Capítulo 6.

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P.O.V KARA ZOR-EL

Me preocupar com meu encontro noturno com Lena provou ser em vão, já que depois daquela noite, eu quase não a vi por uma semana. Ela levou Lori para a escola todas as manhãs nos dias seguintes, passando todo o seu tempo livre restante na academia quando Lori não estava em casa e entrando e saindo do chuveiro antes de desaparecer para trabalhar. Se eu não a conhecesse melhor, diria que ela está me evitando, o que me deixa ainda mais ansiosa com a coisa toda.

Eu me preocupo com a possibilidade de ter tornado as coisas estranhas entre nós, temendo que eu possa ter arruinado o ritmo fácil em que começamos a nos estabelecer. No sábado seguinte, posso contar nos dedos de uma mão os vislumbres que tive de Lena Luthor, mesmo morando na mesma casa.

Entro na cozinha naquela manhã mais cedo do que de costume, esperando passar algum tempo sozinha com a cafeteira antes de Lori acordar. Talvez eu tenha algum tempo livre antes que Lena acorde e se ocupe com alguma coisa que a permita evitar falar comigo. Decido neste momento que não vou deixar isso me incomodar, que se as coisas estiverem estranhas entre Lena e eu, será culpa dela, não minha.

Quero dizer, pelo amor de Deus. A mulher já viu peitos antes. E não é como se eu não costumasse mostrar os meus para metade da internet regularmente. Eu nem sei por que estou tão perturbada com isso. Não é o fim do mundo.

Eu espreguiço enquanto o café está sendo preparado, meu roupão escorregando um pouco dos meus ombros caindo frouxamente ao meu redor quando eu me acomodo contra a bancada. Eu inclino os ombros para trás quando um conhecido aperto formiga nas minhas costas, estendendo o braço para esfregar a pele em alto relevo ali e suspirando como sempre faço quando me lembro da minha cicatriz.

Quando o café está pronto, coloco mais açúcar na minha caneca do que é socialmente aceitável - mas, tanto faz. Eu fecho meus olhos quando o primeiro gole quente atinge minha língua, cantarolando contente enquanto deixo a bebida terminar o trabalho de me acordar. Ainda estou parada ali com a sensação equivocada de segurança que vem de pensar que tenho um tempo decente para ficar sozinha pela frente, ainda encostada casualmente na bancada com meu roupão torto e minhas mãos ocupadas com a minha caneca quando finalmente percebo um corpo descendo as escadas que levam ao terceiro andar.

Lena boceja, seu cabelo em desordem devido ao sono e seus braços estendidos, se espreguiçando, fazendo sua regata cinza subir mostrando seu abdômen acima da cintura da sua calça de pijama de flanela larga. Meus olhos são atraídos para seu corpo que deve ser sua recompensa de todos os treinos que ela faz para se esconder de mim, um tanto perplexa contra a bancada. Eu não deveria estar secando ela, eu sei disso, mas com uma aparência dessas... eu não posso exatamente evitar.

E é então que Lena me nota.

- Kara?

Eu percebo que estou apenas parada ali, boquiaberta.

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