Aniversário do Arthur

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De manhã pedimos para o Renan buscar o Arthur na casa do André já que estávamos sem carro porque viemos de avião, estávamos tomando café quando eles chegaram.

— Entregue em casa são e salvo. - Renan diz entrando no apartamento, ele era uma das pessoas que tinham a chave dele.

— Obrigado, Renan. - Pedro agradece.

— Bom dia, pais. - Arthur vem nos abraçar.

— Bom dia, filho. - dizemos ao mesmo tempo. - Se divertiu lá? - pergunto a ele.

— Muito, a gente assistiu filme, comeu pipoca, sorvete, e brincamos no parque do prédio deles. - ele conta feliz.

— Que bom, que você se divertiu. - Pedro beija o topo da cabeça dele.

— Já tomou café? - pergunto.

— Já, mas eu posso comer de novo haha. - ele senta na mesa com a gente e o Renan também.

Pedro pegou um pão para ele e recheou do jeito que ele gosta, Renan foi se servindo com o que tinha na mesa.

— Pai, o que é isso no seu pescoço? - ele pergunta para o Pedro e aí que eu vejo que ele tinha um chupão no lado direito do pescoço e Renan solta uma risada alta.

— Isso? - Pedro pensa no que responder. - Isso é alergia, tinha muitos mosquitos aqui ontem.

— É tava cheio. - eu concordo.

— Jura? Quando eu tava aqui não senti nenhum. - Renan diz sorrindo ironicamente.

— Apareceram depois que você foi embora. - Pedro responde.

— Tem certeza? Em todos os anos que o Jão mora aqui eu nunca vi um... Aiiii. - ele grita de dor por eu ter dado um chute na canela dele por baixo da mesa.

— Mas ontem tinha, tá bom. - digo para finalizar o assunto.

— Tá legal. - ele acaricia a canela. - Vou fazer um café pra mim. - ele se levanta para ir até a cozinha. - Isso é por ter fechado a porta na minha cara ontem hahaha. - ele sussurra pra mim.

— Quem mandou ser empata foda. - sussurro de volta.

Continuamos o café em paz e o Renan foi pra casa, hoje seria nosso último dia já que voltaríamos amanhã de tarde, então decidimos que seria melhor já arrumar nossas malas, eu estava arrumando a minha enquanto o Pedro estava no quarto ao lado arrumando a do Arthur com ele.

— Pai. - Arthur bate na porta. - Eu... eu queria te pedir uma coisa. - ele diz meio nervoso entrando.

— Pode pedir. - digo olhando pra ele.

— Eu queria ver a Rebeca de novo antes da gente ir embora, eu quero entregar um presente pra ela.

— E você quer que eu peça para o André pra vocês se verem? - adivinho.

— É...

— Vamos fazer assim, então? Amanhã eu tenho que ir no estúdio resolver algumas coisas, você e o seu pai vão comigo, e eu peço para o André levar a Rebeca, aí de lá nós vamos para o aeroporto.

— Obrigado, obrigado, obrigado. - ele se joga e me abraça pelo pescoço fazendo nós dois cairmos na cama.

— De nada. - beijo a testa dele. - E quando quiser me pedir alguma coisa não precisa ficar nervoso, tá bom.

— Tá bom.

[...] Dia seguinte.

— Vou sentir falta de vocês. - Arthur diz ajoelhado no chão. - Tchau dona chica, tchau vivi, tchau santi. - ele se despede de cada um com um beijo na cabeça.

Sempre foi você - Pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora