Acordei abraçado ao corpo do meu namorado, as vezes eu mesmo ainda ficava em choque com o fato de finalmente estarmos namorando.
Estava com vontade de ir ao banheiro então me afastei o mais delicadamente possível para me levantar sem acordar ele.
Voltei para a cama me deitando ao lado dele para observa-lo, a forma como o peito dele subia e descia com sua respiração calma, o biquinho que se formou nos lábios dele quando eu levantei e está até agora, cada pequeno detalhe que fazia ele ser tão perfeito.
— Sabe que eu consigo sentir você me olhando né? - ele diz ainda com os olhos fechados depois de alguns minutos.
— Que susto, Pedro.
— Queria ver por quanto tempo você ia ficar assim, já deve ter quase uns 10 minutos.
— Claro que não, só se passaram... - pego meu celular para ver as horas e eu realmente estava a quase 10 minutos olhando pra ele. - Ok, você venceu. - eu rio.
— Eu disse. - ele ri.
— Mas em minha defesa você fica a coisa mais linda dormindo. - ele se aproxima para me dar um selinho. - E acordado. - dou outro selinho. - E de terno. - selinho. - E de roupa casual. - selinho. - E principalmente sem nenhuma roupa. - ele me puxa para um beijo.
— Bom dia, meu amor. - ele me dá um último selinho para terminar o beijo.
— Bom dia, amor.
— Já quer levantar?
— Eu não queria, mas tô morrendo de fome. - digo colocando a mão na minha barriga.
— Por mim eu ficava aqui deitado com você pra sempre, mas eu também tô com fome.
Nos levantamos e fui até a cozinha enquanto o Pedro foi acordar o Arthur, fiquei pensando no que vamos comer no café. Alguns minutos depois os dois apareceram na cozinha.
— Bom dia, tio Jão. - ele me abraça.
— Bom dia, carinha, tá com fome?
— Tô morrendo de fome. - ele diz colocando a mão na barriga.
Ri comigo mesmo vendo que ele fez exatamente a mesma coisa que eu, bem que o Pedro diz que agimos muito parecido.
— Estão com vontade de comer o quê?
— Você sabe fazer aquelas panquecas que a tia Catarina faz pra mim?
— Ele ama essas panquecas. - Pedro me diz.
— É, eu sei sim. - sorrio pois era umas das coisas que minha mãe fazia que eu mais gostava. - Quer me ajudar a fazer? - pergunto e ele afirma com a cabeça animado.
Peguei alguns ingredientes enquanto o Pedro pegava outros que eu não sabia onde ficavam. Levei tudo para a bancada e coloquei um pequeno banquinho para o Arthur alcançar.
Coloquei todos os ingredientes e quando ia começar a mexer escutei meu celular tocando.
— Todos os ingredientes já estão na quantidade certa, só preciso que você mexa, ok?
— Ok.
Quando pego meu celular vejo de quem era a ligação, "Gnomio" era a Gio e eu já até imaginava sobre o que era.
Ligação on 📞
— Bom dia, mulher mais linda do mundo. - digo tentando bajular ela.
— João Vitor Romania Balbino. - ela grita comigo e até o Pedro escuta e me olha.
— Eu?
— Eu não sei nem por onde começar, primeiramente eu tô tão feliz por vocês estarem namorando, não vejo a hora de encontrar o Pedro de novo. - ela diz feliz.
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Sempre foi você - Pejão
FanfictionPedro Tófani, filho de pais com muito dinheiro e obcecados com o que os outros vão dizer, conhece aos 11 anos João Vitor, filho da empregada, que vai ser seu melhor amigo e primeiro, e único, amor. Agora, 6 anos depois de ir embora, João volta para...