Amor destrutível

Zé droguinha

Cristiano era um meliante que já havia gabarito tudo o que um menor infrator deveria ter tido, roubo, agressão, furto, tráfico...mas violência sexual nunca, ele não tinha esse feitio de crime. Era um cara já chegando nos seus 30 anos mas estava conservado e aparentava muito menos que isso, talvez se não usasse tantos entorpecentes ele estaria bem melhor. Mas ele tava numa fase de sossegar talvez, trabalhar mais um pouco no tráfico, ou roubar um banco e ficar de boa.

Carol está a naquela fase de contrariar os pais, já que eles eram tão conservadores e certinho que ela queria era chocar eles! Aquela babaquice ligada aos jovens...e quando ela via aquele homem andando de moto de altas cilindradas roncando o motor pra cima e pra baixo ela arrepiava até os pelinhos do tabaco.

Imagina só a filha do pastor com um dos maiores malandros ou o maior da quebrada? A sensação do poder de estar ao lado daquele homem....dizem alguns estudiosos que isso remete aos tempos primitivos que só o mais forte sobrevivia, então as mulheres se atraiam pelos homens que podiam proteger ela e seus filhos, por isso muita mulher hoje se sente atraída por homens mau, cafajestes e bandidos.

Carol não trabalhava, ela só estudava no último ano do ensino médio e já tinha uma faculdade em vista, queria ser veterinária mas seu pai queria que ela estudasse teologia mas no fundo ela não acreditava muito em Deus pois suas ideias já tinham sido corrompidas com pensamentos militantes comuns de escola. Mas ela fazia uns bicos de babá para algumas irmãs da igreja.

E essa noite era iria fazer um serviço desses, a irmã Márcia iria com seu marido para um jantar romântico com seu marido para comemorar os 15 anos de casados num restaurante bem renomado na cidade, aí eles passariam praticamente a noite toda fora pois depois iriam esticar a noite em algum motel aí. Então ela já tinha um plano, iria chamar o Cristiano para ficar com ela lá! Ele não podeira nunca entrar na sua casa por causa de seus pais mas lá seria outra história.

Ele morava na casa que dava de fundo, era uma casa simples, quase um " barraco" enquanto a casa de Márcia era um lindo sobrado com jardins bem cuidados , na verdade não estava tanto porque o jardineiro morreu sufocado uns dias atrás.

Carol naquela tarde tinha ido fazer compras no mercadinho do bairro e chegando lá viu Cristiano conversando com mais dois rapazes, eles quando a viram começaram a cochichar coisas como: gostosinha do bairro tá vindo lá! Quando Cristiano ouviu isso ele censurou os rapazes e disse:

- Mais respeito com a moça seus porra!

Então ele olhou pra Carol e falou:

- Perdão princesa, esses pau no cu não sabem respeitar uma moça de família! Acham que é uma bisca qualquer...

Ela ficou toda honrada dele ter protegido ela e disse pra ele colando seu corpo nele:

- Vou trabalhar hoje a noite atrás da sua casa...vou ficar com medo, você pode me proteger?

Em outras palavras ela disse: rola, rola , rola e mais rola em mim pode ser?

Cristiano deu um sorriso e concordou com a cabeça...quando ela tava saindo depois da compra ela passou numa viela que era um corta caminho da sua casa, lá estava Cristiano de novo e quando ela passou por ele meio envergonhada mas bem excitada ele tocou a mão na bunda dela com força...deu pra ele sentir a calcinha dela molhada, ela tomou um susto mas gostou ele então falou:

- Mais tarde vou te fazer mulher patricinha....