𝑭𝒂𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒐𝒇 𝒎𝒚 𝒔𝒐𝒏 - Sanzu Haruchiyo

𝐹𝑖𝑓𝑡𝑒𝑒𝑛

- Rindou me disse que queria falar comigo? - A sala como sempre estava fria, me causando arrepios, Sanzu se encontrava sentado limpando algumas armas e facas que estavam sujas de sanguem.

- Fiquei sabendo que foi demitida.

- Sim fui - coloquei o papel de demissão sobre a mesa dele - meu chefe estava com medo de você então ele resolveu me demitir.

- Não precisa mais daquele emprego.

- Pra você é fácil falar, eu gostava daquele emprego, amo os animais e você me tirou da clínica.

- Eu não tirei ninguém, se o seu chefe quis te demitir isso é problema dele, a única coisa que eu avia falado com ele era que você não iria frequentar aquela clínica sempre, se ele entendeu que eu estava o ameaçando, ou seja, lá quem for já não posso fazer nada - ele se levantou e deixou a faca que estava limpando sobre a mesa - Vamos viajar dessa vez sem o Eren só eu e você se quiser deixar o Eren com o Baji e a sua amiga lá tranquilo, mas o Ran vai ficar de olho neles - Sanzu se encostou na mesa ficando em minha frente enquanto cruzei os braço e o encarei.

- Aonde vamos?

- Reunião novamente dessa vez em outro lugar, Kisake pode estar lá, aquele desgraçado está me dando dor de cabeça.

- Se ele vai estar lá me recuso a ir.

- Claro que não mulher, é claro que você vai, Rindou irá conosco, Ran fica para olhar o Eren.

- Então tudo bem eu acho, o Ran vai dar conta de tudo?

- Está duvidando dele?

- Não jamais, então quando vamos?

- Sairemos hoje de noite, não tenho previsão para retornamos, mas creio eu que não iremos demorar muito, Senju foi arrumar suas coisas, falei para o Ran a avisar.

- Você sempre apressado.

- Gosto das coisas adiantadas, para não ter perrengue depois.

- Entendi, não irei fazer a mochila do Eren, já que na antiga casa tem várias roupas dele.

- Ótimo, a roupa para você ir, será entregue daqui a pouco.

[...]

Ao chegarmos na porta do hotel o cheiro de maconha flutuava pelo ar, me segurei no Sanzu já que acabei inalando aquele ar fazendo minha cabeça doer.

- Vamos entrar, vou te deixar lá no quarto.

- Vou ficar sozinha?

- Sim, não vou demorar muito - concordei e entramos, dentro do enorme local o ar já era diferente, era perfumado agradeci mentalmente já que não suportava o cheiro de maconha, Sanzu foi até a recepção pegando dois cartões para entrarmos no quarto, senti olhares sobre mim, procurei com o olhar de onde vinha aquele peso sobre minhas costas, mas nada - ficamos com o último andar.

- Último? Sério? - olhei para o Sanzu

- Tem algum problema com o último andar? - me olhou desconfiado, caminhamos até o elevador

- Claro que não, só tenho um pouquinho de medo já que vou ficar sozinha lá - Sanzu pediu o elevador e em minutos a porta enorme se abriu ele entrou e fui atrás, antes que a porta se fechasse uma voz ecoou pelo local.

- Por favor segurem a porta - Sanzu colocou a mão e a porta se abriu, a mulher elegante o agradeceu - Qual é o seu andar - se virou para o Sanzu, mas ele continuou calado, a mulher apertou um número indicando que iria sair do elevado em breve, o elevador parou no 3 andar e a mulher desceu - Nos vemos por aí - a porta se fechou e soltei o ar que nem sabia que estava segurando, olhei para o Sanzu que estava da mesma maneira que avia entrado no elevador, por fim a porta do elevador se abriu me assustando, Sanzu saiu do elevador e eu fui atrás, tive a mesma impressão de que alguém ainda estava me observando.