JP NARRANDO:
Quando cheguei da boca, já eram mais de 2:30 da madrugada, então fui direto para o meu quarto tomar um banho. Assim que terminei o banho, deitei na cama para tentar dormir, mas não estava conseguindo. Então decidir ir irritar a Eduarda caso ela tevesse acordada.
Fui até o quarto dela e bati na porta, mas ela não respondeu. Sei que não está trancada, pois sou eu que estou com a chave, então abri a porta. Assim que abri, não a vi na cama e fui até o banheiro, mas ela também não estava lá.
JP: Eduarda? - nada dela responder. Então saí correndo até a cozinha. Porra, ela não está no quarto. Fui na cozinha e na área da piscina, mas nada dela.
JP: Onde está Eduarda Juliana? - ela se assustou.
JU: Eu não sei, caralho. - Fui correndo para o quarto da minha mãe.
JP: Mãe, a Eduarda... - minha mãe se levantou rapidamente.
ROSE: O que foi, meu filho?
JP: Ela fugiu. - Minha mãe colocou a mão na boca.
JP: Ela não está segura lá fora, mãe.
ROSE: Calma, filho. Talvez ela tenha saído para a casa da Fernanda. Elas têm sido muito amigas ultimamente.
DUDA NARRANDO:
Depois de muito tempo dançando, fui falar um pouco com a Fernanda.
DUDA: Estou morta, amiga.
FERNANDA: Imagino, esses caras não te deixam nem respirar.
FERNANDA: Puta merda, amiga, se esconde rápido, não faz perguntas, só se esconde. - Ela me empurrou para baixo do balcão.
JP: Cadê a Eduarda? Responde logo, caralho. - Merda, merda.
FERNANDA: Ah, Eduarda, ela estava lá em casa,ela pegou no sono e não quis acordá-la. Mas talvez ela já tenha ido para sua casa.
JP: Não minta pra mim, caralho.
FERNANDA: Eu não estou mentindo, eu juro.
JP: Se acontecer alguma coisa com ela, eu te mato. - Ele não esperou a Fernanda responder.
FERNANDA: Você precisa ir embora rápido daqui, garota.
DUDA: Estou muito ferrada, amiga. - Saí correndo para trocar de roupa, vou deixar essas roupas aqui mesmo para ele não desconfiar.
(...)
Assim que cheguei em casa, fui direto para o quarto. Assim que entro, encontro o JP lá.
JP: ONDE VOCÊ ESTAVA, CARALHO? - Ele está drogado, isso está claro.
DUDA: Não grita comigo. - Ele esfrega as mãos no rosto.
JP: Me fala onde você estava, Eduarda.
DUDA: Fui na casa da Fernanda e acabei pegando no sono, foi mal.
JP: Eu não sou trouxa, Eduarda. Uma hora ou outra eu vou descobrir. - Ele ia saindo, mas puxei ele.
DUDA: Você está drogado, JP. - Ele ficou calado. - Vem, eu te ajudo a tomar banho.
JP: Não precisa. - Ele tirou minha mão de cima dele e saiu batendo a porta com força.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A SEQUESTRADA (MORRO)
Fiksi PenggemarEduarda perdeu seus pais em um acidente. Desde então, ela passou a ser cuidada pelas irmãs do convento. Com o passar dos anos, ela encontra seu Antônio, seu avô de consideração. Mas Eduarda não espera que sua vida irá mudar muito depois de ser "sequ...