CAPÍTULO 21

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JP NARRANDO

Eduarda ficou com o menor lá em casa e eu vim ver a vó dele. Assim que cheguei, vi os comprimidos jogados no colchão.

LOBO: Por que a velha se matou? - balancei a cabeça negando.

JP: Ela não se matou... Alguém fez isso com ela. E eu quero descobrir quem foi.

LK: Caralho, quem faria isso?

JP: Eu não quero porra de perguntar, eu quero as respostas. - Saí do quarto e fui para a boca.

CORINGA: O que está pegando agora?

JP: Eu quero saber quem entrou hoje na casa do peixinho.

CORINGA: Fechou.

Passei um tempo lá na boca e fui para casa tomar um banho. Assim que cheguei em casa, fui direto para o banheiro tomar um banho. Depois que terminei meu banho, fui comer alguma coisa e depois fui para o quarto da Eduarda.

JP: Que porra... - Ela estava de conchinha com o moleque.

DUDA: Xiuuu, ele acabou de dormir. - Ela se levantou com cuidado e me puxou para fora do quarto.

DUDA: Iae, ela realmente está mor... - Ela não terminou de falar.

JP: Sim... Infelizmente. - Puxei ela para o meu quarto.

JP: Mas ela não se matou, mataram ela e deram a entender que ela que tirou a própria vida.

DUDA: Você tem certeza disso? - Puxei ela para o meu colo - Estou brava com você ainda.

JP: Tenho, eu tenho certeza. - Beijei seu pescoço - Vamos descansar um pouco. - Puxei ela para a cama.

Depois de um bom tempo, vi que ela pegou no sono. Comecei a mexer no cabelo dela, até que ouço um barulho no quarto. Peguei minha arma e levantei correndo.

Assim que cheguei no quarto, vi minha mãe e irmã na porta.

ROSE: Cadê a Eduarda? O que esse garoto está fazendo aqui e por que ele está quebrando as coisas?

JP: Depois explico, a Eduarda está no meu quarto.

JU: Tá, mas esse menino é aquele que perdeu a avó? - Balancei a cabeça confirmando.

JP: Agora voltem para o quarto de vocês. - Elas saíram e eu entrei no quarto e ele estava quebrando tudo.

PEIXINHO: Que merda, que merda, que merda. - Saiu chutando a cadeira.

JP: Para com essa porra. - Ele me encarou.

PEIXINHO: Cadê ela? Ela não tem culpa... Eu vou voltar para casa, não precisa fazer nada com ela.

JP: Qual é, está chapando, cara? Se quiete aí que a Eduarda está dormindo, mas se você continuar quebrando tudo, ela vai acordar.

PEIXINHO: Me arruma alguma droga que me faça esquecer essa merda que está acontecendo...

JP: Não vou te dar nada, menor. Só se eu quiser morrer pela Eduarda.

PEIXINHO: Caralho, será que ela não podia esperar que a doença a levasse? Por que ela fez aquilo? Mas foda-se. Você poderia me matar.

JP: Vai dormir. - Quando eu ia saindo do quarto, ele me chamou.

PEIXINHO: Me dá sua arma que eu mesmo faço isso. - A mente desse garoto está fudida. Fui até ele.

JP: Tá maluco? A única pessoa que vi a Eduarda se importando além do avô dela foi você. Então, aquieta esse cu. - Ele riu.

PEIXINHO: Eu vou desgraçar a vida dela. Foi assim com minha mãe e agora com minha avó. Só não aconteceu com meu pai porque ele saiu antes disso.

JP: Vai dormir. - saiu do quarto.

DUDA NARRANDO

Nós iremos enterrar a avó do Peixinho hoje, mas ele não quer ir de jeito nenhum. Eu ia contar para ele que alguém matou a avó dele, mas o JP pediu para eu esperar um pouco.

DUDA: Tem certeza que não quer ir? - balançou a cabeça confirmando.

PEIXINHO: Ela não se importou em se despedir, então foda-se.

DUDA: Tudo bem, você que sabe. - Cheguei perto dele para abraçá-lo, só que ele se afastou.

DUDA: Estou indo lá, não faça besteira. - Saí.

ROSE: Pode deixar que eu cuido dele. - Sorri para ela.

DUDA: Obrigada, dona Rose.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora