Capítulo 12.

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Estou esperando Kah ficar online há meia hora. Acho que é oficialmente seguro dizer que estou um pouco obcecada.

Isso não me impede de continuar esperando.

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P.O.V LENA LUTHOR

Eu passei a noite inteira pensando nela.

Dormir tem sido impossível, e fico olhando para o teto branco liso do Airbnb com uma Lori roncando esparramada ao meu lado, desejando ter reservado um lugar para nós com um quarto com cama de casal, ou talvez até mesmo um outro quarto apenas para ela.

Examino todos os motivos pelos quais seria uma má ideia fugir para ver Kara novamente. Toda vez que fecho meus olhos, me deparo com a memória de seus sons suaves e de seu corpo mais suave ainda – a sensação de como foi sentir o gosto dela praticamente substituindo cada canto do meu cérebro e fazendo dali um lar.

Acabo desistindo de dormir totalmente em algum momento no início da manhã, saindo do meu quarto enquanto Lori ainda está dormindo e fechando a porta silenciosamente atrás de mim com a intenção de fazer café.

Eu perco minha linha de raciocínio quando vejo Kara na cozinha, que aparentemente teve a mesma ideia. Eu realmente não tinha considerado a manhã do próximo dia ainda, como poderíamos agir juntas depois da noite passada; talvez eu tenha pensado que seria estranho com as coisas que dissemos e fizemos, mas vê-la agora – de olhos arregalados com seu cabelo loiros levemente despenteado e seus lábios ainda vermelhos e um pouco inchados dos meus beijos – tudo em que consigo pensar é o quanto eu quero tocá-la novamente.

Ela não está mais usando aquela blusa que me deixa louca, mas mesmo em sua camiseta de algodão e shorts jeans, é difícil não pensar em como é a sensação de sua pele contra minhas mãos por baixo de suas roupas.

— Bom dia — ela diz timidamente, escondendo o sorriso atrás de uma caneca. — Eu fiz café.

Retribuo seu sorriso, tentando não pensar em como sei como são seus mamilos contra minha língua ou o quanto me lamento do fato de ela estar usando sutiã esta manhã.

— Bom dia.

— Você quer que eu faça uma caneca para você?

— Depois.

— Depois?

Atravesso o espaço entre nós rapidamente, pegando-a de surpresa quando minhas mãos descansam em seu queixo, inclinando seu rosto para pressionar minha boca na dela. Ela suspira baixinho, abrindo os lábios para perseguir minha língua, e posso sentir a doçura do açúcar e do creme de seu café ali. Antes de me afastar, pego apenas o suficiente para passar o dia, sem saber quando poderei tocá-la adequadamente de novo.

— Depois — eu esclareço.

— Bem, eu diria que isso desperta melhor do que o café — ela brinca.

— Você conseguiu dormir esta noite?

— Na verdade, não.

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