34. Tom

111 12 58
                                    

- Se tudo der certo acabamos com isso logo, to afim de voltar pra casa e dormir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Se tudo der certo acabamos com isso logo, to afim de voltar pra casa e dormir. - um dos capangas falou pegando as drogas que iriamos vender e colocando na mesa. 

Eu e Ian estávamos rodeados de capangas e o próprio Polinsk estava lá, sentado em sua cadeira como um rei e sorrindo pra minha cara machucada, como se admirasse a própria arte. Eu ainda sentia dores e meu rosto ainda estava inchado e eu só queria fazer aquilo logo e ir pra casa.

- Espero que os idiotas aqui façam tudo certo e não estejam aprontando nada mesmo... - Polinsk disse se curvando sobre a mesa a sua frente nos olhando. - E espero que vendam tudo hoje, se não já sabem...

- Cara, a gente só quer ficar em paz... - Ian disse olhando pro tanto de droga que a gente teria que vender naquela noite. Eu não sabia como iriamos fazer aquilo, mas era isso ou...

- E vão ficar, se andarem na linha. - Polinsk respondeu colocando sua arma na mesa em que Ian engoliu em seco ao meu lado. Eu não estava mais com medo, eu estava com raiva. Não queria me meter naquela merda toda de novo, eu estava bem longe daquilo tudo e agora teria que me envolver de novo para proteger quem eu amava. - E se não andarem na linha, playboyzinho, eu pego cada um dos seus amiguinhos e deixo vocês por ultimo, só pra sentirem o gostinho. Quer dizer... Não só amiguinhos não é? - ele sorriu macabramente me olhando e eu senti um arrepio. Ele estava falando de S/n?

- C-como assim? - Ian perguntou nervoso.

- Vocês acham que eu não sondei a vida de vocês nos últimos meses? Sei bem com quem vocês estão se envolvendo. S/n S/s, Lucas... Os nerdizinhos do colégio de playboy de vocês... Acham que eu não sei? Eu conheço onde eles moram, posso dar fim nisso a qualquer momento. - ele piscou e eu apertei os lábios querendo voar no pescoço daquele cara. 

- Por que você não deixa só com a gente cara? Não precisa envolver pessoas que não tem nada a ver com isso. - eu falei quase entredentes e Polinsk deu uma risada debochada.

- Não é assim que o trafico funciona seu merda, quer levar outra surra? Aquela não foi suficiente? - ele se levantou da cadeira me olhando com raiva e Ian arregalou os olhos encostando no meu braço.

- Calma cara, ta tudo bem. Tom só esta... Ansioso, ele esta sóbrio a alguns meses... - ele disse tentando me defender, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa um dos capangas entrou na sala trazendo alguém.

- Esse bostinha aqui disse que esta com os playboyzinhos, o que fazemos com ele? - o capanga arrastou alguém o jogando pra frente e Harrison apareceu na nossa vista, sorrindo simpático, como se tivesse entrado em uma festa e não em um posto de drogas.

- Oi Polinsk... - ele disse se aproximando. - Vim ajudar os meninos a vender as drogas... Talvez seja mais rápido três pessoas do que duas, sabe como é. - ele deu uma batidinha no meu peito como se me cumprimentasse e eu ergui uma sobrancelha confuso. O que ele estava fazendo ali? Será que S/n havia dito alguma coisa? Mas ela não deixaria Harrison se arriscar...

A Certain RomanceOnde histórias criam vida. Descubra agora