Capítulo 17.

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Eu deveria ter pedido a ela para fazer isso há muito tempo. Vê-la de quatro sobre a cama enquanto ela se fode com o vibrador que comprei para ela – eu posso ver tudo assim.

Estou imaginando o quão macia ela seria se eu deslizasse meus dedos dentro dela, como ela ficaria molhada se eu chupasse sua boceta. É tudo o que eu penso agora, e vê-la assim... sua bunda no ar e sua linda boceta totalmente em exibição para mim?

Eu posso estar realmente ficando louca.

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P.O.V KARA ZOR-EL

Vou contar para ela hoje, decidi.

Eu sei que não é bom que eu tenha esperado mais um dia, mas é que nos divertimos tanto no parque ontem (perdi no Frisbee, mas com a aposta que fizemos, será que eu perdi mesmo?), e então Lena trabalhou até tarde, e não é algo sobre o qual eu poderia me forçar a falar por mensagem de texto.

Mesmo cara a cara, há uma boa chance de ela ficar irreversivelmente zangada e me mandar sair da casa, algo para o qual venho tentando me preparar, mas no fundo sei que não é algo para o qual eu poderia estar preparada. Eu tenho andado de um lado para o outro pela sala desde que Lena levou Lori para a escola, pensando em todos os resultados possíveis.

Em algumas versões, Lena está confusa, mas compreensiva. Em outras, ela está com tanta raiva que nem consegue olhar para mim. E nas possibilidades mais delirantes, ela está até feliz por ter me encontrado novamente.

Mas isso parece improvável.

Eu tenho que dizer a ela, no entanto. Hoje. Antes que ela possa voltar aqui e me distrair com seu beijo e seu toque e tudo o que vem com ela. Eu sei que se eu deixar ela me tocar, vou perder minha determinação, mesmo que algo no fundo do meu cérebro implore para que eu fique quieta só um pouco mais, porque e se hoje for a última vez que ela fizer isso? É algo que nem quero considerar, mas sei que preciso.

E posso viver com isso, se acontecer. Ou, pelo menos, é o que estou dizendo a mim mesma. Eu fiz isso uma vez, certo? Claro, foi uma merda, mas eu superei. Em grande parte.

Você sabe que é diferente agora, meu cérebro sussurra.

E esse é o ponto crucial de tudo. Lena não é mais aquela pessoa sem rosto que me excitava e sussurrava para mim no escuro. Agora, ela é essa pessoa que parece ser muito mais do que eu mereço, com seu belo sorriso, seus lindos olhos e sua risada viciante. Agora, Lena é formada por piadas, beijos na testa (Lori), beijos secretos (eu), palavras doces e sujas sussurradas no escuro que são murmuradas diretamente em meu ouvido, e não pelos alto-falantes do meu computador. Ela é real agora, e isso significa que será mil vezes mais difícil esquecê-la.

Tenho repassado mentalmente meu discurso, tentando elaborar exatamente o que vou dizer para ter uma chance de convencer Lena de que não fazia ideia da nossa história antes de vir para cá e que eu só escondi dela desde que soube por medo de como ela poderia reagir. Certamente ela não pode me culpar por isso, certo? É razoável para mim reagir da maneira que fiz. Parece que é na minha cabeça, pelo menos.

Porra. Isso vai ser um desastre.

Meu telefone vibra na bancada a trinta centímetros de distância de onde estou andando, e estou tão nervosa que realmente me faz pular antes de eu pegá-lo. Há uma mensagem de Lena esperando por mim na minha tela de bloqueio, e eu deslizo para verificá-la enquanto meu estômago se contorce em mais nós.

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