Doce Perdição ( MORRO )

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Mineiro Narrando

Papo reto, a mina tava nervosa pra um caralho. Ela podia disfarçar bem mais era notável, pelo menos pra mim que sou cachorro velho nessa vida em avaliar as pessoas, que ela tava desesperada!

E falar uma coisa pra tu, se tivesse uma das mulher de Vandal que ele voltaria atrás era essa. Mulher mó peixão pai, impossível quem não note a beleza dela. De cara quando eu entrei naquele galpão e vi ela presa lá eu me admirei em saber que aquele cuzão feio igual o diabo tinha uma fiel tão gostosa igual ela, mas claro que eu não demonstrei, ela podia estar com ele obrigada, mas quem me garante que numa dessas que ele tenta sequestrar ela, ela não abre o bico?

Ainda mais sabendo que ela ta de caso com meu primo filho da puta, já avisei esse pau no cú pra não dar ideia nessa mina, mas ele prefere pensar com a cabeça do pau, e olhando ela aqui na minha frente eu entendo bem o porquê. Claro que confio minha vida a ele, mas não confio nela.

Olho pra ela que não parava quieta e se chacoalhava toda gesticulando enquanto berrava fazendo seus peitos pularem do vestido rasgado, e eu não conseguia prestar atenção em uma palavra do que ela falava imaginando que ela renderia uma bela foda, desço meu olhar vendo sua calcinha exposta pelo vestido rasgado deixando amostra aquelas coxas grossas me fazendo imaginar ela de pernas abertas na minha cama.

Ela chama minha atenção pro seu rosto, ficando mais puta ainda quando me pega olhando ela, e eu me divirto com sua destreza.

__ Bora ali Rico - Chamo meu primo logo pra resolver essa pendência, antes que eu resolva dar ideia na foda do meu primo

__ O que tu vai fazer sobre isso? - ele me pergunta cruzando os braços quando entramos na área da garagem deixando a maluca com a outra maluca lá

__ Tem certeza que era o Vandal? - Pergunto duvidando, ela podia ter dado motivo pra outro alguém querer a cabeça dela - Ela não viu ele lá, como sabe que era ele?

__ Usa esse cerébro e pensa um pouco - Ele diz como se fosse óbvio pra ele - A mina mal saia de casa quando era casada com ele, ninguém mal sabia da existência dela, quem mais ia voltar atrás do pão que ficou pra trás? 

E que pão hein, só penso mais não falo.

__ Jp - Chamo ele no rádio que me responde em instantes - Sobe tu, fuinha, Felp e Tião pra casa da Rafaela, quero vigia em cima dessa casa dia e noite e chama o Negão pra ir no meu escritório - Falo já imaginando o plano de segurança que eu ia bolar pra reforçar a quebrada - Avisa os mano da barreira pra não deixar a mina sair do morro, se ela dá uma de louca tu me avisa

Desligo o rádio após ter certeza que ele entendeu minhas ordens

__ Pra que isso? Tu insiste que ela é uma ameaça, vai proteger guardando a vida dela porque mesmo? - Rico me pergunta me analisando e eu já me estresso, tenho que dá satisfação pra ninguem aqui não tiu

__ Ela ta contigo, tu não deveria querer isso? - Tiro com a cara dele que se mantém sério e não me responde - Vou dar segurança pra ela porque eu posso e ninguém tem que questionar oque eu faço aqui - sou obrigado a relembrar ele disso - E se aquele filho da puta quer ela, é claro que eu não vou deixar ele ter

Dou o assunto por encerrado voltando lá pra dentro. Ela já havia trocado de roupa enquanto a outra lá passava alguma pomada no rosto dela que tava marcado. Ela me olha e fecha a cara assim que me ver

__ Como era os cara que brecou você? - Pergunto me sentando no sofá de frente pra ela, sem esperar que ela me convidasse a sentar porquê sei que ela não ia fazer isso