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— Como uma pessoa em sã consciência terminaria com um gatinho como ele?

Cell segundos antes de falar ele escutou alguns passos se aproximando, o mesmo guardou o documento que tinha em suas mãos de volta ao seu bolso com muita rapidez.

— Gatinho dónde estás?

Roier caminhava pelos corredores da biblioteca, até ver cellbit sentado num cantinho.

— Achei você – roier sorri e se agacha na frente do loiro.

— Guapito..

Cell encarava roier fixamente, sem nem sequer piscar, mas era um olhar diferente, profundo, depois de muito tempo, o brilho vermelho de seus olhos apareceram denovo, depois de dias.

Roier virou a cabeça pro lado com um sorriso de canto, tentando entender o olhar do loiro.

— ¿Que pasó?

— Posso te fazer uma pergunta?

— Depende, mas eu abro uma exceção.

— Como você veio parar aqui?

Roier solta um riso baixo ao se lembrar, o mesmo franze a testa.

— Cometi uns crimes, igual a todos que estão aqui.

Cell sorri de canto.

— Não foi isso que eu perguntei..

— Ta tão interessado na minha história, gatinho?

— Un poco si.

Cell sussurra, e lentamente ele tira o papel de seu bolso.

— ¿Que es eso? 

— Vamos dizer que aqui diz um pouco sobre você – cell sorri de canto.

— Hmm.. então isso é tipo uma ficha criminal?

— Quase isso.

O loiro da o papel pro mexicano.

— Acha seu nome ae.

O mesmo sorri, e roier também, o moreno começa a passar o dedo pelos nomes até achar o dele, e quando ele chega na letra R, seu nome era o primeiro.

Roier lê oque havia escrito na frente de seu nome, e o seu sorriso some lentamente a cada palavra que ele lia.

Ele termina de ler, e olho para cellbit, sem sorrir, com o mesmo olhar frio que ele tinha no seu primeiro dia na prisão.

— Como conseguiu isso?

— No escritório do cucurucho.

Cell se aproxima de roier.

— Você tem um passado meio sombrio, guapito.

O mesmo coloca a mão no rosto do mexicano, acariciando seu rosto até chegar perto de sua cicatriz perto do olho do mesmo.

— Foi ele que fez isso no seu rosto?

— Foi – roier olha fixamente pro loiro, e coloca sua cabeça um pouco pro lado para sentir mais sua mão em seu rosto.

— Pena que ele já está morto, eu adoraria matar ele com as minhas próprias mãos..

O brilho vermelho dos olhos do loiro aumentava, e o sorriso de roier voltava a cada palavra que saia da boca de cellbit.

— Mas essa cicatriz lhe cai bem.

— Você acha? – roier se aproxima de cell.

— Claro.. claro que eu acho.

Roier fica centímetros longe do rosto de cellbit, encarando o mesmo diretamente nos olhos, então cell pergunta:

— Você me mataria?

— Óbvio que não.. e você? você me mataria?

— Eu não mataria você, eu mataria por você, mas nunca você.

Roier leva sua mão em direção a cabeça de cellbit, o mesmo se inclina em direção de roier, e o mesmo começa a acariciar o cabelo de cell.

Ao sentir o toque de roier, suas orelhas de gato se abaixam levemente, e o mesmo faz um som meio que estranho, igual a um ronronado de gato, roier obviamente percebe.

— VOCÊ RONRONA?!

Roier sorri todo bobinho, e cell fica vermelho igual a uma pimenta, o mesmo fica emburrado.

— Seu cu, eu não ronrono!

— Ronrona sim, eu ouvi – roier ri.

— Pendejo – cellbit tenta se afastar, mas roier o impede.

— Você não vai a lugar nenhum.

— Conta isso pra alguém e eu te como na porrada.

O loiro aponta um dedo pra roier.

— Ay – roier sorri com malícia.

— Vem, já devem estar servindo o jantar, to morrendo de fome

Cell levanta e da a mão para roier pra ajudá-lo se levantar.

— Me come então – roier pega na mão de cellbit e se levanta.

— Cala boca

O loiro ri e começa a andar, roier segue o mesmo.

— Me espera porra!

amor entre celas - guapoduo Onde histórias criam vida. Descubra agora