriso cresce de sua boca e uma cicatriz ia se formar em seu lábio.
Olho para meus colegas que olham para mim de volta com a mesma pergunta em mente: como uma humana pode ter sobrevivido a isso?
- Hum... olá? Vocês são os chamados onis? Os comedores de homens? - Pergunta ela.
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Pódio com o mesmo amor
Fanfiction"- Espera. Não quer ficar mais um pouco? Tenho a eternidade para treinar... e pouco tempo com você. Akaza" "E é esse egoísmo que não vai me fazer desistir de Ito, disso eu tinha certeza. Kokushibo" "Eu preciso de Ito, ela tem se tornado um alento...