Pódio com o mesmo amor

⚪️❄️Treino❄️⚪️

Filho da...

Sinto meu sangue ferver. Sinto Kokushibo ficar tenso ao meu lado, mas nesse momento eu estava cego de raiva.

Vou ao Douma enfurecido.

Ele, pela primeira vez sorri pra mim e se volta para Ito, sem me irritar ou cumprimentar.

- Poderia nos deixar sozinhos por um momento? - Pede Douma.

Ito sorri e faz que sim.

- Estarei no seu quarto, Kokushibo, se quiserem me ver estarei lá.

Ela se levanta e sai.

A vejo saindo e sinto um suspiro me escapar. O que me surpreende é que nós três suspiramos. 

- Olá, Akaza-dono! Tudo bem?

- Por que agiu como se não nos tivesse visto... ou melhor: por que estava tão perto de Ito-chan?!

Kokushibo parecia estar prestando mais atenção, mas eu e Douma estávamos numa guerra de encarar e não estávamos ligando para o redor.

- E você e Ito juntos? Parecia algo bem íntimo, me senti até mal só de ficar olhando. - Acusa Douma de repente irritado. Nunca tinha visto isso, era uma combinação estranha. - E você e Ito, Kokushibo? Juntos no quarto. Não sei bem, mas parecia que você estava meio rubro.

Douma se levanta.

- Não sejam hipócritas! Todos aqui tem histórias com Ito e ela acabou de chegar, então, não melem o momento que consigo.

Ele sai e eu e Kokushibo ficamos nos olhando. Nunca vi Douma tão explosivo antes.

Ele dá de ombros e sai do castelo do infinito novamente.

Me levo para uma sala de treino, essa era minha bebida alcoólica.

Porém eu acabo entrando no quarto de Kokushibo e encontro Ito olhando uma katana antiga do dono do quarto. Ela suspira em admiração.

- Se interessa em lutar?

Ela se vira em um pulo. Um sorriso constrangido aparece em seu rosto.

- Sim, um pouco, visto que todos aqui parecem saber. Algum motivo tem.

Sorri e me aproximo.

- Posso te ensinar.

Ela sorri para mim feliz.

- Adoraria.

Ela se coloca ao meu lado.

Começamos a andar e de repente achamos a sala de treinamento.

- Sabe algo? - Pergunto.

Ela nega constrangida.

Sorri.

Me coloco ao seu lado e soco o ar.

Ela me imita.

- Não, deixe o braço mais perto do corpo.

Vou a ela e endireito seu braço. Ela faz novamente o movimento e dessa vez minha mão vai junto.

A gente fica repetindo esse movimento até que eu suponho que estava bom. Largo ela e seus punhos continuam. Ela pegava as coisas rápido.

Ito sorriu orgulhosa ao ver que estava conseguindo.

- Muito bom, o que acha de tentar me acertar?

Ela franze o nariz.

- Por enquanto dispenso, quero tentar aprender as outras técnicas.

Eu ri.

- Esperta. - Comento. - Tudo bem, eu te ensino mais antes de uma batalha.