Laís 🦋

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Luan: Amor.
Laís: Quero saber porque ainda tem o número dela salvo.
Luan: Eu sou esquecido. - me abraçou. - A gente foi dormir tão bem, não faz assim não.
Laís: Não estou de bom humor.
Luan: Tá bom, não vou falar mais nada. Só ficar quietinho aqui. - se aconchegou ao meu corpo.
Juro que não queria perguntar, mas foi mais forte que eu.
Laís: O que ela queria?
Luan: Disse que precisava conversar urgente comigo, pessoalmente.
Laís: E?
Luan: Disse que se eu não fosse até o Rio, ela viria para cá e desligou.
Laís: Mais essa agora. - suspirei e levantei da cama indo para o banheiro.
Tomei um banho, e logo sai.
Luan não estava mais na cama.
Peguei meu celular, e sai do seu quarto quando chego na cozinha ele estava com o violão nos braços.
Luan: Não vou deixar, a gente começar o dia assim.
Laís: E o que vai fazer?
Luan: Vou fazer uma serenata, posso?
Laís: Pode tudo que você quiser. - sorri.
Ele começou a tocar o violão, e cantar lindamente.
Sorri e o beijei.
Laís: Eu te amo. - selinho.
Luan: Te amo, demais.
Ele guardou o violão, e fomos tomar café da manhã.
[...]
18h10.
Estava deitada no sofá da sala do apartamento do Luan, quando o interfone tocou, atendi.
Xxx: Olá.
Laís: Oi.
Xxx: Dona Laís, a senhorita Graziely, está aqui querendo subir. Posso autorizar?
Laís: Só um minuto.
Não acredito nisso.
Laís: LUAN. - gritei.
Luan: Oi. - apareceu assustado.
Laís: A querida Grazi, está aí embaixo e estão pedindo autorização para ela subir.
Luan: Porra, ela veio mesmo.
O olhei.
Laís: Vai autorizar?
Luan: Autoriza, temos que saber o que ela quer se não, ela não nos deixa em paz.
Suspirei, pegando o telefone e autorizando a entrada dela.
Sentei no sofá de novo, e peguei meu celular.
Luan: Não fica assim não, depois de saber o que ela quer expulso ela daqui, apago contato do meu telefone e a gente não tem mais contato com ela. Tá bom? - selinho.

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Luan: Não fica assim não, depois de saber o que ela quer expulso ela daqui, apago contato do meu telefone e a gente não tem mais contato com ela. Tá bom? - selinho.
Logo a campainha tocou, e ele abriu.
Pude ver o sorriso que ela estava, foi o abraçar ele desviou e ela logo viu que eu estava ali, desmanchando o sorriso na mesma hora.
Grazi: Laís.
Laís: Grazi. - sorri cinicamente. - O que quer tanto falar com o meu noivo? Queremos saber.
Grazi: Um assunto que só diz respeito a nós dois.
Luan: Você sabe que não existe nós dois. Fala logo.
Grazi: Tudo bem, já que quer assim. - me olhou sorrindo. - Eu estou grávida. Parabéns papai.
Luan: Não é possível.
Grazi: É sim.
Luan: Não é sempre usamos camisinha, e a dias não tínhamos relação.
Era demais para mim, ouvir tudo aquilo.
Apenas me levantei, Luan ainda tentou me segurar apenas desviei e fui para o quarto dele me trancando ali dentro.
Fiquei uns minutos ali, e decidi descer e ficar na escada eu precisava eu escutar mais.
Grazi: Achei que ficaria feliz.
Luan: Não tem como ficar feliz. Me desculpa, mas você não é a pessoa que eu amo, você não é a pessoa que escolhi para casar e ter uma família. Me diz que é mentira.
— Grazi Narrando
Eu amo o Luan.
E estou disposta, a fazê-lo voltar para mim.
Ele não vai ficar com aquela idiota da Laís.
Inventei que estava grávida, obviamente não estou mais ninguém sabe disso, exceto meu primo Gabriel.
Decidi ir até São Paulo contar para ele.
Quando cheguei a sonsa estava, contei que estava grávida e ela rapidamente saiu dali.
Conversamos mais, e Luan começou a chorar ali na minha frente. Eu nunca tinha visto ele chorar.
— Luan Narrando
Luan: Grazielly. - ela olhou. - Vai embora.
Grazi: Achei que fosse homem o suficiente para assumir a sua responsabilidade.
Luan: Pois é, já viu que não sou. Com licença. - abri a porta, ouvi o seu suspiro, e ela saiu batendo pé.
Sentei no sofá, e foi impossível segurar as lágrimas.
Por que tinha que ser assim?
Agora a Laís, está lá em cima e com certeza vai querer terminar comigo de novo.
E de verdade, não tiro a sua razão.