CAPÍTULO 11

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DUDA NARRANDO

ROSE: Você precisa arrumar um jeito para ele não desconfiar, menina. Ontem ele quase surtou - quase?

DUDA: Eu vou dar um jeito.

ROSE: Ele gosta de você - agora isso foi uma piada.

DUDA: Gosta tanto que me mantém presa e longe do meu avô. - ela ficou sem jeito.

DUDA: Vou para o meu quarto, qualquer coisa é só gritar - hoje vou fazer uma apresentação para um cara que tem muito dinheiro. Logo mais vou conseguir fugir disso tudo.

Até agora o Jp não falou comigo e eu sei que ele está em casa, mas está me ignorando. Então decidi ir até o quarto dele. bati na porta.

JP: Pode entrar - assim que entrei, ele me olhou de forma estranha. Ele estava sentado em uma cadeira em frente a uma mesinha. Fui até ele.

DUDA: Ainda está bravo comigo? - ele não respondeu, apenas me puxou e me fez sentar em seu colo.

JP: Vou te dar uma última chance, Eduarda - olhei para ele sem entender.

JP: Você está escondendo algo de mim? - droga.

DUDA: Além dos meus planos malignos, da forma como posso te matar quando tiver chance? - falei brincando, mas ele não riu. Ele olhou para baixo.

JP: Espero que um dia você realize seus planos, mas não é disso que estou falando - continuei calada.

JP: Só estou te dando a chance de me falar, pois se eu descobrir, você vai ver meu pior lado, Eduarda - ele se levantou, me tirando de cima dele, e saiu batendo a porta.

(...)

Já cheguei na boate, pegando minha nova peça de roupa. Hoje foi fácil sair de casa O Jp foi para a boca e até agora não voltou.

THALITA: Hoje está bem lotado, vai dar bastante lucro. Inclusive, tem cara de vários morros aqui.

DUDA: Espero que realmente tenha lucro.

THALITA: Fecha aqui pra mim, por favor.- Fechei o seu zíper. - Obrigada, linda. Agora vou lá. Beijo.

Assim que terminei de me arrumar, fui fazer meu trabalho.

XX: Chegou quem eu mais queria. Vem rebolar essa bunda na minha cara, safada. - Assim que comecei a fazer meu show, ele tentou pegar na minha bunda, mas não deixei.

XX: Quer dinheiro, putinha? Toma. - Começou a jogar dinheiro em mim.

X: Eu falei que ela era boa. - Assim que ele falou isso, escuto um tiro, o que me fez virar assustada para a porta.

DUDA: Merda... Jp. - Ele olhou nos meus olhos, depois desceu para o meu pescoço. Ele sabe que sou eu, por mas que eu esteja usando a máscara.

JP: FILHO DA PUTA. - Atirou no cara para quem eu estava dançando, espirrando o sangue dele em mim.

Quando olho para a boate, alguns estão com armas apontadas para o Jp e outros estão deitados no chão. Eu me agachei.

JP: VOCÊ SABIA QUE ERA ELA, NÉ SEU FILHO DA PUTA? - Deu um soco no cara que não conheço.

X: Eu não sabia, cara. Eu juro, nem eu nem o Lk e o lobo, cara. - O Jp empurrou o cara.

JP: Para quem mais ela dançou? - Ele quer matar todos para quem eu dancei?- Responda, porra.

Ele não esperou ninguém responder e começou a atirar, e ninguém vai revidar, pois ele está no território dele e é o dono.

DUDA: Por favor, Jp, pare com isso. - Tentei ir atrás dele, as lágrimas começaram a sair automaticamente.

DUDA: Jp...- Ele virou olhando para mim, mas seu olhar era de ódio. Ele veio até mim e saiu me puxando pelo braço com força.

DUDA: Você está me machucando - falei quando chegamos do lado de fora. Ele pegou meu braço para ver, mas eu puxei rapidamente.

Ele me colocou dentro do carro.

DUDA: Não precisava fazer aquilo - enxuguei as lágrimas.

JP: Te dei uma chance - quando ele estacionou o carro, vi que era a mesma casa que me manteve presa pela primeira vez.

DUDA: Por... fa... - não deixou eu terminar de falar, já foi me puxando para dentro, me levando até o quarto.

JP: Eu te avisei, Eduarda - falou me prendendo na parede.

DUDA: O QUE VOCÊ QUERIA? QUE EU FICASSE SOB SEU COMANDO DE MERDA? ACHO BEM MELHOR ESTAR DANÇANDO PARA OS CARAS MESMO.

JP: PARAR DE FALAR MERDA, CARALHO. - fechei os olhos.

JP: Eu falei que você estava no meu nome e o que você fez? FOI DANÇAR PARA AQUELES FILHOS DA PUTA. DANÇANDO NÃO, VOCÊ ESTAVA QUASE ENFIANDO A BUNDA NA CARA DAQUELE MERDA, PORRA.

DUDA: Eu não sou sua e nunca vou ser.

JP: Você é minha, Eduarda, agora por causa da sua gracinha. Não tem nada que me faça te tirar desse quarto - falou se aproximando da porta.

DUDA: Jp, não faça isso, estou te pedindo - ele virou as costas e me deixou lá.

Assim que ele saiu, comecei a escutar tiros, mas são tiros mesmo. Tenho quase certeza que é uma invasão e, desesperadamente, comecei a bater na porta.

DUDA: ABRE, POR FAVOR! - Comecei a chorar desesperadamente. Ficar aqui está me deixando com falta de ar, até percebo que estou tremendo.

DUDA: Não faça isso comigo...


Desculpa pelo capítulo grande.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora