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Capítulo 5.

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“Você pode provocar seus mamilos para mim, Kah?”

Deus, sua voz. É baixa e rouca, mas me faz sentir um formigamento por toda parte do meu corpo. Especialmente porque ela parece saber exatamente o que quer que eu faça.

Meus dedos beliscam meus mamilos e posso ouvir sua respiração ofegante contra o alto-falante.

"Bem desse jeito. Eles são tão bonitos. Aposto que têm um gosto fantástico."

Por um momento, me pergunto se deveria ser tão íntimo.

Não consigo vê-la e ela não sabe meu nome verdadeiro. Nada disso me impede de gozar exatamente como ela manda.

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P.O.V KARA ZOR-EL

— Só estou dizendo que pode ser um longo golpe — Cat fala do outro lado da linha do telefone que está pressionado contra a minha orelha.

Eu rio, balançando a cabeça enquanto viro o queijo-quente de Lori.

— Estou aqui há mais de uma semana. Acho que é seguro dizer que elas não estão planejando me sequestrar.

— Nunca se sabe. — Ouço o barulho de panelas do outro lado da linha. — Não consigo encontrar minha maldita panela.

— Deve estar no armário à direita do forno.

— Eu já procurei lá… oh.

— Eu disse.

— Como diabos você sabe onde minhas coisas estão melhor do que eu?

— Porque você tem as habilidades de organização de um rato com amnésia.

Cat zomba indignada.

— Que valentona.

— Sim, sim.

— E a garota? Ela é um terror?

Eu olho além da cozinha para a sala de estar, onde Lori está descansando no sofá jogando seus videogames, sua pequena sobrancelha franzida em concentração e sua língua aparecendo entre os dentes. Isso me faz sorrir.

— Ela é ótima — digo baixinho a Cat. —Quero dizer, ela é uma espécie de terror, mas eu meio que gosto disso.

— Parece com outra pessoa que eu conheço. — Cat bufa.

— Estou feliz que ela seja real. Sabe, eu meio que me preocupei que essa tal de Lena pudesse ser uma das pessoas perseguidoras das chamadas de peitinhos.

— Sim — eu rio. — Certo. Não acho que alguém como ela precise visitar sites como aquele.

— Oh? Alguém como ela?

— Quero dizer... Tenho certeza de que ela pode ver a coisa real de graça quando quiser. — Eu baixo o tom da minha voz. — Ela não parece ser o tipo que teria qualquer problema em trazer mulheres para casa.