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Traumas às vezes atrapalham nossa vida.
Você deixa de vivenciar coisas, pelo fato de que outras pessoas manusearam isso de forma errada.

Estava falando isso com a minha terapeuta, e ela estava certa. Ela disse que se eu não me incomodasse, era pra eu enfrentar, e passar por esss barreira.

Agora eu estou aqui, com uma taça de vinho na mão cheirando ela.

— Se você não quiser, não precisa.– Duda diz, bebericando seu vinho.

— Quer que eu tome?!– Lucca questiona erguendo a sobrancelha.

— Não.– Dou uma risadinha.– Eu quero.

Então, levo a taça em minha boca dando um gole.

— Caralho.

— Bom, né?– Caio diz.

— Pior que é.

— Agora que você já conheceu o paraíso– Mike diz pra mim.– Vamos terminar de nos arrumar para a resenha.

— Beleza, chefe.– Caio diz, dando risada.

Então todos nós subimos com nossas taças em mãos. Até eu.

Eu vou para o meu quarto, termino de tomar o vinho, e vou tomar um banho.

Tomo um banho rápido, fico uns vinte minutos no banho.

Quando saio, eu me seco, coloco minhas roupas íntimas.

Saio do meu banheiro, entrando no meu quarto, e indo para meu closet.

Vejo um pouco as roupas, e decido escolher um vestido curto preto, e também pego meus saltos altos.

Quando eu me visto, passo de desodorante e meu perfume da Carolina Herrera.

Penteio meu cabelo, e só passo um gloss em meus lábios.

Fico esperando o resto dos meus amigos, e quando todos estão prontos, nós vamos para a casa do Raul Gustavo.

Vamos todos no carro do Lucca.

Ele vai dirigindo, e eu no banco do passageiro. Atrás o Caio, Mike, o Gustavo, e no colo dele a Eduarda.

Vamos todos escutando músicas que o Mike escolhia. E quando chegamos, saímos do carro, e entramos da casa de Raul.

— Eai!– Exclamo sorrindo.

— Oi, Isa! Chega aí!– Piton diz um pouco mais alto, percebo que ele está ficando bebado.

— Tá bem, Lucas?– Dou um beijo na bochecha do garoto.

Também comprimento Fábio Santos e Guedes.

E aceno para as outras pessoas que estão na casa.

Eu vou até o frigobar que fica perto da churrasqueira, e pego uma ice.

Fecho o frigobar, e me viro trombando com Queiroz.

— Que isso?!– Ele franze o cenho, olhando para a garrafa em minha mão.

– Olha por onde anda, Queiroz.

— Você 'tá bebendo?

— Sim, está interessado?!

— Eu não

— Perguntou por quê?!

— Porque... porque era 'pra ter avisado os moleques na hora de comprar as coisas, não sabiam que você ia beber também.

— Para, né.– Reviro os olhos.– Você fala demais.– Passo por ele esbarrando em seu ombro de propósito.

— Isa, te achei!– Piton passa seu braço por meus ombros, e eu rio.

Canção de Exaltasamba.- Du QueirozOnde histórias criam vida. Descubra agora