Eu, Kokushibo e o Douma nos levamos para a sala e vimos todos nos olhando com curiosidade e dúvida.
Os encaro e digo minha dúvida assim que cheguei.
- Aonde o mestre está? Ele nunca sai do castelo do infinito. - Comento.
Hantengu me olha e treme de medo. Ele tinha medo de nós do pódio. Gyokko ri e sai do vaso.
- O mestre está tendo que dar uma atenção à mulher dele! Ela disse que iria largar ele se não saísse do trabalho, ele vai ficar longe por um mês. - ele ri e nos encara. - Assim podemos fazer o que quiser por um mês!
Nakime suspira.
- Não podemos ser negligentes com nossos afazeres de oni, mas sim, estamos livres. - Diz ela sorrindo.
Kokushibo se aproxima de Hantengu, ele por sua vez ficou com tanto medo que seus quatro clones saíram.
- Eu só queria chá. - Diz ele olhando os clones.
Os clones se encolhem.
Kokushibo enche uma xícara de chá e a prepara, mas ele por sua vez não toma nada.
Vejo Daki pegando uma roupa longa e franzido o nariz. Era um kimono branco e preto.
- Daki, poderia me dar essa roupa? - Peço.
- Isso é para mulheres. - Diz Daki me olhando.
- Não é pra mim. - Digo simplesmente.
Ela me passa e suspira.
- Você está cometendo um erro.
Dou de ombros e dobro o kimono.
Douma apareceu com um casaco que Nakime costurava a um tempo.
- Como foi que ela te deu? - Pergunto.
- Ela só faz isso para se ocupar, ela não gosta de usar. - Ele olha a roupa em minha mão. - Conseguiu vestimentas para ela? Que bom!
Sorri.
Kokushibo ainda trouxe uma chaleira de chá. Olhamos para ele surpreso. Ele por sua vez dá de ombros.
Abrimos a porta do quarto dele e vimos que a garota ainda dormia, deixamos as coisas perto dela e saímos.
Quando voltamos para o salão vimos nossos colegas nos olhando com as sobrancelhas erguidas.
- Perderam algo em meu rosto? - Digo cruzando os braços.
Eles desviam o olhar de imediato.
Reviro os olhos e vejo Douma se apoiando em mim, colocando as mãos em meu ombro e batendo nele levemente com os dedos.
Tira a mão, seu arrombado!
- Akaza-dono..., não acha que eles devem saber da visitante?
- E você não acha que está meio cedo? - Abaixo a voz. - Ela é uma Marechi! Acha que vamos ter sorte como tivemos com Daki? Para nossa sorte ela não disse nada..., ainda.
Douma revira os olhos e aperta meu ombro.
- Até parece que eles são animais.
- Tira a mão. - Digo.
Ele sorri e bate em meu ombro.
A porta se abre e a Ito aparece com as coisas que nós demos, ela bebia o chá e estava com um sorriso no rosto.
- Obrigada. - Diz ela nos olhando. - Eu nunca tive coisas tão boas.
Ela se aproximou de nós e viu os outros e acenou para eles.
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Pódio com o mesmo amor
Hayran Kurgu"- Espera. Não quer ficar mais um pouco? Tenho a eternidade para treinar... e pouco tempo com você. Akaza" "E é esse egoísmo que não vai me fazer desistir de Ito, disso eu tinha certeza. Kokushibo" "Eu preciso de Ito, ela tem se tornado um alento...