5

298 24 3
                                    


Devo começar esse capítulo pedindo desculpas, tanto pela demora a postar (é difícil ter criatividade e eu fiquei algumas vezes sem celular), tanto pela quantidade de palavras desse capítulo, que é quase 14 mil, o que me fez não ter total precisão ao corrigi-lo. Eu sei que é chato capítulos muito longos, então vou tentar dar uma diminuída. E é isso. Muito obrigada pelos quase 300 leitores e aproveitem o capítulo!
     
                                              -LanyDream

 Muito obrigada pelos quase 300 leitores e aproveitem o capítulo!                                                     -LanyDream

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Quarta-feira, 1978

O som do despertador chega ao meus ouvidos, me fazendo acordar quase de imediato. Meus olhos se abrem, mas não consigo mexer meu corpo, e se tento, dói pra caralho. Após alguns segundos, finalmente consigo levantar meu tronco. Estou sozinha aqui. Sem Vance, apenas eu e eu. Porra. E se eu alucinei tudo aquilo?

Talvez não. Posso ver os curativos espelhados pelo meu corpo. E se eu os fiz imaginando ser o loirinho? Que merda! Eu enlouqueci. Essa dor de cabeça do caralho também não ajuda a me acalmar. Coloco meus pés para fora da cama e me levanto, mas ao contrário de pisar no chão de madeira, meus pés tocam algo estranho que faz eu cair no chão de imediato.

—Ai, caralho!— A figura pisoteada grita, fazendo eu me assustar e me encolher. Ah não… Eu pisei na loirinha.— Sua filha da puta.— Ele diz em um gemido, e, merda, se antes eu já estava vermelha, agora eu devo parecer um tomate.

—Merda, desculpa! Eu não te vi, n-na verdade, pensei que você tinha ido embora.— Eu falo, lutando para não guaguejar e falhando miseravelmente.

O loiro se levanta e vem na minha direção, com uma expressão séria estampada em seu rosto. Ele se agacha, ficando cara a cara comigo. Sua mãos seguram meu queixo levemente, me fazendo olhar para ele. Merda, eu não quero nem saber como está o meu rosto nesse momento.

—Elizabeth Stagg, você é a garota mais desastrada que eu já conheci.— Ele diz com um tom estranho, um mistura de seriedade com diversão. Seus braços envolvem minha cintura, me levantando do chão. Vance se levanta comigo em seu colo, me colocando sobre seu ombro. Me sinto um saco de batata novamente.— E estranha também.

O loiro caminha em direção à cama comigo em seus braços, me jogando nela. Eu lhe mostro o dedo do meio, me encostando na cabeceira. Vance apenas dá uma risada nasalada enquanto se senta ao meu lado. Em pouco tempo, um silêncio estranho toma conta do local. Eu mordo meus lábios de forma ansiosa, esperando o outro falar algo. As coisas da noite anterior haviam sido… um pouco estranhas, eu acho. Não me lembro de muita coisa, e meio que não quero me lembrar, eu sei que deve ter sido constrangedor pra caralho e que vou me arrependo do o que quer que eu tenha feito.

—Ei.— O loiro me chama. Eu o olho, observando a forma com que os raios solares que passam pelo vidro da janela, iluminam seu rosto e seus cachos bagunçados.

—Pode falar, cachinhos dourados.— Seus rosto se fecha ao escutar o apelido, o que me faz sorrir. Não é mais tão assustador como eu achava, na verdade, é meio fofo. Cacete, o que eu to dizendo? Como que esses pensamentos idiotas tomaram conta da minha cabeça tão facilmente?— Vance?— Eu o chamo, mas seu olhar está meio perdido, encarando por tras da minha cabeça.

ALL I WANT | VANCE HOPPEROnde histórias criam vida. Descubra agora