Regiane e Priscila -Amor por trás das câmeras

ousada Patt

{Regiane Alves pov}

Estaciono o carro e avisto de longe Priscila e sua filha. Ela estava vestindo uma camiseta de gola alta preta, combinada com uma calça jeans e uma bota também preta. Ambas estavam me esperando em frente à casa, que era uma verdadeira mansão, muito bonita por sinal. Cumprimento Priscila com um abraço e faço o mesmo com sua filha. Meus meninos também a cumprimentam.

Ao entrar na casa, avisto a tão falada Patricia. No entanto, percebo que ela não me olha com uma expressão muito amistosa, na verdade, bem séria para ser mais precisa. Mas ela fala comigo de forma tranquila.

—Oi, Regiane. Um prazer te conhecer. Pode me chamar de Patt. Priscila falou muito bem de você. — Ela me abraça e eu percebo que seu olhar volta para Priscila.

—O prazer é todo meu, Patt. Pode me chamar de Re ou Regi. Olha, pelo jeito, já deve me conhecer um pouquinho então.

—Na verdade, eu já te conhecia da TV, mas a Priscila contou um pouco mais sobre a amizade de vocês.

—Sim, eu e Patt conversamos bastante ontem. — Diz Priscila.

Patt nos leva até um barzinho que tem na casa. Nossas crianças estavam se divertindo em uma ampla sala de jogos que também existia na casa.

—Gente, vou preparar um drink para vocês. Sou uma especialista nisso... Brincadeiras à parte. — Patt fala brincando.

Enquanto ela faz os drinks, eu e Priscila ficamos sentadas nas banquetas.

—Ela não pareceu muito à vontade quando entrei. Por acaso você falou sobre nós? — Eu cochicho disfarçadamente para Priscila e percebo sua expressão surpresa.

—Eu... eu contei, mas calma, não dei muitos detalhes. — Ela coloca as mãos sobre o meu colo, tentando me tranquilizar.

—Espero que ela seja mesmo confiável. Já não basta a Juh saber...

—Pronto, meninas. Experimentem este. — Patt nos serve os drinks.

Dou o primeiro gole e estava realmente gostoso.

—Está ótimo. Acho que ela não mentiu quando disse que era especialista. — Falo, fazendo ambas rirem.

—Realmente, está bem gostoso, Patt. Espero que tenha feito o suficiente para repetirmos. — Priscila comenta.

—Eu fiz para dar e vender, gente. — Ela fala, dando um longo gole. Eu estranho a rapidez com que ela bebeu.

Continuamos conversando, bebendo e, à medida que o álcool faz efeito, as risadas ficam mais altas e os assuntos mais loucos surgem. Percebo que Patt estava bebendo muito mais do que eu e Priscila. Ela deixa os drinks de lado e começa a beber vinho, a garrafa já estava quase na metade. Era uma terça-feira, eu e Priscila não poderíamos beber tanto assim. As piadas desnecessárias de Patt começaram a aparecer, Priscila não sabia onde enfiar a cara e eu fiquei bem surpresa com o comportamento da amiga dela.

—Ei, Re, você não vai me contar mais sobre essa química toda entre você e a Priscila? — Patt pergunta, já com a voz um pouco alterada pelo álcool.

—Patt, a gente já falou sobre isso... — Priscila responde , tentando manter um tom tranquilo.

—Ah, claro, claro... é só que eu ainda não entendi direito como uma mulher tão certinha e organizada como a Regiane, conseguiu cair nas garras da nossa querida Priscila. — Ela solta uma risadinha debochada.