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Alcatraz estava o próprio caos por conta dos novos detentos, nem os próprios polícias estavam dando conta de colocar ordem nos prisioneiros novos e nos antigos.

— Fiquem em ordem nessa porra! — um dos polícias da um tiro no ar.

Automaticamente a bagunça acabou, os detentos novos pararam de brigar e de falar.

Os prisioneiros novos estavam entrando em ordem, os policiais estavam tirando as algemas e entregando alguns objetos, faca, cigarro, isqueiro, caneta, papel, e fotos de preferência, da família etc, eles recebiam uma caixinha pequena para guardar essas coisas.

— Carne nova no pedaço, oque acha cell? — felps diz a cellbit.

— Provável da metade deles não durarem um dia nesse inferno — ele diz observando cada prisioneiro — todos são de boa aparência.. nenhuma cicatriz sequer no corpo.

— Pois é — felps concorda.

Enquanto eles estavam observando os prisioneiros entrando, eles veem um mexicano se destacando nos demais, com uma cicatriz no olho, com um olhar frio, dava para ver a raiva exalando dos seus olhos, aquele mexicano chamou muito a atenção de cellbit.

Enquanto o mexicano entrava, ele sem querer esbarra em um cara.

— Olha por onde anda seu inútil — disse o cara.

O mexicano já estava morrendo de tanta raiva, e quando esbarrou naquele cara a raiva aumentou.

— Olha você por onde anda porra! — O cara se aproxima do mexicano, ele queria arrumar briga.

— Quer arrumar briga comigo gracinha? — ele se aproxima mais ainda do mexicano.

Aquela faca que ele recebeu iria ser útil.

O mexicano tira a faca do bolso, se aproximando do cara.

— É melhor não me chamar de gracinha novamente.

— E se eu chamar? Vai ficar bravo gracinha?

Antes de o cara mover um músculo, o mexicano crava a faca em seu pescoço, fazendo ele cair no chão, praticamente morto. Quando o mexicano tira a faca do pescoço do homem, começa a jorrar sangue por todo lado, ele já estava morto.

No mesmo segundo um dos polícias pega o mexicano por trás e prende as mãos dele com algemas.

— Vai com calma senhor policial.

— Cala a porra da boca roier — o policial aperta a algema mais forte, levando ele para uma cela muito distantes das demais.

Cellbit e forever estavam assistindo tudo de camarote, cellbit achou aquilo uma cena de cinema, normalmente quem atuava matando as pessoas era ele, aquilo fez ele ter mais interesse pelo mexicano.

— Esse roier é bom de briga, já matou uma pessoa em menos de 5 minutos aqui dentro — felps diz olhando para cellbit que admirava roier sendo levado até a solitária.

— Ele é interessante, muito interessante.

Roier ficou até a hora do almoço do outro dia na solitária, quando ele sai da solitária ele vai direto ao banheiro tomar um banho. Quando ele sai ele veste aquele uniforme laranja super brega, e vai em direção ao refeitório.

Óbvio, todos estavam encarando ele, se perguntando doque ele pode ser capaz de fazer nos próximos dias, ele poderia ser até um concorrente de cellbit, já que ele era o mais temido daquela prisão.

"O mexicano voltou da solitária" " Cellbit irá ter um concorrente", roier escutava esses cochichos a cada pessoa que ele passava, ele se perguntava, quem diabos é cellbit?

Ele se senta em uma mesa isolada das demais, aliás ele não tinha ninguém para sentar junto, até que dois moços se aproximam da mesa e se sentam nela, roier encara eles confuso.

— Eai roier! — os moços falam.

— Ah, oi?

— Você foi bem foda ontem, me chamo pac! — ele estende a mão para roier, eles dão um aperto de mão rápido.

— E eu sou o mike — ele também estende a mão para um aperto de mão.

— Prazer em conhecê-los, pac e mike — roier da um sorriso simpático, depois de alguns minutos eles já tinham virado amigos.

— Então roier, já escolheu seu trabalho aqui dentro? — disse pac.

— Trabalho? Como assim trabalho?

— Sim, aqui dentro todos nós trabalhamos.

— Infelizmente — completa mike.

— Que tipos de trabalhos tem aqui dentro?

— Bom, tem a biblioteca, mineração, cozinha, empacotadores de caixas, só não recomendo a limpeza, é extremamente nojento — disse mike.

— Em qual área vocês trabalham?

— Nós trabalhamos empacotando as caixas.

— Humm.. eu tenho que escolher hoje?

— Provavelmente um policial vai vir falar com você.

Logo depois de pac falar isso, o auto falante liga:

— Roier por favor comparecer ao escritório!

Roier revira os olhos.

— Eu disse — pac riu — boa sorte

Roier caminha até ao escritório, todos os olhares do refeitório seguiam ele, isso era meio desconfortável, mas ele tentava não ligar muito.

Ele abre a porta e se depara com o policial.

— Boa tarde roier, sente-se — roier senta na cadeira.

— Bom, te chamei aqui para você escolher o seu trabalho. Já tem alguma ideia no que vai trabalhar?

— Tenho.. eu quero trabalhar na biblioteca.

— Boa escolha — ele anota em um caderninho.

— Pode se retirar e ir para a biblioteca, vegetta ou foolish vão explicar oque tem que você deve fazer. — roier concorda com a cabeça e se retira da sala.

O mexicano caminha até a biblioteca, e quando ele chega lá não tem ninguém, silenciosa, nem um sequer ruído.

Ele caminha pela biblioteca, procurando foolish ou vegetta que o policial falou, mas nem sinal deles, quando ele entra em um corredor de livros ele vê um homem alto e loiro, mexendo em alguns livros na prateleira.

Ele pensa se ele é o foolish ou vegetta, então pergunta:

— Oi, você é o foolish? — o loiro se vira para roier.

Roier quase engasga com a própria saliva, aquele homem parecia um anjo, ele era lindo, ele paralisou quando aqueles olhos azuis encararam ele.

— Não, não sou o foolish.

— Oh, então quem é você?

— Eu sou o cellbit, prazer.

"Então esse é o cellbit" roier pensa, ele mal consegue trocar uma palavra, a beleza daquele homem deixava ele totalmente sem jeito.

— Eu sou o - — o loiro interrompe o mesmo.

— Já sei quem você é, todo mundo sabe depois daquela briga de ontem.

— É.. então, cellbit, você trabalha aqui?

— Sim.

— Hmm.. sabe onde está o foolish e o vegetta?

— Sei, eles devem estar se comendo em um lugar qualquer. — o loiro da de ombros.

— Então eu vou ter que esperar um deles voltarem para eles me explicarem oque fazer nessa biblioteca.

— Deixa que eu explico, guapito.

amor entre celas - guapoduo Onde histórias criam vida. Descubra agora