Capítulo 21 - Nublado

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S/n POV

Diferente do título clichê dessa(e) autora(e) meia boca, o clima em Miami estava bem ensolarado. Podia senfir o cheiro do mar assim que desci na frente da casa onde crresci, os portões foram abertos assim que me viram. Passamos pelo jardim imenso e finalmente o carro estacionou na porta da mansão.

Deesci e agradeci o empregado que me entregou minha mala. Adentrei a casa e parecia não ter ninguém em casa, nada mudou. São quase cinco horras da tarde e ninguém chegou.

- Meu amor, você chegou! - Me virei, e vi a minha avó.

Oi, vó! - Abracei a baixinha e me apertou. - Como a senhora está? - Perguntei me afastando.

- Cansada, mas bem. Tive que tirar seu pai do cargo, estava insustentável. Ele sempre foi ruim em ser filho, marido, pai, um ser humano mas não no trabalho. Era o único momento que ele me dava orgulho, eu podia confiar isso a ele mas agora...

Abracei ela, e minha raiva do meu pai só aumentava. Ela já é uma senhora de idade, como ele faz ela passar por esses perrrengues.

- Venha se sentar. - Guei e ajudei ela a ir para a sala e sentei no sofá com ela. - Me diga, o que ele fez.

- A bedida ficou pior, ele apareceu bêbado no trabalho. Tem me perturbardo, dizendo que a culpa é minha que ninguém reconhece o valor dele, xingou sua mãe, me xingou, xingou seu avô. Errou um monte de relatórios, apareceu bêbado em reuniões importantes, deu em cima da funcionária estando bêbado. E isso é só uma parte. - Ela suspirou.

- Está bem, eu vou conversar com ele. - Ela concordou com a cabeça, ela parecia cansada. - Porque a senhora não toma um banho e faz aquele bolo gostoso que só a senhora sabe fazer. - Sugeri sorrindo. - Eu fico para jantar com a senhora. - Ofereci.

- Está bem! - Ela sorriu animada. - Vou prdir ajuda a Lúcia e vamos fazer um jantar bem gostoso para netinha.

Ela subiu as escadas toda animada, sorri para ela. Conversei com a governanta da casa, a Lúcia. Ela também ajuda a minha avó, ela se formou em enfermagem para cuidar dela. Ela é filha da antiga funcionária da minha avó, minha avó sempre cuidou dela como neta, nós duas crescemos juntos. Inclusive minha avó colocou ela na mesma escola que eu, estudamos na mesma sala.

Lúcia falou que minha avó esteve muito nervosa e que estava tendo que tomar remédio para conseguir dormir. Saí logo de casa e fui me resolver com meu pai.

- Chase, meu carro... - Me aproximei do segurança.

- O vermelho? Vou buscar. - Concordei e deixei ele ir. (A foto do Capítulo)

Me aproximei de um dos seguranças do meu pai. Ele já entendeu meu olhar e mexeu em seu Tablet.

- Bar, três quadras à frente. É um bar novo, mas desorganizado. - Ele vai logo falando. - Ele não aceitou seguranças. Foi uma ordem.

- Senhora, o carro está pronto. - Chase falou.

- Obrigada, pode entrar você vai comigo. - Ele acenou e foi. - Mas, eu vou dirigir!

- Sim senhora! - Ele fez graça entrando no carro.

- Rodney, você é o segurança pessoal dele, um guarda-costas. Quem paga o seu salário é a minha avó, então da próxima vez que ele falar para não seguirem ele você não escuta! Ele NÃO é o seu chefe, ele é a pessoa que você foi contratado para proteger. Seja fisicamente ou impedir que ele seja filmado e acabe manchando a reputação da família! - Ele abaixou q cabeça. - Ele não é o seu chefe, lembre-se disso.

Fui me afastando mas voltei a olhar para o grupo dele novamente.

- E se eu sonhar que vocês estão dando trela para ele, que estão apoiando ele nessas merdas eu pessoalmente despeço cada um de vocês, eu acabo com a carreira de vocês e vocês não vão conseguiar emprego nem à um raio de 50km de Miami. ENTRNDERAM?!

A garota do avião (Katie/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora