Capítulo 41

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Rafaela 

Domingo 14:49

Tirei o sabado pra faxinar a casa já que a Tessália quase não tinha tempo e o pouco tempo que tinha usava pra dar a xana pra o JP. Ela anda tão feliz com ele mas quer se pagar de desapegada mais eu vejo na cara dela que ela ta caidinha por ele, ela anda mais la na casa dele do que aqui em casa. Andrielli ainda estava morando aqui em casa mas por pouco tempo acredito eu, sua mãe ainda não havia a perdoado mas ela deu um glow up entanto. Começou a trabalhar em uma lojinha de roupas aqui no morro mesmo e ela estava super feliz e cheia de planos de ir morar sozinha apesar de eu insistir pra ela ficar comigo.

Termino de me arrumar e passo um batom nude nos lábios e tiro uma fotinha de lei pra atualizar as redes.

Rafaela Siqueira: Domingou *o*

Pego minha bolsa em cima da cama no momento que ouço uma batida na porta acompanhada por um chamado pelo meu nome

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Pego minha bolsa em cima da cama no momento que ouço uma batida na porta acompanhada por um chamado pelo meu nome.

__ Entra - eu berro do quarto e escuto passos suaves pela sala, resolvo ir lá ver porque vai que é um delinquente - Poliana?

Chamo assim que a vejo adentrar a sala mais magra que o normal, muito mais magra que o normal. Ela sorri pra mim enquanto se aproxima

__ Oi - diz com um sorriso sem mostrar os dentes - Desculpa não ter ido ontem na casa da Pietra, não deu pra ir

__ Senta - aponto pra o sofá, me aproximo a abraçando e sinto que ela se retrai com o toque mas não diz nada - Como tu ta?

__ Eu quem devo te perguntar como está - Ela diz se afastando do abraço e me analisando - Nem parece que levou um tiro, continua gatona

__ E desde quando um tiro deixa a pessoa feia Poliana? - Consigo tirar um meio sorriso dela

Estava um clima estranho sabe? Olhando pra ela ali na minha frente não parecia a mesma Poliana de meses atrás, seu cabelo estava sem vida, as roupas já não faziam mais seu estilo e nem estou falando por maldade. Um calor de 40° graus do Rio de Janeiro e a menina de leg e cardigã. Seu rosto antes vivo e alegre sempre coberto com batons de cores vivas e cílios volumosos agora estava pálido e sem cor

__ Poli, o que anda acontecendo com voce? - Ela desvia o olhar pro lado e quando vira o pescoço consigo identificar um hematoma passando do arroxeado para tons esverdeados - Meu Deus Poliana, o que é isso no seu pescoço?

Faço menção em me aproximar dela e ela se retrai ainda mais se afastando e colocando as mãos na frente como se eu fosse agredi-lá. 

__ Olha pra mim - Peço mais ela fica mais agitada - Poli, sou eu e eu não vou te machucar - Ela levanta o olhar pra mim e nele é perceptível o medo estampado na sua face mesclado com um pedido por ajuda - é esse cara não é? - Lágrimas escorrem por seu rosto delicado - Teu irmão sabe disso?

Doce Perdição ( MORRO )Onde histórias criam vida. Descubra agora