⚪️❄️Permissão❄️⚪️

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Eu, Kokushibo e o Douma nos levamos para a sala e vimos todos nos olhando com curiosidade e dúvida.

Os encaro e digo minha dúvida assim que cheguei.

- Aonde o mestre está? Ele nunca sai do castelo do infinito. - Comento.

Hantengu me olha e treme de medo. Ele tinha medo de nós do pódio. Gyokko ri e sai do vaso.

- O mestre está tendo que dar uma atenção à mulher dele! Ela disse que iria largar ele se não saísse do trabalho, ele vai ficar longe por um mês. - ele ri e nos encara. - Assim podemos fazer o que quiser por um mês!

Nakime suspira.

- Não podemos ser negligentes com nossos afazeres de oni, mas sim, estamos livres. - Diz ela sorrindo.

Kokushibo se aproxima de Hantengu, ele por sua vez ficou com tanto medo que seus quatro clones saíram.

- Eu só queria chá. - Diz ele olhando os clones.

Os clones se encolhem.

Kokushibo enche uma xícara de chá e a prepara, mas ele por sua vez não toma nada.

Vejo Daki pegando uma roupa longa e franzido o nariz. Era um kimono branco e preto.

- Daki, poderia me dar essa roupa? - Peço.

- Isso é para mulheres. - Diz Daki me olhando.

- Não é pra mim. - Digo simplesmente.

Ela me passa e suspira.

- Você está cometendo um erro.

Dou de ombros e dobro o kimono.

Douma apareceu com um casaco que Nakime costurava a um tempo.

- Como foi que ela te deu? - Pergunto.

- Ela só faz isso para se ocupar, ela não gosta de usar. - Ele olha a roupa em minha mão. - Conseguiu vestimentas para ela? Que bom!

Sorri.

Kokushibo ainda trouxe uma chaleira de chá. Olhamos para ele surpreso. Ele por sua vez dá de ombros.

Abrimos a porta do quarto dele e vimos que a garota ainda dormia, deixamos as coisas perto dela e saímos.

Quando voltamos para o salão vimos nossos colegas nos olhando com as sobrancelhas erguidas.

- Perderam algo em meu rosto? - Digo cruzando os braços.

Eles desviam o olhar de imediato.

Reviro os olhos e vejo Douma se apoiando em mim, colocando as mãos em meu ombro e batendo nele levemente com os dedos.

Tira a mão, seu arrombado!

- Akaza-dono..., não acha que eles devem saber da visitante?

- E você não acha que está meio cedo? - Abaixo a voz. - Ela é uma Marechi! Acha que vamos ter sorte como tivemos com Daki? Para nossa sorte ela não disse nada..., ainda.

Douma revira os olhos e aperta meu ombro.

- Até parece que eles são animais.

- Tira a mão. - Digo.

Ele sorri e bate em meu ombro.

A porta se abre e a Ito aparece com as coisas que nós demos, ela bebia o chá e estava com um sorriso no rosto.

- Obrigada. - Diz ela nos olhando. - Eu nunca tive coisas tão boas.

Ela se aproximou de nós e viu os outros e acenou para eles.

Pódio com o mesmo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora