JP NARRANDO
Levantei olhando para ver quem estava mandando tantas mensagens, vi que era o Lk. Filho da puta, parece que não tem nada para fazer.
Sou o dono do morro, para chegar até aqui tive que passar por muita coisa. Na verdade, não me imaginava aqui, mas fui pegando confiança do matador até que ele morreu, deixando o morro para eu cuidar. Entrei no mundo do crime depois que meu pai morreu e minha mãe não tinha muito dinheiro, então essa foi a única opção para mim.
Tomei meu banho, escovei meus dentes e fui tomar meu café.
JP: Bom dia, minha rainha - beijei sua cabeça.
ROSE: Bom dia, querido. O café está quentinho - estava colocando meu café na xícara, até que lembrei da Juliana (minha irmã).
JP: Cadê a Juliana, mãe? - já olhei para ela desconfiado.
ROSE: Ela foi dormir na casa de uma amiga, filho.
JP: A senhora deixou? Porra, mãe - bateu no meu braço.
ROSE: Sem palavrão, sua irmã já está grandinha, filho.
JP: Ela só tem 17 anos, mãe, e ela está de castigo, esqueceu? - ela olhou feio para mim.
JP: Tá bom, tá bom. Estou indo na boca, se cuida.
Saí cumprimentando os moradores, todos têm um enorme respeito por mim. Uns respeitam porque gostam e outros respeitam por medo de morrer mesmo.
Chegando na boca, já vejo o Lk sentado na minha cadeira.
LK: As putas piram no meu dente de ouro - falou para o Lobo.
LOBO: Realmente, piram tanto que nenhuma chega perto de você.
JP: Sai daí, arrombado - ele levantou rapidamente.
JP: Estava mandando mensagem para mim para quê?
LK: O Antônio lembra? O ex-advogado nosso?
JP: Tô ligado o que ele quer?
LK: Não sei ainda, quer que eu chame ele? - Confirmo balançando a cabeça.
Antônio é um senhor de 60 anos, parece. Ele era nosso advogado antes de se aposentar.
ANTÔNIO: Oi, posso entrar? - O lobo fala alguma coisa pra ele e ele entra. - Oi JP.
JP: O que você está fazendo aqui, Antônio?
ANTÔNIO: Vim pedir um favor. - Já olhei desconfiado.
ANTÔNIO: Preciso que finja fazer um sequestro.
JP: Como assim?
ANTÔNIO: Eu quero que você cuide da minha neta, pois ela está sofrendo muitas ameaças e estou velho, não posso cuidar dela como antes. Já já não estarei aqui e não vai ter ninguém para protegê-la. E Você disse que podia contar com vocês - Realmente disse, pois ele nos ajudou muito.
JP: E por que preciso fingir um sequestro?
ANTÔNIO: Ela não vai aceitar vir pra cá de boa, ela não vai querer me deixar para trás. Então o sequestro será necessário. Não posso deixar aquele filho da puta se vingar de mim atacando ela.
JP: Já é, amanhã à noite, apareço para sequestrar sua neta. - Mais uma adolescente para me tirar a paciência.
ANTÔNIO: Não deixe ela desconfiar de nada. Se preciso, pode me bater.
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A SEQUESTRADA (MORRO)
FanficEduarda perdeu seus pais em um acidente. Desde então, ela passou a ser cuidada pelas irmãs do convento. Com o passar dos anos, ela encontra seu Antônio, seu avô de consideração. Mas Eduarda não espera que sua vida irá mudar muito depois de ser "sequ...