Capítulo 26 - Drunk

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S/n POV

Estávamos comemorando que a série está bombando e tem muito mais gente acompanhando. O que é muito bom mas não consigo ficar feliz não totalmente e não sem beber. Então estou enchendo a cara junto dos outros. Katie me observava do outro lado do bar, conversando com as meninas.

Ainda tem tensão entre a Mel e a Katie. Embora elas digam que já fizeram as pazes. Tentei sondar a Mel sobre a ligação mas não deu em muita coisa só que esse foi o motivo da briga delas. O que deixa tudo pior.

A katie que já estava estranha piorou. As ligações se tornaram mais contantes e ela parecia fugir de mim. Chegava tarde e saia cedo. Aproveitei para fazer minhas viagens de negócios e cuidar das empresas da minha família, visitei minha avó mas não falei de toda essa questão para ela.

Voltei ontem paa Vancouver e a Katie pareceu sentir saudades e tudo parecia de volta ao normal. Preparei uma reserva especial e me preparei para pedir ela em namoro oficialmente. Estava tudo pronto mas ela assim que percebeu o que estava acontecendo fugiu. Arrumou uma desculpa esfarrapada e passou duas noites fora.

E hoje estamos aqui, são umas nove horas da noite e estamos comemorando. Bom, eles estão. Meu peito doe e minha alma está triste. Bom o álcool que começou a fazer efeito está aliviando mas assim que ele passa tudo volta ainda pior, isso não resolve nada.

Mas ainda assim estou tomando copo atrás como se o queimor na minha garganta e o calor que tomava posse do meu corpo pudessem curar essa dor e apagar minhas memórias, mas eu sei que não vai.

- Acho que deveria parar. - Uma voz veio atrás de mim, Katie. Ela está linda mas sem o brilho usual nos olhos.

- Eu conheço meu limite mas estou planejando ultrapassa ele hoje. - Sorri me esforçado para parecer verdadeiro.

- S/n você está... - Ela revirou os olhos e me encarou.

- Desde quando voltou a se importar? - Ela pareceu chocada com a maneira fria que eu falei, eu acho.

Seus olhos encararam os meus... mas não sei o que ela quer. Depois de dias fugindo de mim ela resolve voltar para me controlar! Uma voz na minha cabeça diz que ela está cuidando de mim e não me.... interrompo meu subconsciente e bebo outro copo. Katie me encarou furiosa e tirou o copo de perto de mim.

- Olha, finalmente me olhando nos olhos. Começo a me perguntar se minhas teorias estão certas.

- Não, não estão. - Talvez seja a bebida mas não vejo a sinceridade de antes e isso foi outro golpe no meu peito.

- Outra rodada! - Aviso ao barman.

- Nasa disso já chega! - Ela pega meu casaco na cadeira. - Vamos você vai para casa, agora!

Apenas tenho tempo de agarrar a garrafa de bebida de alguma mesa enquanto ela me puxa pelo bar e bebo o quanto pude enquanto ela não percebeu. O que não demorou muito.

Katie POV

Saímos do taxi que eu chamei enquanto eu segurava a brasileira quase dormindo e andando ao mesmo tempo. Ela se acalmou mais. Ela queria discutir no meio do taxi mas nada que um beijo não resolveu.

E, zeus, como eu senti falta daquele beijo embora desajeitado pela embriaguez dela. Como eu senti falta dela e senti todo meu ser pedir pelo contato dela. Sentir ela, dormir junto, fazer o café da manhã dela enquanto ela corre. Todos esses momentos que faziam meu coração aquecer.

Abri a porta do nosso apartamento que ela não esteve por um mês inteiro. Sentei ela no sofá enquanto tiro meus agasalhos e sapatos. Tiro os sapatos dela. Ela está olhando para o teto, agora sem o rosto sério e frio.

- Posso apostar que você vai me responder a verdade a qualquer pergunta que eu fizer agora.

Falei chamando a atenção dela mas não o suficiente para ela desviar o olhar do teto.

- Ei, o que houve? O que foi toda aquela raiva e bebedeira.

Falei segurando seu rosto entre minhas mãos. Ela suspirou e balançou os ombros.

- Saudade, eu acho.

- Do que? Você já voltou.

- Você está fugindo de mim. A Katie não gosta mais de mim. - Lágrimas escorriam de seus olhos como uma cachoeira.

Uma cachoeira que despedaçou meu coração, principalmente em saber que eu causei toda essa dor que vejo nos olhos dela. Que antes eram tão brilhante ao me encarar agora pareciam vazios.

Senti seus dedos delicados no meu rosto. Seus olhos tinham a mesma admiração de antes. Levantei ela e a guiei para o banheiro, tirei suas roupas e as minhas. A guiei para debaixo do chuveiro na água gelada enquanto enchi a banheira com água quente.

Busquei a brasileira no chuveiro e a ajudei a entrar na banheira. Ela parecia mais sóbria mas não falou nada. Passei a esponja com sabonete pelo seu corpo, fui admirando e decorando cada detalhe. Cada curva, músculo ou pinta. A ensaboei com todo o carinho.

Me sentia culpada. Me afastei para não machucar ela mas ao invés de ajudar acabei machucando ela do mesmo jeito. Talvez eu não mereça ela, seu carinho, seu cuidado, seu amor.... Talvez, eu realmente só tenha sido um erro. Eu estraguei tudo....

- Haha. - Ela riu sem humor ou um sorriso genuíno. - Estou me perguntando se mesmo tentando me afastar o máximo deles acabei me tornando como meus pais e acabei destruindo o que tínhamos porquê... eu sou assim. Porque sou filha dos meus pais e.... o caos dele percorre em mim também, nas minhas veias no meu....

Impedi ela de continuar com aquela baboseira. Ela nunca estragou nada, ela é.... perfeita. Com seus defeitos, é óbvio, mas até eles a tornam.... ela mesma, única! Tomei seus lábios tentando passar toda a paixão, todo o amor?.. que eu sinto. Me dói escutar ela dizer essas coisas, principalmente quando a única culpada sou eu e minha covardia.

Ela me puxou para dentro da banheira, eu estava sentada no batente. Entrei na água e me aconcheguei em seus braços. Seu beijo não estava igual, não tinha o sabor doce de antes. Os sentimentos que ela me passa durante o beija são tristes e machucados.

Nossos corpos se tocaram, tinha a mesma paixão de antes mas faltava algo... um sentimento. Tocamos e buscamos no corpo uma da outra a paz para acalentar nossos corações, nossas almas. Eu podia sentir como ela estava agitada.

Aquele ato não teve o sentimento de plenitude e prazer no fim. Não se engane foi muito bom, sempre é. Mas teve gosto de despedida, e eu sabia que iria vir por minha parte. Dormimos juntas agarradas uma na outra, quando ela pegou no sono não pude me impedir de chorar mas seus braços carinhoso me envolveram, mesmo dormindo ela cuida de mim.

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Notas da autora(e):

Desculpa a demora, não tenho desculpas dessa vez....

Mas, recentemente, meu irmão morreu e está sendo difícil. Então por favor comentem bastante para me animar, se não for incômodo.

Vamos para a parte triste da história, mas não se preocupem vai acabar tudo bem 😉

Bom, é isso. Não vou demorar dessa vez (eu espero)

 Não vou demorar dessa vez (eu espero)

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- Ghost

A garota do avião (Katie/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora