Lucerys sabia que seu fim estava próximo quando viu as presas de Vhagar tão próximas a si, quando escutou os ossos de Arrax se destroçarem perante aos deuses da chuva, e quando tombou para o lado e escorregou de sua sela, ele fechou os olhos e uma l...
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❝Os peitos dessas pessoas estão vazios. A verdadeira escuridão está dentro de cada uma delas.❞
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Há muitas luas atrás haviam rumores sobre um suposto dragão. Mas não os que estamos acostumados a ler nos diversos livros ou aqueles que sobrevoam as terras de Westeros. Um dragão diferente, chamas azuis, escamas da mesma cor das águas da baía e asas enormes. — Apesar de não ter registros, pelo menos não o suficiente para nos aventurarmos na magnitude da sua história, restam os boatos.
E sem boatos não há o que chamamos de "achares."
Um dragão de gelo.
Chegava a ser eufemismo citar algo desse fetio quando os senhores de dragões são completos pelo fogo, ao que dizem.
Mas Valiria sempre foi e sempre será um mistério. Podemos imaginar o que quisermos, até mesmo um dragão expelindo chamas tão frias quanto o inverno. — Pode ser impossível, mas não é interessante imaginar que gelo e fogo podem caminhar juntos algum dia?
Os dedinhos curiosos fechavam o livro de espessura grosseira, acariciando levemente o enfeite metalizado se sentindo tão perdido na própria imaginação.
— Você não acha, vovô? – Joffrey olhou para o Serpente Marinha com um brilho nos seus olhos satisfeitos. — Não seria magnífico se algum dia pudéssemos ver um dragão de gelo? Isso é incrível!
Corlys riu baixinho pela imaginação fértil do neto, afagou seus fios e o mais jovem sorriu.
— São boatos infundados. Há apenas um registro sobre o suposto dragão, creio que seja difícil que realmente algum exista ou já existiu.
Joffrey franziu o cenho, deixou o livro de lado um pouco decepcionado.
— Mas vô, o senhor acha que... se existisse, algum Targaryen poderia domar um dragão de gelo?