O leilão das cestas

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Marti não era a pessoa mais animada com festas sa cidade, normalmente ia só para agradar Tina que amava a confusão, porém aquele ano era diferente.

Por finalmente ter um namorado o leilão de cestas de almoço se tornou algo até romântico para ela, onde Mark gastaria dez reais para ter um almoço com ela, parecia perfeito, e era sobre isso que as garotas conversavam no Luke's.

- Então o que vocês acham do meu plano?

Rory e Marti se olharam, cúmplices do mesmo pensamento.

- Complicado para porra - respondeu Marti.

- É o único jeito de eu e Henry termos o nosso primeiro encontro.

No ano passado, em uma festa das amigas de Chilton de Rory, Lane conheceu um cara perfeito para ela: coreano, cristão, educado, inteligente, quer ser médico, porém era um garoto e sua mãe talvez não aprovasse um garoto na vida de Lane, ou um ser humano.

- Certeza? Não seria melhor contar para a sua mãe?

A sensatez de Rory assustou Lane.

- Nunca.

A questão era que com o leilão Lane queria ter o almoço romântico, então chamou seu primo para pagar pela sua sexta e depois fugir para ir em um encontro real com Henry, o seu primeiro encontro após quase um ano.

- O que você quiser, mi amor - Marti viu o sobrinho rabugento de Luke e estalou os dedos para chamar sua atenção - Hey, Jess, pode pegar nossos pedidos?

Ele a olhou e soltou um suspiro mal humorado, colocou os pratos na bancada e foi até elas, sem tirar os olhos de Rory, que parecia nervosa com aquilo.

- Então...

- Um donut pra viagem e um chá gelado pra agora. Gostou de Tolken? Achei ele mais a sua cara, com as descrições de duas páginas e tals.

Jess apontou para as outras garotas, porém suas palavras foram para Rory.

- Bolo, café, omelete...

- Bolo e café.

- Uh, aquele omelete cheio de queijo e uma coca.

- Achei decente, não das suas piores recomendações.

- Awwww, obrigada, nunca achei que receberia um comentário seu.

Jess revirou os olhos.

- Só a menos infantil.

Marti lhe mostrou o dedo do meio.

O dia seria bom.

...

Mark tinha os braços ao redor de Marti e beijava o seu pescoço no meio da multidão, ela ria pedia para ele parar, mas ele não parava ele continuava a encher ela de beijos.

- Espera um pouco, daqui a pouco estaremos sozinhos em um quarto de motel.

Beijou ela de novo e parou, apenas a segurando e e apoiando o seu queixo em sua cabeça.

- Qual é a sua?

- É a pequena que toca reggaeton.

Os dois riram, mas Mark logo a deu um peteleco.

- É sério, eu tenho que saber com qual cesta devo gastar dinheiro.

- A pequena coberta de quadrinhos.

Mark a virou e a ficou olhando estranho, sem ter certeza que ouviu as palavras saindo da boca de Marti.

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