CAPÍTULO 19

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Ficamos ali por cerca de aproximadamente umas duas horas, fazendo o trabalho, apesar do mesmo ser para sexta, estávamos focadas em finalizá-lo para termos mais tempo livre, o assunto sobre meu irmão ficou de lado, e agradeci por isso

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Ficamos ali por cerca de aproximadamente umas duas horas, fazendo o trabalho, apesar do mesmo ser para sexta, estávamos focadas em finalizá-lo para termos mais tempo livre, o assunto sobre meu irmão ficou de lado, e agradeci por isso. O sol estava começando a se esconder quando me dei conta das horas, precisava voltar para casa.

Estranhei não ver ninguém em casa até aquela hora, mas não toquei naquele assunto guardando-o somente para mim, apenas me despedi de Kim, acenei enquanto seguia meu caminho para o ponto de ônibus, as palavras dela ecoavam em minha mente... Sobre o que as pessoas falavam do meu irmão. O ônibus não demorou a passar, fiquei o caminho todo pensando nisso, em casa segui direto para o banho.

O jantar logo seria servido, aquela noite meu pai estava de plantão, minha mãe chegou minutos antes, não tomou seu banho, apenas lavou as mãos e me acompanhou no jantar, falamos o básico de todo dia, perguntando como havia sido o dia de cada uma, em seguida o assunto morreu. Comemos em silêncio, depois lavávamos a louça, segui para meu quarto, na cama acessei a internet pelo celular, após o sonho estava encucada com alguma coisa que ainda não sabia o que era.

Em minha pesquisa, procurei fatos sobre o Egito e suas tradições, descobri que os gatos eram muito cultuados, pois faziam referência a uma deusa, que apesar de ter várias divindades estranhas e para diversas coisas o que era mais confuso era que todos eram homens e mulheres com cabeças de animais.

Bastet era uma destas divindades regrada pelo poder solar, conhecida em algumas versões como a deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas, tendia o poder dos eclipses solares, como um ser imortal esteve presente no panteão dos deuses desde a segunda dinastia. Em vários livros haviam figura representando sua forma física que se tratava de uma mulher com corpo definido, com curvas atraentes e volumosa, com vários itens dourados pelo seu corpo, como colares, anéis, braceletes, a única coisa que parecia não encaixa com toda esta descrição era a cabeça que era de um gato.

O seu colar chamado de Menat estava presente em muitas imagens que a retratava como um símbolo de poder e proteção, além de carregar um instrumento musical sagrado no antigo Egito conhecido como sistro, era bastante usado em ritos religiosos, ou em cerimônias de homenagem a Bastet.

Porém, nem estas imagens de sua aparência eram de fato precisas, e como poderia ser, não é mesmo? Afinal, estávamos falando de uma divindade que poderia assumir qualquer forma, quem poderia garantir que tal aparência que todos relatam não seja apenas uma transformação, que se sentia mais confortável, ou que usava para evitar mostrar sua verdadeira forma aos mortais por alguma razão

Por possuírem diversos deuses parecidos naquela época confusões e até mesmo certas contradições ocorriam com frequência, dentre elas de ser chamada Sekhmet, que era uma espécie de alter-ego, onde assumia um aspecto agressivo e feroz, como se fosse uma leoa... Algo que achei curioso era que o maior centro de fiéis da deusa se encontravam na cidade de Bubastis, na região oriental que ficava no Delta do Nilo.

Seus templos eram repletos de gatos das mais diversas raças que representavam fragmentos da própria deusa, que conseguia ver, ou sentir as coisas através dos felinos, por esta razão nenhum deles eram maltratados, e tê-los por perto sempre era visto como um sinal de boa sorte. Os felinos eram tão respeitados que até mesmo quando morriam eram mumificados, além de muitos, serem enterrados em lugares reservados somente para eles.

Era muita informação, e tudo aquilo me fazia pensar no estranho garoto, que vi em meus sonhos, me repreendia por permitir que invadisse meus pensamentos, sempre que baixava a guarda. Durante vários dias tentei puxar na memória se lembrava de ter visto ele em algum lugar, não tinha como ter tirado todas aquelas características do nada! Tudo que conseguia associar a ele, era os olhos dourados do meu gato, que por alguma razão se pareciam com os dele, talvez por isso acabei procurando mais coisas sobre os gatos do Egito.

Em outro site, havia uma matéria que dizia em um pequeno trecho dela:

"No antigo Egito os gatos eram seres reverenciados e apreciados, não apenas por sua capacidade de combater parasitas, dentre eles as ratazanas e ratos, que naquele tempo era um grande risco a saúde, devido à contaminação que poderia ocorrer no abastecimento de comida e água". Em alguns ebooks encontrei páginas de alguns papiros e pinturas de gatos em paredes, mostrando que possuíam até mesmo joias, mas o que mais me deixou perplexa e intrigada e que todas as mitologias de alguma forma se conectavam, fazendo até mesmo certos paralelos, onde descrições eram muito parecidas, mesmo que nomes e acontecimentos mudasse um pouco.

 Em alguns ebooks encontrei páginas de alguns papiros e pinturas de gatos em paredes, mostrando que possuíam até mesmo joias, mas o que mais me deixou perplexa e intrigada e que todas as mitologias de alguma forma se conectavam, fazendo até mesmo ...

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Este capitulo tem: 806 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSU (!!CONCLUÍDA!!)Onde histórias criam vida. Descubra agora