𝑇𝑤𝑒𝑛𝑡𝑦 𝑜𝑛𝑒

689 71 26
                                    

- [Nome] eu queria mesmo conversar com você, mas sozinha - olhou para o Sanzu do meu lado.

- Vou estar do lado de fora, qualquer coisa me grita - concordei, ele me deu um selinho e logo saiu.

- Pode dizer.

- Vocês estão juntos? 

- Era sobre isso a nossa conversa? 

- Apenas fiquei curiosa - revirei os olhos - estava querendo falar sobre o Kisake, ele irá te sequestrar.

- Ele não vai conseguir...

- Vai, pode ter certeza que sim, ele não vai descansar enquanto não desistir, além disso, Kisake continua mentindo para o seu irmão.

- Como assim?

- Kisake prometeu ao Hanma que você e os seus pais iriam voltar a morar juntos, sem o seu filho, ou seja lá quem for, no dia do restaurante ele fez com que o Hanma fosse te buscar como ele falhou o Kisake irá até você.

- Mas meu irmão...

- A fumaça que o seu irmão inalou acabou o deixando com o processo meio lento, por isso que ele não pensa direito - suspirei, era tanta coisa para assimilar - quero te pedir outro favor [Nome], como irei morrer, peço que deixe o meu filho em um orfanato, ou cuide dele, ele não merece o pai e a mãe que tem.

- Você não vai morrer Mai

- Claro que vou, pedi ao Sanzu que fizesse isso, antes que o Kisake fizesse, ficaria péssimo por saber que morri por aquele canalha, agora toma cuidado [Nome], Kisake consegue o que quer, o endereço onde o meu filho está o Sanzu já sabe - concordei e sai da sala.

- Está tudo bem? - Sanzu segurou o meu rosto carinhosamente.

- Tudo, sim, fica tranquilo - selamos nossos lábios e ele logo entrou na sala, sai dali indo até o quintal, soltei o ar que estava preso sobre os meus pulmões.

- Aconteceu alguma coisa, cunhadinha? 

- Aí Takeomi - coloquei a mão no peito - não me assusta desse jeito, tá ficando doido.

- Eu já estava aqui, você que não percebeu.

- Estou com a cabeça cheia.

- Conversou com a Mai? - concordei - pela sua cara parece que foi coisa séria.

- E foi, ela me falou tanta coisa que minha cabeça está doendo.

- Não vai desmaiar, vai? - neguei.

- Estou bem, só foi muita informação para um dia só - ouvi a porta se abrir, olhei para trás vendo o Sanzu.

- Vamos - me despedi do Takeomi e segui o Sanzu - iremos buscar o filho da Mai.

- Está bem - o caminho até o local fomos em silêncio Ran e Rindou foi com a gente em outro carro ao chegarmos no local sai do carro e o Sanzu fez o mesmo, estava quase entrando até o Sanzu me segurar - o que foi? 

- Não sabemos se é uma armadilha [Nome] - antes que eu falasse alguma coisa, a porta se abriu revelando o menininho do parque que eu avia entregado os ingressos.

- A minha mãe se foi não é mesmo? - olhei para a criança um pouco assustada, não sabia como falar sobre com ele, já pequeno e com traumas.

- Bem...

- Não precisa esconder sobre essa informação, tia, eu sei que ela morreu.

- Sim ela se foi e pediu que eu cuidasse de você - ele entrou e antes que eu o seguisse, Sanzu tomou a frente, ao entrarmos na casa estava tudo um pouco bagunçado, a casa era velha, segui o menino até o quarto onde ele pegava alguns pertences. 

𝑭𝒂𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒐𝒇 𝒎𝒚 𝒔𝒐𝒏 - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora