O baile da senhora Leonor

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Denis era o comum menino bom. Nada extraordinário de beleza ou riqueza muito menos status, mas era um homem de bom coração. Morava com seus pais ainda, tinha 23 anos, comum mas comum de tudo, namorava Melisa uma jovem de 18 anos, uma jovem comum, nada também extraordinária de beleza mas era uma moça de valor e muito religiosa.

O que era um sonho e pesadelo pra ele porque Denis estava na flor da idade então ele queria muito começar a ter sua vida sexual mas Melissa era irredutível e não iria aliviar nada seu amado.

Denis trabalhava numa metalúrgica uns 15 minutos de bicicleta de sua casa, ele estava se desenvolvendo e aprendendo cada vez mais seus ofícios, era muito querido ali e aonde ele fosse, até mesmo alguns trabalhos por fora ele fazia, até mesmo de segurança ele fazia alguns bicos em baladas, foi quando aquele dia no término do trabalho ele já cansado de tanto trabalhar na firma, ele tomou seu banho lá mesmo e após isso ele tomou sua bicicleta e estava indo pra casa quando numa esquina deserta ele passando viu um homem acenando para ele parar, ele de imediato achou que se tratava de um bandido e que seria assaltado, mas o terno que o homem vestia impecável, preto que reluzia a luz do sol a tardinha tirou todas essas dúvidas! Denis parou e o homem olhou pra ele e disse:

- Oi Denis como vai?

- Oi moço, vou bem e o senhor? Eu te conheço? Não estou recordando....

- Eu ouvi falar sobre você, é um excelente trabalhador e que topa qualquer parada...

- Olha moço sou trabalhador, mas não mexo com coisa errada e..

- Não! Desculpa se pareceu isso! A oferta que eu tenho é pra trabalhar numa festa que vai ocorrer essa noite.

- Essa noite? Poxa mas estou tão cansado...

- QUATRO vezes o valor do seu salário interessa?

- Tá brincando!?

E o homem de preto pegou um bolo de dinheiro e mostrou a ele e colocou na sua mão, Denis pegou aquele dinheiro na mão, nunca tinha visto uma quantia tão grande em suas mãos e quando ele virou seus olhos para ver o homem que estava ali ele não mais estava...um arrepio passou por toda a sua espinha, ele subiu em sua bicicleta e foi embora pra casa.

Quando chegou em casa ele não falou nada a ninguém e correu para seu quarto, no meio das notas de dinheiro ele viu que num papel ali estava marcado o endereço e o horário da festa, seria praticamente a noite, a partir das 10 e seria no casarão da família Barone, estranho ele pensou, lá na morava ninguém a décadas,  mas tinha o terreno grande e um lindo jardim que estava de pé até hoje então ele ficou mais calmo com aquilo. Bem ainda tinha algumas horas e ele deitou e dormiu.

Passaram umas 3 horas e pouco e ele se arrumou e se dirigiu para lá, pegou sua velha bicicleta e foi embora para o local, era uma estrada de terra com árvores e mata dos dois lados, aí tinha um buraco no meio da vegetação que dava pra passar uma pessoa tranquilamente e ele seguiu por ali, e ele viu uma luz vindo de longe e ele se guiou por ela, o som de valsa era perceptível e ficava mais alto a cada passo que ele dava por ali, chegando a um imenso jardim ele se depara com várias figuras ali, todas trajadas de fantasias, algumas só com máscaras de diversos tipos, algumas remetendo a aves como a coruja e outras de outros tipos de animais, se aproximando ele vê uma pessoa com uma máscara de diabo, toda vermelha e com chifres, a pessoa então retira a máscara e era aquele homem de preto que ele tinha visto mais cedo que lhe diz:

- Olá meu amigo o serviço é  bem simples, só fica dando uma volta aí pelos jardins e por dentro do casarão, não precisa guardar posto, apenas veja se não ocorre nada de estranho ou suspeito.

Ele então acena com a cabeça e entra no casarão, era de uma construção antiga, medieval ele diria, um enorme  salão com piso quadriculado preto e branco dando um ar surreal ali, pessoas aos montes dançavam num baile único e assustador ao mesmo tempo, com aquelas fantasias, tinha uma escada larga e branca que dava para a parte de cima aonde tinha uma cozinha e um mezanino, entrando ali ele viu uma moça que lhe atraiu a atenção de imediato, branca, cabelos bem pretos com  umas mechas vermelhas na franja e com um vestido longo e vermelho que acentuaram as curvas do seu corpo, ela percebeu que o rapaz estava hipnotizado com sua beleza e então deu um sorriso malicioso e falou:

- Olá gatinho, pode chegar perto! Eu só mordo se me deixarem.....prazer me chamo Victória....

Amor destrutívelOnde histórias criam vida. Descubra agora