O felino puxava roier para mais perto cada vez mais, quase fazendo seus corpos se fundirem um com o outro, roier estava praticamente no colo de cell.
Ambos se separam por conta da falta de fôlego, cell olha para roier com um olhar faminto, como se quisesse mergulhar em cada parte do moreno, ele pretende fazer isso. O híbrido desce seu beijo para o pescoço de roier, o toque fez o mesmo arrepiar até o último fio. Roier suspirava e apertava a cintura do loiro, pedindo por mais.
A cada segundo cell beija o pescoço de roier mais agressivamente, porém não ao ponto de machucar, mas o mesmo estava se relutando por dentro para não cravar as presas no lindo pescoço de roier, ele não sabia quanto tempo iria aguentar, ele não vai.
Roier murmurava baixinho, chamando pelo loiro, o mexicano falava coisas em espanhol misturadas com português, cell não estava entendendo muito, mas para ele isso pouco importava, roier ficava ainda mais atraente quando falava a sua língua nativa.
Quanto cell quanto roier não sabiam quanto tempo iriam aguentar, era uma explosões de prazeres diferentes, o loiro querendo cravar suas presas no pescoço de roier, e roier quase morrendo de excitação no momento, mas eles não iriam pular nenhuma etapa, aquilo poderia durar para sempre.
Cellbit para por um segundo, e diz em um tom baixo e obviamente muito, muito excitado.
— Guapito, talvez vai doer muito a coisa que eu vou fazer agora...
— Fazer oqu-
O felino crava as presas no pescoço de roier, não tão fundo assim, mas ao ponto que ele conseguisse sentir o sangue em sua boca, a frase de roier é cortada com um gemido de dor, que no mesmo segundo se misturou com prazer.
Roier aperta a cintura do loiro com força, passando toda sua dor para as pontas de seus dedos que estavam na cintura de cell, o mesmo percebe e para de morder o pescoço do moreno, deixando um beijinho antes de se afastar.
O mexicano automaticamente coloca sua mão na ferida, cellbit tenta impedir.
— Não não, não toca.
— Mi culo, duele muchísimo, ¡¿Por qué no nos avisaste antes?! – roier dizia com uma voz manhosa por conta da dor.
— Você não iria deixar... eu cuido disso pra você.
Cell se levanta e pega sua caixa embaixo da cama, ele se senta ao lado de roier e abre a caixa, e rapidamente ele puxa gazes, fita e um frasco com álcool, roier encara o mesmo quando ele pegou o frasco.
— É pra não infeccionar, vem cá... – cellbit puxa roier pela cintura e se inclina para perto do pescoço do mesmo. Cellbit estava com dificuldade de alcançar roier totalmente.
— Vem mais perto caralho.
Roier revira os olhos e se senta no colo de cell, o mesmo grunhi quando roier sobe em cima dele, o loiro não saberia que expressão estava fazendo, mas obviamente era de surpresa, roier da um sorrisinho travesso.
— Tú que me pediste que me acercara a ti.
O loiro ri, e da um selinho em roier, que aproveitou por alguns segundos, mas depois fez uma careta. Cellbit o olhou confuso.
— Eca, sua boca ta com gosto de sangue... – o mesmo passa a mão na boca.
— Hmm, então quer dizer que você quer mais um? – ele se inclina para roier, que desviava o rosto.
Cellbit desiste, ele ri e balança a cabeça e pega uma gaze e molha no álcool. O mesmo olha para roier.
— Isso vai arder, pode me apertar se sentir dor.
No fundo dos olhos do felino tinha um tom de malícia em sua fala. O mesmo pega suavemente no queixo de roier e vira sua cabeça para o lado, roier já havia posicionado suas mãos na cintura de cell a um bom tempo.
Em um toque muito suave e cuidadoso cell passa a gaze levemente no pescoço de roier, limpando a ferida, o moreno da um suspiro e aperta levemente a cintura de cellbit. Depois de limpar a ferida ele enrola a gaze que acabou de usar e pega uma nova, posicionando na ferida e colocando fita nas bordas, fazendo um curativo improvisado.
Cell olha para roier com um olhar um pouco preocupado, ele olha de volta
— Doeu? – roier discorda com a cabeça – desculpa.
— Não precisa pedir desculpa, eu não disse que não gostei... – ele se inclina para beijar o loiro.
— Minha boca ainda ta com gosto de sangue.
— Fodase.
Roier num movimento rápido sela os lábios nos lábios de cell, ainda com um leve gosto de ferro, mas estava quase imperceptível, aquilo até deixava o beijo um pouco mais... excitante.
Cell para de se movimentar, e para pensativo olhando para roier, o mesmo percebe e o encara confuso.
— ¿Que pasó?
— Você guardou a minha faca?
— Sim?... ta de baixo do seu travesseiro.
O loiro tenta se levantar para conferir, mas roier o impede, o olhando com cara de decepção.
— Sério?!
— Oque?
— Vai quebrar o clima só pra ver uma faquinha?
— Claro que não guapito... – cell coloca as mãos no rosto de roier, mas para e o olha e franze a testa – Ei, Ela não é só uma faquinha!
Roier franze uma sombrancelha.
— Y? – cellbit respira fundo.
— Ok, ela é só uma faquinha.
Roier ri e balança a cabeça.
— Pendejo... – ele se inclina denovo.
Enquanto o mexicano se aproxima ele para por uns segundos, e da um sorrisinho travesso, ele vira cell em um movimento rápido, fazendo ele ficar por cima e o moreno por baixo, cell nem conseguiu ter reação direito, ele olhava para roier com as orelhas de gato para cima e com a calda para cima também. Roier ri da cara do mesmo e o abraça.
Cellbit abraça de volta, fazendo roier se deitar, o felino coloca a cabeça no seu peito, sua calda enrola na perna do mexicano, ao se deitar cell conseguiu ouvir o coração de roier, que estava bastante acelerado, o loiro escuta atentamente cada batida. Roier coloca a mão nos fios loiros de cell e faz um cafuné suave, o híbrido automaticamente começa a ronronar.
— Me gusta ese ruido que haces – roier sussurra.
— Mmm... – o felino resmunga.
— Ta ficando com sono?
— Un poco si.
— Pode dormir, não vou sair dessa posição.
Cell olha para roier com seus olhos azuis brilhando, e com um sorrisinho. Roier se inclina e da um beijinho na testa do loiro.
— Buenas noches, gatinho
— Buenas noches guapito... – cellbit diz com uma voz sonolenta.
Roier não parou de fazer carinho em cell até ver que o mesmo dormiu, até dormindo o mesmo não parou de ronronar, aquilo era muito fofo. Sua calda ainda estava enrolada na perna de roier, aquilo era muito confortável para o mesmo.
O mexicano não conseguia parar de sorrir, desde o dia que ele chegou em Alcatraz ele sabia que iria ser um inferno todos os dias, mas sempre quando ele estava com cellbit o caos sumia, como se fosse uma divisão entre ambos.
Roier também adormece depois de um bom tempo, mesmo querendo ficar olhando cell até o sol nascer, ele não aguentou de tanto sono, agora ambos estavam dormindo.
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amor entre celas - guapoduo
Fanfictionnovos prisioneiros em Alcatraz, oque poderia dar errado? (final em aberto) tenha uma boa leitura!