CAPÍTULO 27

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DUDA NARRANDO

Nunca bebi tanto na minha vida, já estou vendo tudo rodando. Se JP descobrir isso, ele me mata.

RODRIGO: Trouxe mais bebida para nós - me deu um beijo na boca.

DUDA: Não estou mais aguentando beber, na verdade quero ir para casa - ele olhou para mim e riu.

RODRIGO: Você fica fofa quando bebe - riu.

RODRIGO: Eu posso te levar para casa se quiser - comecei a rir

DUDA: Ele te mata - ele me olhou estranho.

RODRIGO: Tu namora Eduarda?

DUDA: NÃO - Na hora, Juliana me puxou.

JU: Vamos no banheiro - na hora que nós saímos de perto do Rodrigo, ela começou a falar coisas.

JU: Olha aqui, ninguém pode saber que o meu irmão é dono do morro, tá ouvindo? - falou baixinho.

DUDA: Você acha que ele está ficando com alguém? - falei tropeçando nas palavras.

JU: Você está preocupada com isso, menina.

DUDA: Ei, não quero que ele fique com a  vitória.- De repente, um cara chega perto de mim.

XX: E aí, mina, o chefe quer que você suba.

DUDA: Não estou afim. - A Juliana me puxou.

JU: Olha, ela bebeu muito, então nós já estamos indo. - O cara virou e saiu.

JU: Precisamos sair daqui, ou vou ter que ligar para o meu irmão.

DUDA: Por quê? - Ela ia responder, mas o tal cara volta, mas dessa vez me puxando.

JU: Solta ela, cara, ela está bêbada. - Mesmo assim, ele me puxou, e fiquei tentando me soltar.

XX: Ae está a mina, chefe. - Me empurrou para cima do cara ridículo.

CHEFE: Hum, uma delícia como eu imaginei. - Começou a beijar meu rosto.

DUDA: Eu não quero ficar com você, me solta. - Ele riu.

CHEFE: Vamos nos divertir muito hoje, princesa, rebola pra valer. - Tentei sair de cima dele, mas ele me puxou, deixando minha bunda no pau dele.

XX: E aí, chefe, o Jp quer falar contigo. - Não, não pode ser.

CHEFE: O que aquele cara veio fazer no meu morro? Pede pra ele entrar, mas já sabe né, seca ele - me deu uma enorme vontade de chorar.

Só vejo o JP subindo e várias armas miradas nele, puta merda, o JP só faltou matar o tal do chefe pelos olhos.

CHEFE: Olha só que honra.

JP: Só vim pegar o que é meu - me puxou do colo dele.

CHEFE: Só pode estar me zoando, nem tive tempo de comer a mina ainda - o JP foi pra cima dele, merda.

DUDA: JP, por favor - só escuto o barulho do tiro.

CHEFE: Você sabe que morre se fizer alguma coisa comigo aqui dentro - isso não impediu o JP de soltá-lo.

DUDA: Vamos sair daqui, cara - tentei puxá-lo.

JP: Nunca mais toca suas mãos imundas nela - empurrou o cara.

Depois saiu me puxando. Apertando meu braço.
Assim que saímos do morro, vejo a Juliana chorando.

JP: Sobe nessa porra - o LK olhou pra ele feio.

LK: Sobe, Juliana - Ju subiu sem reclamar e o LK deu partida.

JP: Não vou falar de novo.

DUDA: Eu estou muito bêbada, não vou conseguir me manter em cima dessa moto sem cair.

JP: Mas ficar sentada no pau de outro igual uma puta você consegue, né?

DUDA: Eu não qu...

JP: SOBE LOGO, CARALHO! - Tentei subir, mas ele viu que eu não ia conseguir e me puxou, ficou segurando minha mão para eu não cair.

(...)

Assim que cheguei em casa, ele me ajudou a subir as escadas para eu ir até o quarto. Quando cheguei no quarto, fui no banheiro vomitar.

PEIXINHO: Por que você fez isso, cara? Você arriscou sua vida, caralho! - Apareceu do nada.

DUDA: Sai daqui, quero ficar sozinha.

PEIXINHO: Você está ridícula, você não é para isso, porra.

JP: Mete o pé daqui. - Peixinho saiu, e eu fechei a porta do banheiro, escovei meus dentes e comecei a tirar a roupa, mas não estava conseguindo. Do nada, comecei a chorar.

JP: Vem, vamos tomar banho. - Ele me puxou para baixo do chuveiro.

DUDA: Eu não sou puta, pedi desculpas. - Ele ficou calado. - Essa merda está muito gelada, JP.

Ele continuou calado e não mudou a temperatura da água, só ficou me olhando. Cheguei mais perto dele e o abracei.

DUDA: Você ficou com alguém? Me responde, vai.

JP: Fiquei. - Que ódio. Vi que realmente tinha ficado a marca do chupão que eu tinha dado nele hoje mais cedo.

DUDA: Quer saber, eu também fiquei. Eu fiquei com vários caras muito mais gostosos que você. - Ele me empurrou, me prendendo na parede, e apertou meu pescoço.

JP: Vou te matar, garota.

DUDA: Eu te mato primeiro. - Ele pegou a toalha, desligou o chuveiro. Assim que saí do banheiro, me sequei e coloquei uma blusa dele. Fui direto para a cama.

Quando estava quase pegando no sono, escuto um barulho. Quando vou ver o que era, vejo o JP socando a porta. Na hora, eu me levantei e segurei a mão dele.

DUDA: Para, JP. - Ele olhou para mim.

JP: EU NÃO FIQUEI COM NINGUÉM, PORRA, POR CAUSA DE VOCÊ. E VOCÊ SAI ESCONDIDO PARA O MORRO RIVAL E AINDA FICA COM MEUS INIMIGOS, IGUAL UMA VAGABUNDA. - Nessa hora, só sinto minha mão ardendo com o tapa que dei na cara dele.

JP: Você nunca mais bata na minha cara, sua filha da puta. - Ele pega a chave da porta, fecha a porta e me tranca. Nessa hora, comecei a chorar.

Mais capítulos para vocês! ❤️a

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora