CAPÍTULO 18

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DUDA NARRANDO

O peixinho ficou um bom tempo olhando para o nada, e eu cheguei mais perto dele e ele olhou para mim.

PEIXINHO: Os médicos não dão mais esperança de vida para ela. O câncer dela está avançado. Essas porras de remédios são muito caros.

DUDA: Eu vou te ajudar, então pode ficar tranquilo. - Na hora em que iria falar alguma coisa, vejo os vabores na porta.

X: Aí Duda, viemos te buscar. - Balancei a cabeça confirmando.

DUDA: Eu preciso ir, mas amanhã prometo voltar. - Fui até o quarto onde dona Amélia estava e me despedi dela. - Tchau, peixinho.

Assim que cheguei, fui tomar meu banho. Aproveitei e lavei meu cabelo. Saí do banho e já coloquei uma roupa confortável, já que eu não vou para lugar algum.

JU: DUDA? - Bateu na porta do meu quarto.

DUDA: Estou indo. - Quando abri a porta, vejo ela e o Gustavo.

GU: Surpresa, gatinha. - Fui e abracei ele.

DUDA: Que surpresa mesmo.

JU: Ele quase se humilhou para eu trazer ele aqui. - Rimos.

DUDA: Estava pensando em assistir algum filme. O que vocês acham?

JU: Que porra de assistir, hoje tem baile.

DUDA: É, mas eu não vou. Prefiro meu filme. - Ela riu e olhou com cara de quem ia aprontar.

JU: Então tá, vou assistir só um pouquinho e depois irei me arrumar. - Balancei a cabeça confirmando. Escolhemos um filme para assistirmos. Depois de um bom tempo, a Juliana se arrumou e saiu.

DUDA: Que tal prepararmos algo para nós comer? - perguntei para o Gustavo

JP NARRANDO

Nem fui para casa, me arrumei no barraco que tenho. Não estava afim de falar com a Eduarda.

Já estou aqui no baile com várias putas ao meu redor, quase rebolando na minha cara.

LK: A Eduarda não vai vir?

JP: Não, ela já deve estar dormindo. - Vejo a Juliana entrando com as amigas dela.

LOBO: Mina gostosa do caralho - falou olhando para a amiga da Juliana.

CORINGA: Ela me deu um fora, a mina é difícil. - Eles estavam conversando, mas eu não estava entendendo nada. Minha cabeça está doendo pra caralho.

JP: Se afasta, caralho - empurrei uma que estava no meu colo.

CORINGA: Qual foi?

JP: Nada - saí e fui para o lado da Juliana.

JP: Estou de olho - ela me olhou com cara deboche.

JU: Você devia estar de olho era na Eduarda - olhei para ela sem entender.

JP: Manda o papo logo - ela começou a rir, então não pensei duas vezes, peguei minha moto e fui para casa. Se a Eduarda inventar de ir para aquela boate de novo, ela está fodida.

Assim que cheguei, me deparei com um filho da puta com o braço por cima do ombro da Eduarda, e a Eduarda deitada no ombro dele. Caralho, eu não queria, mas estou puto com essa cena.

Na hora que a Eduarda me viu, ela já se levantou. Mas ignorei completamente ela e fui para cima do filho da puta, jogando ele no chão e dando vários socos.

O filho da puta tinha acertado no meu rosto, e eu só escutava o grito da Eduarda para parar, só que não. Eu quero bater nele até ele dar o último suspiro, filho da puta do caralho.

DUDA: Por favor, solta ele, JP. Você vai matar ele

JP: Ótimo, o que mais quero é esse cara morto. - Na hora em que o filho da puta ia me acertar, a Eduarda fica na frente dele e acaba sendo atingida no queixo.

JP: Tá maluco, filho da puta? Você está literalmente morto. - Eduarda puxa minha arma com força da minha cintura e aponta para mim.

Obrigada pela compreensão de todas vocês. Obrigada também pelas palavras de carinho. Fico feliz em ver que vocês me apoiaram. Realmente, estava precisando de um tempinho para mim. E graças a Deus, estou bem melhor. ❤️

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora