❛𝙰𝚃𝙾 𝚄𝙼 ― 𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐋𝐌𝐀𝐒❜

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❝Você está vindo para a árvore onde eles mataram um homem que dizem que matou três

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Você está vindo para a árvore onde eles mataram um homem que dizem que matou três.❞





























— O que é isso, Vizcarys?



Sua respiração travou por um momento quando olhou logo a frente, sua mãe, sua querida mãe estava ali, um sorriso escapou de seus lábios se não fosse pelo dragão se aproximando, Sunfyre, dragão na qual ele conhecia por ser de Aegon. Seus músculos tensionaram, ele travou. Vizcaryz estava ao seu lado, olhando para si com os olhos sem vida, mas que no fundo, Lucerys sentia que existia um pouco da melancolia.



Lucerys viu seu irmão ali, tão... grande. Quis chorar, ele nunca teve ou vai ter a chance de o ver crescer. Não conseguia se mover, lágrimas tão dolorosas se formavam em volta dos seus olhos, seu irmão começou a gritar incansávelmente para sua mãe.


— Mãe, fuja! Fuja! - Ele estava tão desesperado, o grito doloroso fugindo da sua garganta com seu peito doendo, Lucerys queria não estar entendendo aquela situação. — Por favor, fuja!


Você, você, está vindo para a árvore onde o homem morto gritou para que seu amor fugisse. Coisas estranhas aconteceram aqui, então, não seria estranho se nos encontrássemos à meia-noite na árvore do enforcamento.


— Não... - Juntou as poucas forças que tinha e correu para perto da sua progenitora, ela não o via, não o sentia e ele sabia disso, mas mesmo assim tentou puxar seu braço, tentando tirá-la de lá. — NÃO, NÃO, MÃE.... por favor, POR FAVOR FUJA.


Onde eu te disse para correr para que nós dois pudéssemos ser livres, coisas estranhas aconteceram aqui, então, não seria estranho se nos encontrássemos à meia-noite na árvore do enforcamento.


Gritou com todas as suas forças, Vizcarys o puxou pelo braço com carinho.



Ele olhou no fundo de seus olhos, ele sabia que ela queria que ele se afastasse.



Sunfyre rosnou, olhando ao que se era oferecido.



A princípio, Sunfyre não se interessou pela oferenda, até que Broome espetou o peito da rainha com uma adaga. O odor de sangue atiçou o dragão, que cheirou Sua Graça e então despejou um jorro de fogo tão repentino sobre ela que o manto de Sor Alfred pegou fogo quando ele deu um pulo para trás. Lucerys gritou, gritou tão alto e forte que desejou que fosse ouvido por todos dos sete reinos, seus gritos angustiantes se mesclando com os de Aegon, Vizcarys o segurava nos braços impedindo-o de correr até a mãe.


Seus fios brancos já não existiam, o corpo com queimaduras fortes mas não o suficienta para a matar.



Rhaenyra Targaryen teve tempo de levantar a cabeça para o céu e gritar um último insulto ao seu meio-irmão antes que a boca de Sunfyre se fechasse em volta dela, arrancando um braço e o ombro. O dragão dourado devorou a rainha em seis mordidas.



Aegon e Lucerys, os dois filhos jovens, os filhos da rainha, observaram horrorizados, incapaze de se mexer.



Sua mãe havia morrido.



Lucerys viu a morte de seus irmãos, todos eles, de Daemon, de sua mãe, seu pai, de seus avós e de todos os apoiadores dos Targaryens.



A morte de Daeneyrs Targaryen, sangue do sangue de sua mãe.



Toda a sua dinastia, toda ela desaparecendo aos poucos, tão rápido.



Todo aquele esforço... todas aquelas mortes apenas para não restar um Targaryen ou a grandeza dos seus dragões.



Então, tudo desapareceu mais uma vez.


— Lucerys, me escute, temos de ser rápido pois o tempo se encurta. Você precisa ser complacente e me responder com precisão. – A mulher de longos fios platinados parou por um instante. — Você quer mudar o destino de sua linhagem?


Com os olhos vermelhos, o âmago queimando e o corpo fraco, ele olha para a entidade com o olhar transbordando amargura e responde:


— Sim.


— Meu senhor lhe concebeu a chance de poder evitar a extinção da sua dinastia, Lucerys. Não a disperdice, pois você só tem a ela. Lute como um Strong, comande como um Velaryon e derrame sangue como um Targaryen.

𝐀𝐋𝐌𝐀 𝐏𝐎𝐑 𝐀𝐋𝐌𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora