amor entre celas - guapoduo

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O sol batia no rosto de roier, uma coisa diferente, por que dessa vez ele não acordou por conta de um pesadelo, e sim apenas com o sol refletindo em seus olhos.

Roier sente um peso no seu peito, o mesmo olha e vê o loiro adormecido, ele tinha se mexido poucos centímetros desde a última vez que roier o olhou antes de dormir, o mexicano abre um sorriso e inclina sua mão para acariciar a cabeça de cell.

A porta da cela já estava aberta, roier deduzia que ela tinha aberto a pouco tempo por conta de não haver movimento pelos corredores.

Com o cafuné que roier fazia nos fios de cell fez o mesmo acordar, ele abria os olhos lentamente, piscando, depois algumas vezes ele abre os olhos totalmente e vê o rosto de roier, o híbrido resmunga e agarra as mãos no moletom de roier, apertando, ele fecha os olhos novamente.

— Eu não vou levantar – ele dizia mau humorado.

— Eu não quero que levante... – roier acariciava o cabelo de cell, que fez o mesmo quase adormecer denovo.

Cellbit da um suspiro e abre os olhos, relutando para não dormir novamente, ele estava realmente sem vontade de levantar, não apenas só por conta do sono, e sim pelo mexicano.

— Buenos dias guapito... – o loiro sai de cima de roier.

Roier se senta na cama e cell se levanta, se esticando e em seguida bocejando.

Cellbit anda em direção a sua cama e ergue seu travesseiro, e vê sua faca, o mesmo respira aliviado ao ver ela ali. Ele a pega e coloca a mesma no bolso e em seguida se vira para roier, que o olhava, e quando cell se virou ele automaticamente da um sorrisinho, o felino se aproxima.

— Vai tomar café? – cell fica em pé na frente de roier.

— Não... eu vou pra biblioteca, pega uma maçã pra mim se tiver?

Cellbit da um sorriso e concorda com a cabeça, o mesmo se inclina e da um beijo na testa de roier.

— Daqui a pouco eu passo na biblioteca.

O loiro da uma piscadela e caminha de costas até a porta enquanto olha roier, o mesmo anda lentamente pelo corredor, até ele sentir um forte puxão pelo capuz de seu moletom, o colocando contra a parede, em um reflexo rápido ele tira sua faca do bolso e coloca sob o pescoço da pessoa antes mesmo de olhar quem é, mas quando ele olha... era felps.

Cellbit da um pulo de susto ao ver felps encarando até a alma do mesmo, o cacheado nem havia ligado para a faca que estava sob seu pescoço.

— PUTA MERDA VOCÊ É OTARIO OU OQUE?! – cellbit guarda a faca e abaixo o tom de voz – você sumiu.

Felps ri e da alguns passos para trás.

— Você sabe o porque, nós precisamos conversar.

Cellbit aperta os lábios e concorda com a cabeça, felps começa andar até o refeitório, cell o segue. Como costume o refeitório não estava tão cheio, felps caminha até uma mesa distante dos demais que estavam no local, cellbit passa e pega duas maçãs da cesta e vai até felps, ambos se sentam um de frente com o outro.

— Beleza, sobre o plano de fuga... ta praticamente tudo pronto.

Cell estava preste a dar uma mordida em umas das maçãs, o mesmo vira a cabeça lentamente para felps, boquiaberto.

— Oque você quer dizer com praticamente tudo pronto?!

— O fit conseguiu a chave que dá para a saída pelo mar, já que esse inferno é no meio do nada, mas precisamos de uma distração, o fit vai tirar a gente das celas, mas precisamos de um motivo pra essa saída.

Cellbit da uma mordida na maçã.

— Que tal fingir que ta brigando? Dai o fit leva a gente pra enfermaria, só que não.

— Isso é perfeito! Beleza, hoje é quarta, a gente coloca o plano em ação sexta, temos que falar para os outros.

— Eu falo pro roier, vou encontrar ele agora na biblioteca, posso falar pro foolish e pro vegetta também.

Felps concorda com a cabeça e se levanta, ele se vira para ir embora mas vira para cell denovo, lentamente, o mesmo aponta um dedo pra ele.

— A gente também tem que conversar sobre esse lance seu e do roier.. – ele da um sorrisinho.

— Vai a merda.

O cacheado ri e balança a cabeça, se vira novamente e vai embora.