Enfim 18 anos

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Acordei era 10:30hs, o pessoal da mudança já tinha chegado, como não tinha muita coisa foi bem rápido a mudança, e a arrumação também, 20:00hs já estava pronta com um vestido preto justo, que marcava bem a minha silhueta, um salto preto, cabelo solto e o meu incrível batom vermelho, esperando a Rebeca (ela era alta, bem branca (do tipo que você sabe que se esconde do sol), magra, tinha os olhos verdes, os cabelos louros e meio cacheado), ela chegou 10min depois, com um saia longa preta com uma abertura do lado direito da perna, com um body branco aberto nas costas, salto, e o cabelo solto com aquele cacheado perfeito todo moldado, assim que ela chegou já fomos direto pro carro, direto para um barzinho que uns amigos do Arthur tinha indicado, (Thur era bronzeado, dos olhos pretos, cabelo preto bem curto, meio bombado (tanquinho super definido, braços e coxas com um volume médio) mas tinha uma bunda enorme (confesso que toda vez que o vejo, eu aperto as suas duas melancias, sabe o jogador Hulk? Ele deve ter a mesma medida, então não tem como eu me controlar, eu tento mais é bem mais forte que eu)). Quando chegamos lá era 20:40 horas, e logo avistamos o Arthur da calçada, é impossível não reconhecer aquelas duas melancias, ele estava lindo, com uma calça preta, tênis branco, e uma camisa azul marinho, e com uma latinha de cerveja, (ele estava muito gato confesso), assim que nos viu ele deu um sorriso que qualquer mulher tem um orgasmo só de ver, e saiu andando todo galanteador em nossa direção, cumprimentou primeiro a Rebeca dando um selinho nela e depois veio me dar um grande abraço, aquele de urso, e um selinho (sim, o Thur cumprimentava eu e a Beca com um selinho, somos melhores amigos, nos conhecemos desde os 5 anos, não tem nada de errado nisso, só uma bitoquinha), entramos no barzinho, onde tinha algumas pessoas da faculdade, nós três fazíamos faculdade no mesmo lugar, eu fazia de pedagogia, Beca de jornalismo e Thur de medicina. Depois de vários copos de vodka, tequila, de sambar até não não aguentar mais, notei que tinha um cara bem atraente por sinal me olhando, ele era alto, os olhos verdes, cabelos pretos, a barba bem ralé, estava com uma roupa social, ele estava falando com algum amigo do Arthur, mas seus olhos ainda permanecia fitados em mim, se surpreendendo em como meu corpo se movimentava, e senti ele ficando excitado quando ele fitou seu olhar em minha boca e a mordi lentamente, ele apertou com força a grade dando um sorriso safado, Beca interrompeu minha troca de olhares quando falou que queria que eu fosse com ela até o banheiro, eu até deixaria ela ir sozinha, mas ela mal estava aguentando ficar em pé, olhei os pés dela e já estava sem seu salto, por via das dúvidas acompanhei ela até o banheiro, assim que entramos ela levou um tombo, eu não sabia se ria ou se ajudava-a, sorte que uma mulher apareceu e ajudou-a levantar porque eu estava chorando de tanto rir, quando voltamos eu procurei o Deus Grego mas não encontrava, quando de repente eu sinto duas mãos na minha cintura e a boca de alguém no meu pescoço, eu virei logo com um sorriso no rosto, mas quando eu vi quem era logo o sorriso se desfez, era o idiota do
meu ex o Diogo, ele estava lindo (estava com uma polo rosa, que realçava seus olhos azuis, e seu cabelo loiro, uma calça branca e um tênis preto) mas isso não tirava o fato de ele ser um tremendo imbecil, sendo assim, eu logo tirei suas mãos do meu quadril e comecei a discutir com ele.
Está ficando louco? - perguntei com raiva, enquanto tirava suas mãos do meu quadril e se afastava.
Que foi Ro? Vai falar que não gostou? Virou até com um sorrisinho. - ele perguntou pondo novamente suas mãos no meu quadril e me puxando pra perto.
Você deve ser muito idiota mesmo, eu sorri porquê pensei que era outro cara. - disse com um pequeno sorriso irônico. Ele me olhou com raiva e tirou uma das mãos do meu quadril e me puxou pelo pulso.
Roberta não me provoque, eu não estou pra brincadeira, você é minha esta me escutando? - gritou enquanto apertava cada vez mais meu pulso.
Me larga Diogo, você está me machucando. - comecei a gritar e as lágrimas começaram a cair. O cara Deus Grego apareceu, e empurrou Diogo que acabou caindo em cima da mesa, fazendo com que eu caísse sentada numa cadeira, Thur apareceu em seguida e já foi segurando o Deus Grego que estava indo pra cima do Diogo, os amigos do Thur vieram ajudar ele a segurar o cara, quando Diogo levantou ele começou a discutir com o cara.
Você tá ficando louco? Você sabe quem eu sou? - Diogo perguntou gritando e indo pra cima do cara.
Eu to pouco me fudendo pra quem você seja, só sei que não vai tratar ela assim seu imbecil. - disse o cara mexendo os braços para o soltarem.
Ela é minha, trato ela como bem entender, e não vai ser um idiota que vai mudar isso. -Diogo disse irritado enquanto apontava o dedo na cara do cara. Assim que Diogo acabou de falar Thur deu um soco na sua cara.
Você não vai tratar a Ro assim, muito menos na minha frente. -Thur disse irritado. Diogo levantou, empurrou os caras pra saírem da sua frente, quando passou pelo cara e Thur, ele se virou.
O que é de vocês tá guardado, e você querida eu tomaria muito cuidado, você vai pagar caro por seus amigos. -Diogo disse num tom irônico, e saiu.
O cara veio ver se eu estava bem, já que eu fiquei em choque e assustada pela atitude de Diogo.
Você está bem? Roberta né?- perguntou o cara.
Estou, como você se chama mesmo?- perguntei ainda assustada.
Dereck, quer que eu te leve para casa? - perguntou Dereck.
Não obrigada Dereck, Thur vai ir embora comigo. - agradeci
Ro você esta bem? - perguntou Thur, segurando a Beca.
Sim, vamos embora? - perguntei.
Vamos, vou levar Beca pro carro e já venho te buscar ok? - perguntou Thur.
Eu acompanho vocês, assim não precisará voltar. - disse Dereck com um
Sorriso no rosto, que me fez sorrir.
Tudo bem, então vamos? - perguntou Thur. Dereck nos levou até o carro, assim que ele ia embora lembrei que não tinha agradecido ele.
Dereck? - o chamei.
Sim?- virou-se e se aproximou-se.
Muito obrigada, por ter me ajudado hoje. - agradeci, e sorri.
Não foi nada, apenas fiz o que era certo. - ele sorrio. Eu não resisti, tive que passar meu número pra ele, ele ficou surpreendido quando entreguei o papel com meu número, eu sorri olhei pra ele que ainda estava sorrindo e lhe dei um selinho.
Obrigada de verdade, boa noite Dereck. - me despedi.
Boa noite Roberta. - se despediu.

Um acaso do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora