O dia havia se iniciado calmo, o ambiente confortável e o clima gostoso. S/n estava sentada à mesa para o café da manhã, as pequenas garotas estavam lá, servindo.
— Como está se sentindo hoje, Yokubo-san? — a pequena garota com laço azul perguntou, servindo um chá para S/n com mochis artesanais.
— Bem o suficiente para poder voltar. — assentiu.
— Fico feliz. — a garotinha sorriu, deixando a sala.
Um tempo depois, S/n já havia terminado de comer, estava apenas sentada e pensando. Questões como “Quão longe será que é daqui à casa de Iguro-san?”, ela já havia enviado cartas o avisando sobre, mas não recebera respostas, isso que era intrigante, mas nada além do que Obanai já não tenha apresentado, indiferença.
Ela encarava a mesa meramente vazia enquanto sua mente lhe produzia um monte de paranoias. Em um certo momento, onde S/n não estava prestando atenção, um homem adentrou a sala, ele exibia machucados no rosto e várias outras cicatrizes já curadas.
— Shinobu-san está por aqui? — ele perguntou, já se aproximando da mesa.
S/n o olhou confusa.
— Não, ela está em missão.
— Ah… quem é você?
— Yokubo S/n e você? — ela encarou as vestimentas dele, típico de um Hashira.
— Shinazugawa Sanemi… — ele permaneceu a encarando. — Hashira do Vento.
S/n assentiu com a cabeça, não tinha o que falar.
— Foi você que alertou sobre o demônio superior, não? — ele se sentou na frente dela na mesa, já pegando a comida que tinha ali. — Foi de grande ajuda, Kanae-san está bem por sua causa.
— Kocho-san? Como ela está? Vocês chegaram agora? Como foi… lá? — S/n o olhou.
— Ela está ótima, melhor que eu… — ele riu fraco. — A missão foi rápida, eu estava lá, né?
S/n assentiu novamente, feliz por aquele demônio ter morrido, a dor que ele causou àquelas pessoas… aquela criança, que nem teve a oportunidade de viver.
— Brincadeiras a parte, como você sobreviveu àquele demônio? — ele encarou, mordendo um mochi.
— Fugi.
Ele riu, concordou com a cabeça.
— Foi uma decisão sábia.
Dessa vez, S/n riu.
As conversa era confortável, sempre perguntas rasas e respostas descomplicadas, Sanemi não era difícil de conversar, ao menos, era isso que parecia.
— Yokubo, você namora ou algo assim? — perguntou — Não que eu esteja interessado…
— Não…? — respondeu.
— Ah… mas já namorou ou algo perto disso?
S/n ficou em silêncio por um momento, confusa, ainda olhando para Sanemi.
— Por que você quer saber?
Ele desviou o olhar, parecia envergonhado e S/n percebeu.
— Tem uma garota… que eu gosto. — ele parou, parecia errado falar. — Eu não tenho o porquê estar falando sobre isso… não com você, mas não sei o que fazer para deixar isso claro para ela… e você é uma garota, o que é aceitável nesse momento?
— Aceitável?
— É, o que posso fazer que seja aceitável? — ele a encarava, bem atento.
— Não sei… seja sincero? Não é só chegar e falar? — ela franziu as sobrancelhas.
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ʏᴏᴋᴜʙᴏ, ʟᴇɢᴇɴᴅ. ⸺ Obanai Iguro +18
أدب الهواةQuando Hikari retorna para casa tarde da noite, ela é recebida por uma cena aterrorizante: sua mãe e seu irmão estão mortos. Antes que ela possa processar a tragédia, seu irmão ressuscita como um demônio sedento por sangue. Em um momento de desespe...