CAPÍTULO 37

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JP NARRANDO

Caralho, eu posso me considerar o cara mais trouxa do ano. Aquela mulher me faz ser assim.

Depois do que aconteceu ontem, ela simplesmente sumiu do quarto. Mas vou conversar com aquela garota, nós não somos um casal de adolescentes. Assim como eu decidi o que eu quero, ela também deveria fazer isso.

Depois de tomar um belo banho, fui até o quarto de Duda já sabendo que o Peixinho não estava ali.

DUDA: O que você quer? - agindo como se não tivesse me usado.

JP: Conversar, Eduarda. - ela olhou para mim.

DUDA: Fala.

JP: Pô, nós não somos mais adolescentes, Eduarda, para ficar nessa. Eu errei e já pedi desculpas.

DUDA: Olha, JP, não vem fazer papel de vítima não.

JP: Porra, só quero que você entenda que eu não vou ficar fazendo papel de otário. Então decidi, quer ficar comigo tudo certinho, eu te assumindo para geral. Ou quer ficar só de rolinho? - ela abriu a boca para falar, mas fechou.

JP: Eu quero você só para mim, Eduarda. - cheguei mais perto dela.

DUDA: você tem razão - DEU um sorrisinho

JP: eu te amo garota, isso você pode ter certeza

DUDA: eu quero ficar com você, JP - dou um sorriso pra ela - mas eu tenho muitas exigências.

JP: e eu também - ela deu uma risada, e eu aproveitei e a beijei

E quando encerro o beijo com a Duda, meu celular toca

LIGAÇÃO

LOBO: tenho o papo que tu vai gostar de saber

JP: pode deixar para outra hora, não? - a Eduarda olha pra mim

LOBO: é sobre a avó do menor

JP: estou indo

Off

DUDA: Quem era?

JP: era o Lobo, preciso ir, depois a gente se fala - beijei sua bochecha e saí correndo

Quando cheguei na boca, estava o Lobo e o lk

JP: Fala logo

LOBO: descobrimos quem matou a avó do moleque - fiquei em alerta

JP: quem?

Lk: a vagabunda da Joana - porra

JP: Filha da puta desgraçada - ela vai se fuder

JP: como descobriram isso?

LOBO: um morador viu ela entrando, porém ele não sabia o nome, mas foi fácil descobrir

JP: Cadê ela?

Lobo: no tampo

JP:Eu quero ela no quartinho - ele olhou para mim e saiu.

Minutos depois, o Lobo aparece.

LOBO: Prontinho - balançei a cabeça confirmando. E me levanto para ir o quartinho.

Quando eu abro a porta, Joana olha para mim com cara de assustada.

JOANA: O que estou fazendo nesse quarto nojento? - olhou com nojo.

JP: Por que matou a avó do moleque?- Fui direto ao pronto.

JOANA: Como assim?

JP: Não me faça repetir, vagabunda - empurrei-a e ela caiu numa poça de sangue - fala logo, é melhor.

JOANA: Eu fiz o certo, por que esta me tratando assim? Aquele garoto vivia roubando no morro, o que é PROIBIDO, JP. Eu fiz um favor para ele - puxei ela pelos cabelos.

JP: Que merda você está falando, porra?

JOANA: Ele sempre usava aquela velha como desculpa para roubar, e aquela inútil da Duda sempre defendia - sorri e dei um soco na cara da vagabunda, que logo em seguida cuspiu sangue.

JP: Cuidado ao falar da minha mulher e do futuro dono desse morro, desgraçada.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora