CAPÍTULO CINCO:
Adeus❝Se há uma coisa que os deuses amam é a tragédia... com asas que queimam e meninos que caem.❞
Algumas pessoas nascem com um coração tão grande que não cabe dentro do peito e têm de viver com ele do lado de fora exposto ao mundo onde tudo é mais incerto.E improvável.
E sensível.
E doloroso.
E desgastante.
As pessoas simplesmente não conseguem esconder o que sentem porquê elas sentem muito e não dá para confundir brisa com furacão.
Mas não é culpa dessas pessoas ter de viver com paixão. Talvez o erro esteja no resto de nós, que acaba por nascer sem coração.
– á todas as pessoas intensas
Os membros da família real se retiraram para dentro da fortaleza vermelha, Rhaenyra e Alicent caminhando lado a lado sem trocar muitas palavras. Lucerys observava a divisão entre eles, os verdes de um lado e os pretos de outro.
Tão perto, mas tão distante.
Ele parou de andar quando olhou para Sor Erryk e viu que o mesmo carregava consigo um pergaminho nas mãos olhando diretamente para seu rosto. Em passos lentos e temerosos, se aproximou do guarda real que o entregou o pedaço de papel manchado de tinta fresca.
Lucerys havia pedido com cautela que, se pudessem, levassem os destroços de Arrax para Pedra do Dragão. Ele sabia o local, sabia exatamente o lugar onde estava, mas no momento não podia estar lá pessoalmente para fazer ele mesmo. Na resposta, havia escrito que a cabeça de seu dragão já havia sido levada para a sede principal dos Targaryens.
O Velaryon mais jovem suspirou quebrado ao se imaginar revendo o seu dragão.
Seu Arrax.
Apertou os olhos se negando a chorar.
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𝐀𝐋𝐌𝐀 𝐏𝐎𝐑 𝐀𝐋𝐌𝐀
FantasyLucerys sabia que seu fim estava próximo quando viu as presas de Vhagar tão próximas a si, quando escutou os ossos de Arrax se destroçarem perante aos deuses da chuva, e quando tombou para o lado e escorregou de sua sela, ele fechou os olhos e uma l...