CAPÍTULO 14

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JP NARRANDO

A Eduarda está toda felizona, isso me deixa bem. O avô dela ligou ontem, falando que recebeu mais ameaças, mas dependendo de mim, nada vai acontecer com ela.

DUDA: Vem, bora entrar na água, cara - falou me puxando.

JP: Tô de boa, garota - ela senta ao meu lado.

DUDA: Sou uma sequestrada privilegiada - fala rindo - A única coisa que me preocupa é meu avô - fico calado.

DUDA: Meus pais faleceram quando eu tinha 4 anos - suspira - Foi um acidente de moto, pelo que fiquei sabendo.

JP: Eu sinto muito - ela olhou para mim e riu.

DUDA: Eu ainda sinto falta deles, mas hoje em dia me acostumei com essa dor e meu avô sempre me ajudou muito nisso - a Juliana veio caminhando até nós.

JU: Que tal uma água de coco?

DUDA: Boa ideia, garota - ela se levantou. Porra, por que ela tinha que ser tão gostosa? Puxei ela pela cintura, fazendo ela sentar na minha frente.

JU: Vai impedir a menina de comprar uma água de coco, não né , Jp? - Levantei.

JP: Estou sendo apenas um bandido cavalheiro, vou lá comprar para vocês.

JU: Sei...

Fui comprar a água de coco e encontrei com Vitória. Tentei desviar o caminho, mas a vagabunda me viu.

VITÓRIA: Você por aqui? Que milagre é esse? - Mal venho à praia.

JP: Você é muito curiosa - ela ri.

VITÓRIA: Por que ontem você saiu sem falar nada?

JP: Uma emergência.

VITÓRIA: Quer tentar terminar hoje? - Óbvio que não.

JP: Tô de boa, Vitória. Quando eu precisar de você, eu te aviso.

VITÓRIA: Qual foi, gatinho? Você sempre precisa de mim - Falou, colocando a mão no meu peito.

JP: Eu preciso ir, minha irmã está esperando.

VITÓRIA: Eu vou lá falar com ela então - elas nem se gostam.

JP: Bora parar com fogo no cu? Tu tá ligada que minha irmã nem de tu gosta - mas mesmo assim ela foi conversando comigo. Quando me dei conta, nós já estávamos onde minha irmã e a Eduarda estavam.

LK: Eita, trouxe a gata pra cá, JP? - Eduarda olhou.

JU: Que merda - revirou os olhos.

VITÓRIA: Oi Juju - riu.

JU: JULIANA, sua puta do caralho.

VITÓRIA: Que humor é esse? - olhou para Eduarda - E você, como se chama? - olhou dos pés à cabeça de Eduarda.

DUDA: Me dá minha água de coco, JP - falou, ignorando totalmente a Vitória. Entreguei a água para ela.

LK: Nunca mais apareceu lá em casa, Vitória.

VITÓRIA: Eu ia ontem, mas eu estava ocupada com JP - merda.

JP: É melhor você ir, Vitória. Depois falamos, beleza? - ela riu.

VITÓRIA: Ok, mas TARDE nós nos falamos. Tchau, menina - saiu.

JU: É cada nojenta que tu arranja.

JP: Fica na tua.

Desde que a Vitória foi embora, a Eduarda não dá uma palavra, na verdade, não fala uma palavra comigo. Mas com minha irmã e com LK, ela está falando normalmente.

Quando chegou a hora de irmos embora, ela levanta e limpa a bunda que está cheia de areia. E para mim, ela ia colocar o short, mas não, ela saiu andando com o biquíni.

JP: Toma - entrego minha blusa para ela.

DUDA: Não quero - continuou andando. Porra, os filhos da puta ficam todos olhando para ela. A Eduarda tem um corpo que chama atenção pra caralho, e isso, ninguém pode negar. Porra, a mina é perfeita.

(...)

ROSE: Se divertiram, crianças?

JU: Foi bom, mãe.

ROSE: E cadê a Duda?

JP: Acho que ela está dormindo. - Quando ela chegou, foi direto para o quarto.- Bom, vou dormir um pouco porque já já vou ter que ir para a boca.

E fui para o quarto da Duda, só que ela não estava dormindo.

JP: Minha mãe perguntou por você. - Ela olhou para mim.

DUDA: Tinha pegado no sono, acordei agora. - Deitei ao lado dela e fui beijando seu pescoço.

JP: Está com fome, não?

DUDA: Estou. Vai buscar alguma coisa para mim comer, vai. - Vai achando que vou, garota folgada do caralho.

JP: Vai tu, acha que sou teu empregado, caraí? - ela riu.

DUDA: Então deixa, depois eu como.

JP: Fala sério, Eduarda. Tu não vai comer porque eu não vou pegar? - ela balançou a cabeça.

JP: Vai tomar no cu, garota. - Me levantei indo para a cozinha e escuto a risada dela.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora