𝐎 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐞́ 𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫
Nas estradas do dever, labuta e compromisso, o amor irrompe silencioso. É o coração que se agita, o dever por um triz. Juramentos proferidos, lealdade inquestionável. Mas o amor desperta em corações o fogo da paixão, desafiando fronteiras, rompendo marés e o fogo alto. O dever, austero mestre, com seu jugo firme, curva-se e admira-se. Pois o coração almeja, anseia e anela mesmo diante do dever.
E assim, na encruzilhada do dever e da emoção, o amor derradeiro é a morte da obrigação. Por ele, sacrificam-se votos e leis. Pois o amor transcende reis. – É o laço que transcende a verdade mais pura. Onde o dever se curva. Assim, o amor e o dever em um constante grito. Pois onde o amor floresce, o dever se dissipa, e é na morte do dever que o amor se estabiliza.
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❛A Rainha morrerá carbonizada?
A donzela gemerá por um amante que parte?
A mãe chorará pelos filhos?
O pai irá para a guerra?
O guerreiro deixará cair o capacete?
A luz irá iluminar o caminho da velha?
Não, porque o Estranho não levará a Rainha.
Eu guiarei as mãos da morte para longe da sua coroa.❜— ANÔNIMO.
— O odeio por fazer-me sentir assim. – Ele disse como uma maldição, mas seus olhos brilhavam contra os filetes de luz das poucas velas. Talvez fosse de medo, de angústia, de prazer, de paixão, de tristeza, de ódio... eu não saberia distinguir. — Eu te odeio.
— Eu sei. – Foi tudo o que minha boca conseguiu dizer. — Eu sei.
𝐃𝐎𝐂𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐈́𝐅𝐄𝐑𝐎
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𝐀𝐋𝐌𝐀 𝐏𝐎𝐑 𝐀𝐋𝐌𝐀
FantasyLucerys sabia que seu fim estava próximo quando viu as presas de Vhagar tão próximas a si, quando escutou os ossos de Arrax se destroçarem perante aos deuses da chuva, e quando tombou para o lado e escorregou de sua sela, ele fechou os olhos e uma l...