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Capítulo 9.

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Estou prestes a dizer adeus a ela, porque, para todos os casos, terminamos aqui; ela me viu gozar, ela já pagou, então por que estou hesitando?

Ainda posso ouvi-la respirando do outro lado da linha da chamada do Skype, e não é a primeira vez que fico curiosa sobre sua aparência. Sua voz faz coisas indescritíveis comigo, sem dúvidas, e com certeza alguém com uma voz como essa deve ter um rosto para combinar?

Vou encerrar a sessão. É ridículo que eu esteja hesitando.

Eu limpo minha garganta, prestes a agradecer a ela por comprar outro show privado, mas ela me surpreende ao falar primeiro.

“Estou curiosa... Quanto custaria continuar falando com você?”

Eu sei que meu coração não deveria saltitar.

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P.O.V KARA ZOR-EL

Eu gostaria de poder ver como ela é.

Sua voz é baixa, como um murmúrio constante, sempre oferecendo instruções silenciosas enquanto eu me dedico para cumprir todas as suas fantasias. Algo sobre a maneira como ela pede o que quer de mim com total confiança, sem a menor vergonha ou incerteza – isso faz minha pele formigar, quase como se ela estivesse realmente me tocando.

— Abra as pernas, Kah — ela insiste pelo microfone. — Deixe-me ver você.

Não hesito, abrindo mais minhas coxas em frente à câmera para que ela possa ver exatamente como estou molhada. A forma exata de como ela me deixou excitada.

— Toque-se — Kieran ordena. — Toque seu clitóris.

Eu circulo meus dedos em torno do pequeno feixe de nervos, sentindo faíscas em minha barriga a cada golpe.

— Assim?

— Bem assim — ela grunhe. — Você é tão bonita. Molhada pra caralho.

— Queria ter seus dedos em vez disso — murmuro, uma frase atuada que dificilmente é uma atuação com ela. Na verdade, eu realmente queria ter.

— Eu te daria mais do que dedos — ela promete com voz rouca. — Eu te daria meus lábios, minha língua...

— Sim?

— Você gostaria disso, Kah? Você gostaria de gozar na minha cara?

— Mm-hmm. — Eu movo meus dedos um pouco mais rápido. — Eu queria poder ver você.

— Talvez você possa — ela murmura. — Se você quiser.

Eu aceno, meus cílios tremulando.

— Eu quero. Eu quero você.

— Você não tem ideia do quanto eu gostaria de foder você, Kara.

Kara?

Isso não está certo.

Ela só me conhece como Kah.

Meus olhos se abrem, surpresos ao descobrir que minha câmera desapareceu, Lena sentada em seu lugar e me observando atentamente. Seus olhos ardem enquanto bebem do jeito que estou me tocando, e mesmo que eu esteja chocada por ela estar aqui, meu único pensamento é implorar para Lena vir fazer isso por mim. Para me tocar com suas mãos e sua boca até que eu não consiga nem lembrar meu próprio nome.