amor entre celas - guapoduo

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Roier desde quando entrou em sua cela começou a ler a hq que ele pegou na biblioteca, era um bom passa tempo para aquela noite chata, pelo menos era oque ele pensava.

O mesmo estava preocupado com oque cell estava fazendo agora, ele não estava preocupado pelo mesmo provavelmente ter ido para a solitária, mas sim do porque ele ter surtado daquele jeito, sim, ele sabe que antes mesmo dele ser preso em Alcatraz cellbit já era assim, mas ultimamente ele estava tão calmo, ele não entrava em uma briga sequer pelo menos a duas semanas, roier tinha certeza que esse surto tinha algo aver com a conversa dele com bagi.

As esperanças que o mexicano tinha de cell voltar foram por água abaixo, não tinha possibilidade nenhuma dele não ir para a solitária.

Roier tinha um pouco de dificuldade de ler a hq no escuro, mas sua visão se acostumou com o escuro, tirando o fato que ele sempre enxergou muito bem no escuro, nem ele mesmo sabe o motivo.

Algumas vezes ele tentava dormir, mas a única coisa que ele fazia era se debater para um lado e pro outro, ele não estava com nenhum pingo de sono, oque é muito raro, roier sempre foi de dormir bastante.

Ele também olhava de relance para fora das grades para ver se ele via algo, ou pelo menos um guarda para perguntar sobre cellbit, mas como todos eram um bando de cuzões ele sabia que não iria adiantar de nada.

Era realmente solitário sem cell ali, na biblioteca principalmente, mesmo ele tendo a companhia de vegetta e foolish, porém não se comparava com a de cellbit.

Já devia ser madrugada, roier deduzia ser pelo menos 1 hora da manhã, ele já estava quase no final de sua hq, aliás ela não era tão longa, tinha no mínimo 120 páginas.

Roier coloca a hq do seu lado, o mesmo se deita e fico olhando para o teto pensando coisas insanamente impossíveis, porém cellbit não era o única que roier pensava, bobby era o seu pensamento principal.

O mesmo sabia que melissa estava cuidando muito bem do seu filho, essa pelo menos era a fantasia que o mesmo criou em sua cabeça.

Ele ficou um bom tempo olhando para o nada e pensando, a noite estava extremamente silenciosa, o silêncio ensurdecia seus ouvidos, até que ele escuta passos, o mesmo pula de susto e sem nem pensar ele se inclina para ver oque havia fora das grades.

Havia duas silhuetas, porém não dava para ver quem é, elas estavam totalmente escuras, essas duas pessoas estavam conversando, a cada passos que elas davam era possível escutar alguma coisa sem ser como um zumbido, quando as pessoas ficam no mínimo 10 metros de distância roier vê uma coisa em uma das pessoas que parecia um... rabo, cell?!

A pessoa que estava ao lado de cell parecia ser fit, ambos se aproximavam da cela enquanto conversavam.

— Valeu por limpar minha barra hoje fit.

— Denada, eu sei que você não ta num momento legal e que ficar na solitária não iria te ajudar, e eu sei do que você precisa, de quem você precisa.

O careca da uma piscadinha e os dois param na frente da cela, fit tira uma chave do bolso e começa a abrir a porta, ele olha para dentro da cela e vê roier o encarando totalmente confuso, fit da um sorrisinho.

— Hola roier!

— Hola?

Fit abre a cela e cell entra encarando roier com um sorrisinho, o mexicano não estava entendendo nada, ele só olhava com uma cara de burra inocente. O guarda fecha a porta da cela.

— Boa noite pra vocês – o mesmo sai.

Cell se vira para roier e caminha até a cama do mesmo, ele se senta do lado de roier, que ainda o encarava.

— Guapito?

— ¡¿Cómo carajo no estás en solitario?!

O loiro respira fundo.

— O fit convenceu o cucurucho a não me deixar na solitária.

— Como ele conseguiu convencer aquele capeta?

— Eu real não faço ideia, mas vem cá...

O maior se aproxima de roier, colocando os braços no redor da cintura do mesmo e puxando o para si, os dois se deitam um do lado do outro, o loiro coloca o rosto no peito do menor, igual a um gatinho manhoso.

Roier fazia carinho nos fios loiros de cell enquanto o mesmo ronronava, nem parecia a mesma pessoa que matou 2 pessoas a algumas horas atrás.

— Cell? – roier sussurrou.

O felino tira o rosto do peito do moreno e o olha.

— Hmm??

— Você não quer falar sobre a sua conversa com a bagi?

Cellbit bufa e afunda a cara no peito do menor novamente, apertando a cintura do mesmo mais forte, ele resmunga um não abafado. Ele queria falar sobre, mas ao mesmo tempo ele não queria, o mesmo não queria quebrar o clima com roier.

— Mírame a los ojos – cellbit obedece – podes hablar conmigo.

Cell se senta na cama e roier faz o mesmo, sentando de frente para o loiro, cellbit respira fundo.

— Richarlyson deixou uma carta antes de sumir.