amor entre celas - guapoduo

💣- 22

Já era de manhã, terça feira, o dia que bagi iria visitar cell na prisão.

Cellbit se debatia na cama, suando frio, ele sonhava com algo, ou na verdade, estava tendo um pesadelo. Ele sussurrava repetidamente o nome "richas".

O mesmo acorda pulando da cama, suando frio, o sol batia nos seus olhos, cell pisca eles diversas vezes, e olha para a porta da cela, e ela ainda estava... fechada? Que horas são?

"Porra, eu acordei tão cedo assim?" – o loiro respira fundo enquanto pensava.

Ele olha para a cama que roier dormia, e como esperado o mexicano estava apagado em sua cama, como ele conseguia ter um sono tão pesado?

Cell se levanta pra ir em direção de roier, mas antes mesmo ele sente algo estranho no seu corpo... na sua bunda, especificamente.

O mesmo olha pra trás, ele tinha um rabo de gato, UM RABO DE GATO?!

Ele tinha parado de tomar as pílulas a um bom tempo, mas até agora, até ontem, ele tinha apenas suas orelhas de gato e suas presas que nunca sumiram. O mesmo nunca tinha parado pra pensar que o rabo de gato iria voltar.

Ele girava em círculos, tentando pegar o próprio rabo, igual a um gatinho tonto brincando com o próprio rabo, e em sequência um policial apareceu na frente da cela para abri-la.

O policial parou por um tempo e olhou cell rodando em círculos atrás do seu próprio, rabo? Até o policial ficou surpreso pelo loiro estar com um rabo de gato, o mesmo ria da situação.

As orelhas de cell ergueram automaticamente, o mesmo olha pra fora da cela e vê o policial rindo.

— Ta rindo do que seu idiota?! Vaza porra! – o mesmo avança nas grades, fazendo o policial abrir a porta da cela com rapidez e sair "correndo".

"Virei piada agora? Se eu pego esse filha da puta eu corto ele em pedaços e como a carne dele no jant-" Os pensamentos do mesmo são interrompidos.

— Que rabão em – roier dizia sentado na cama olhando para a bunda de cell.

Cellbit se vira com rapidez para roier, com o rosto levemente corado e com as orelhas um pouco baixas.

— Vai se fuder.

Roier ri e se levanta e vai em direção do loiro, o mesmo o abraça.

— Bom dia gatinho... – ele sela os lábios levemente no pescoço do loiro, fazendo o mesmo ficar com a calda arrepiada.

Roier olha pra trás e vê a calda de cell arrepiada, o mesmo começa a rir, cellbit encara roier confuso, tentando descobrir do que ele estava rindo.

— Ta rindo do que pendejo?

— Ai.. sua calda – roier tapava a boca com uma mão e com a outra apontava para a calda.

— Que? – ele olha pra trás, e vê sua calda arrepiada – QUE?!

Roier estava quase sem ar de tanto rir, e cell estava tentando pegar o próprio rabo para fazê-lo voltar ao normal, o mesmo desistiu quando viu que não iria conseguir.

— Cara que porra – cell senta da cama e coloca as mãos no rosto.

— Ahh que foi gatinho? Não é pra tanto assim.

Roier se senta do lado de cell, e passa a mão na coxa do mesmo, fazendo um leve carinho, o loiro tira as mãos do rosto e olha para roier.

— Não é pra tanto... meu cu só se for.

Roier ri e olha fixamente para cellbit.

— Você não ta estressado só por conta disso né? Eu sei, hoje é dia, não é?

Cell concorda com a cabeça.

— Sim, é hoje... – ele apoia a cabeça no ombro do moreno, o mesmo começa a fazer carinho nos cabelos de cellbit.

— Vai dar tudo certo, eu to aqui.

O loiro tira a cabeça que estava apoiada no ombro de roier, ele respira fundo e levanta da cama.

— Eu vou tomar um banho, cê vai direto pro refeitório?

— Hmm... sim, eu vou, quero falar com o quackity.

— Quackity? Vai falar oque com ele?

— Sei lá, colocar o papo em dia.

— Ta bom..

Roier da um sorrisinho e levanta da cama, ele da um beijo rápido em cellbit, e sai da cela, mas antes ele coloca a cabeça na porta e diz:

— Depois me conta oque você falou com a sua irmã.

E agora sim, roier da uma piscadela e sai andando até não estar mais a vista.