CAPÍTULO 10

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JP NARRANDO:

Quando cheguei da boca, já eram mais de 2:30 da madrugada, então fui direto para o meu quarto tomar um banho. Assim que terminei o banho, deitei na cama para tentar dormir, mas não estava conseguindo. Então decidir ir irritar a Eduarda caso ela tevesse acordada.

Fui até o quarto dela e bati na porta, mas ela não respondeu. Sei que não está trancada, pois sou eu que estou com a chave, então abri a porta. Assim que abri, não a vi na cama e fui até o banheiro, mas ela também não estava lá.

JP: Eduarda? - nada dela responder. Então saí correndo até a cozinha. Porra, ela não está no quarto. Fui na cozinha e na área da piscina, mas nada dela.

JP: Onde está Eduarda Juliana? - ela se assustou.

JU: Eu não sei, caralho. - Fui correndo para o quarto da minha mãe.

JP: Mãe, a Eduarda... - minha mãe se levantou rapidamente.

ROSE: O que foi, meu filho?

JP: Ela fugiu. - Minha mãe colocou a mão na boca.

JP: Ela não está segura lá fora, mãe.

ROSE: Calma, filho. Talvez ela tenha saído para a casa da Fernanda. Elas têm sido muito amigas ultimamente.

DUDA NARRANDO:

Depois de muito tempo dançando, fui falar um pouco com a Fernanda.

DUDA: Estou morta, amiga.

FERNANDA: Imagino, esses caras não te deixam nem respirar.

FERNANDA: Puta merda, amiga, se esconde rápido, não faz perguntas, só se esconde. - Ela me empurrou para baixo do balcão.

JP: Cadê a Eduarda? Responde logo, caralho. - Merda, merda.

FERNANDA: Ah, Eduarda, ela estava lá em casa,ela pegou no sono e não quis acordá-la. Mas talvez ela já tenha ido para sua casa.

JP: Não minta pra mim, caralho.

FERNANDA: Eu não estou mentindo, eu juro.

JP: Se acontecer alguma coisa com ela, eu te mato. - Ele não esperou a Fernanda responder.

FERNANDA: Você precisa ir embora rápido daqui, garota.

DUDA: Estou muito ferrada, amiga. - Saí correndo para trocar de roupa, vou deixar essas roupas aqui mesmo para ele não desconfiar.

(...)

Assim que cheguei em casa, fui direto para o quarto. Assim que entro, encontro o JP lá.

JP: ONDE VOCÊ ESTAVA, CARALHO? - Ele está drogado, isso está claro.

DUDA: Não grita comigo. - Ele esfrega as mãos no rosto.

JP: Me fala onde você estava, Eduarda.

DUDA: Fui na casa da Fernanda e acabei pegando no sono, foi mal.

JP: Eu não sou trouxa, Eduarda. Uma hora ou outra eu vou descobrir. - Ele ia saindo, mas puxei ele.

DUDA: Você está drogado, JP. - Ele ficou calado. - Vem, eu te ajudo a tomar banho.

JP: Não precisa. - Ele tirou minha mão de cima dele e saiu batendo a porta com força.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora