Um acaso do amor

#20

AVISO
Eu resolvi mudar algumas coisas na história, por isso não estava postando, eu tinha escolhido um final para tudo já, mas achei que ficaria muito clichê e obvio, então mudei totalmente, e também os nomes dos capítulos vai ser por número, só vão ter nome quando outra pessoa ao não ser a Roberta for narrar, fica mais fácil. Então, espero que estejam gostando da história, e eu estou com outra
a caminho também! Bjs
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Meses depois....
Descobri que Augus é dono de uma grande empresa, e sócio de varias no Brasil, sendo assim, acabei virando sua secretária particular, não é bem isso, mas tenho uma mesa em sua sala, e acompanho-o em todas as reuniões junto com um primo dele que ajuda-o a administrar a empresa, e nesses últimos meses, está cada vez mais difícil, Augus está fazendo tratamentos um atrás do outro, tudo muito cansativo, ele está usando muletas e já perdeu movimentos das mãos, não consegue mais segurar as coisas, e isso deixa-o bem nervoso, ele odeia se sentir impotente, eu tenho que dar comida, banho, vestir ele, e ele cada dia mais reclama pois os tratamentos não estão dando melhoras, só estão cansando-o mais ainda, eu também estou cansada, mas eu continuo ao seu lado firme e forte, sem demonstrar como realmente estou, seus pais já estão começando a não querer vê-lo mais, sua mãe chora toda vez que vem aqui em casa e vê eu dando comida em sua boca, isso só faz Augus ficar mais nervoso, e sempre acaba mandando eles irem embora, ou ele perde a fome e vai para o quarto, e é então que a mãe dele chora mais ainda, por isso pedi para eles derem um tempo das visitas, até Augus acalmar mais, tudo virou do avesso, não era esse tipo de vida que eu queria com Augus, eu queria morar com ele, construir uma família, mas cada vez mais parece que ele virou meu filho, meu mundo gira em torno dele, minha hora de sono é rompida quando ele precisa de algo no meio da madrugada, meus banhos demorados acabaram desde que ele caiu da cama e não conseguiu se levantar, meu banho no máximo é de 10min, nada mais que isso, tudo tá sendo tão difícil, às vezes olho para ele dormindo e penso que se eu não tivesse ido naquele hotel encontrar aquele cara que eu nunca lembro o nome eu não estaria passando por isso, se eu estivesse ficado no Brasil quando Dereck me levou meu cansaço seria bom, pois seria do Bê que eu estaria cuidando e dedicando meu tempo, mas eu tive a oportunidade de ficar por lá quando eu voltei de viagem, mas eu voltei sem ao menos pensar no que estava me metendo, e sabe porque? Porque Augus me faz ser a mulher mais feliz do mundo mesmo com todos esses enormes problemas sem soluções, mesmo não conseguindo preparar algo de café da manhã ele liga para algum chefe para preparar tudo para mim e trazer no quarto quando ficamos o dia anterior inteiro no hospital, quando a gente briga ou ele se invoca com o mundo ele me compra as mais belas rosas para se desculpar e me agradecer por estar lá ao seu lado bem firme, então eu não trocaria nada do que eu poderia ter por isso, eu estou muito cansada, mas eu nunca vou desistir dele!
Acordei bem cedo Augus tinha uma consulta bem importante com o novo Médico, e estou esperando que nos dê esperança de alguma cura ou que ele esteja tendo melhoras, porque eu sinceramente não estou vendo, me retiro dos meus pensamentos e vou para o banheiro fazer minha higiene, tomo um banho rápido e visto um vestidinho florido e um tênis branco, vou até a banheira ligo para que vá enchendo e vou até Augus e acordo-o com um selinho, esse acorda com um enorme sorriso, é tão bom vê-lo sorrir, a melhor coisa do meu dia é o sorriso dele, levanto-o da cama, e ajudo-o ir até o banheiro e tiro sua roupa, coloco-o na banheira, e começo a te dar banho, tenho que confessar que nos momentos que ele precisa tomar banho e comer, eu evito olha-lo, pois sua feição é de tristeza, desapontado com si mesmo, termino de dar banho nele, visto-o, e logo descemos em direção a cozinha, preparo algumas torradas e umas xícaras de chocolate quente para nós, torrada ele ainda consegue comer sozinho, e para ele beber eu coloco canudo, isso faz ele sorrir novamente, terminamos de comer e vamos direto para o hospital, chegando no hospital, não precisamos esperar é só chegarmos que já somos logo atendidos.
Olá, o Dr Guilherme já está esperando-os.- Avisa a recepcionista.
Obrigada. - Agradeço, e vou em direção a sala que antes era do Dr Fabio.
Bom dia - diz o Dr- tudo bem com vocês? - pergunta - Eu sou Dr Guilherme o novo médico do Augusto.
Bom dia, estamos bem. - digo. Não sei porque mas Augus odeia falar com os médicos, sou eu que sempre falo tudo o que ele passa ou sente.
O Dr examina Augus, e a cara dele é igual do Dr que diagnosticou Augus com ELA, meus olhos já se enchem de lágrimas antes mesmo dele dizer algo, quero chorar apenas pela sua feição de que não houve melhoras.
Eu tenho uma má notícia para dar a vocês, não está havendo nenhuma melhora nos tratamentos que Augusto está fazendo, só estão piorando, estão fazendo ele ficar mais frágil e cansado, não sei quanto tempo te deram de vida, mas de um ano você talvez não passe. - explica o Dr.
Um ano? Não pode ser possível! Eu já não tenho muito anos de vida e você quer diminuir ainda mais, qual o seu problema? - Augus diz irritado.
Meu amor calma, o Dr não tem culpa - digo e ele se acalma - não há nada que possamos fazer? - pergunto e o Dr nega.
Desculpe, mas não tem mais o que fazer nessa altura da doença, as pernas dele já estão começando a falhar, não falta muito para ele perder todos os movimentos. - explica o Dr.
Tudo bem, obrigada. - agradeço- Vamos meu amor. - sorrio para Augus, e posso sentir meus olhos segurando as lágrimas ao máximo.
Augus levanta e me acompanha, passo num restaurante e compro comida para almoçarmos, e vamos para a casa, todo o trajeto ficamos em silêncio, assim foi enquanto estávamos comendo, dei comida primeiro para Augus e depois levei-o até a cama para descansar, voltei para a cozinha e fui almoçar, mas estava sem fome alguma, então apenas fiquei olhando para o prato e deixei que minhas lágrimas que eu prendi por tanto tempo caíssem sem hesitar, abri uma garrafa de vinho, e tomei 2 taças, me recompus, limpei o rosto e subi para ver Augus.
Ele estava deitado na cama, olhando para o teto, como se estivesse em outro mundo, subi em cima da cama e o despertei do seu mundo com um selinho que virou um beijo lento e carinhoso, ele sorriu meio sem graça.
Vem, vou te dar um banho pra você tirar essa roupa com cheiro de hospital. -disse e ele se levantou com um pouco de dificuldade.
Vamos, você me conduz? - disse rindo me estendo a mão.
Mas é claro sr. - respondi segurando sua mão e levando-o até o banheiro.
Sentei-o na privada, e fui ligar a banheira, tirei toda a sua roupa, e coloquei-o na banheira, quando fui levantar para pegar o sabonete sem querer esbarrei no óleo que eu tinha deixado e acabou derramando em todo o meu vestido, fazendo com que eu tirasse-o e ficasse apenas com a minha lingerie preta de renda, Augus estava com um sorriso sem graça novamente no rosto, peguei sabonete coloquei na muretinha da banheira, e segurei seu membro, na hora ele olhou dentro dos meus olhos tentando entender, dei um sorriso malicioso para o mesmo, e comecei a estimula-lo, esse colocou uma mão em cima do meu pulso tentando controlar meus movimentos, enquanto a outra segurava a beira da banheira, sua respiração começou a ficar ofegante, assim que ele inclinou a cabeça pra trás soltando alguns gemidos, eu parei, Augus me olhou irritado, assim que ele abriu a boca pra falar algo, eu desabituei meu sutiã, ele me deu um sorriso safado,  retribui o sorriso e tirei minha calcinha, me apoiei na pia do banheiro e olhei bem para Augus e o mesmo seguia cada movimento meu com muita rapidez sem esforço, mordi a boca, pus um dedo na boca e fechei os olhos enquanto chupava meu dedo, quando abri meus olhos Augus me encarava perplexo, dei um pulinho e sentei em cima da pia, abri minhas pernas, tirei o dedo que estava em minha boca que já estava bem molhado, e comecei a tocar minha intimidade, olhava pro Augus e ele estava vidrado em minhas mãos, voltei com o dedo para a minha boca e babei mais nele, passei novamente o dedo pela minha intimidade, e penetrei um dedo dentro da mesma e logo soltei um gemido, coloquei mais 2 dedos, e ficava fazendo movimentos de vai e vem, e com a outra mão apertava meu seio, arranhava minhas coxas, e a cada movimento eu soltava um gemido, Augus ficou olhando e começou a se estimular, mas não estava conseguindo, ele não tinha controle sobre sua mão.
Mas que merda Roberta, para de me provocar, tá vendo que eu não consigo me estimular sozinho e nem levantar dessa merda de banheira pra meter em você ai na pia mesmo. - disse bravo.
Que pena amor, está tão bom - disse tirando os dedos da minha intimidade e botando na boca.
Roberta vá para o inferno. - disse jogando água em mim.
Ai que malcriado, pode deixar que eu vou algum lugar, mas vai ser pro céu. - disse, descendo da pia e entrando na banheira, coloquei as minhas pernas em cima da dele e sentei em seu membro que parecia que ia explodir, soltei um leve gemido, e ele seguro em minha cintura, me inclinei para frente, fazendo movimentos de vai e vem enquanto falava sacanagem em seu ouvido, Augus estava totalmente louco de prazer, puxou meu cabelo quando falei que queria lambê-lo, e beijo meu pescoço, levantei do seu colo, ajudei sentar na muretinha, e comecei a estimula-lo com a boca, esse segurava meu cabelo bem forte, e coordenando tudo, assim que eu percebi que ele estava entrando no ápice, parei de estimula-lo, sentei ele novamente na água, e sentei em seu membro de costa para ele, a cada rebolada ele gemia junto comigo, comecei a aumentar o ritmo, e minutos depois, eu e ele chegamos ao orgasmo, sai de cima do seu membro, sentei no meio das suas pernas e apoiei minha cabeça em seu ombro, e sorri satisfeita, Augus colocou uma das mãos em meu rosto e me virou, me dando um beijo intenso.
Ro? - perguntou, e logo assenti - Você realmente me ama? - perguntou.
Mais é obvio, se eu não amasse, não estaria aqui, porque? - respondi.
Você tem certeza disso? - perguntou.
Tenho! Augus você está me assustando o que foi? - perguntei nervosa.
É que eu não sei como falar. - disse, me deixando mais nervosa ainda.
Falar o que Augusto? - perguntei ficando nervosa.
Quer casar comigo? - perguntou todo envergonhado.
Sério? - perguntei e ele assentiu- Mas é claro que SIM! - respondi e beijei ele como nunca tinha beijado.
Agora é pra valer, ele vai ser meu mundo!